Back to Search Start Over

Le corps et le génie chez Schopenhauer

Authors :
Sávio, Nilton José Sales
Soria, Ana Carolina Soliva
Source :
Repositório Institucional da UFSCAR, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), instacron:UFSCAR
Publication Year :
2019
Publisher :
Universidade Federal de São Carlos, 2019.

Abstract

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Dans la métaphysique du beau, Schopenhauer rend possible un nouveau regard sur la réalité, par le concept de génie. Si dans les deux premiers livres du Monde, nous avons l'exposition sur la Représentation et la Volonté, dans certaines limites de la connaissance humaine, dans le troisième livre de l'œuvre, le monde commence à se défaire à travers de la pure contemplation. Le corps, qui occupait déjà une place centrale dans l’étude par analogie de la chose en soi, la Volonté, jouera également un rôle de premier plan dans les débats sur le génie. Le génie est la capacité de se libérer pendant une courte période des influences du corps (volonté) et de produire une représentation en dehors du principe de raison suffisante. Cependant, ce processus ne peut se produire par une conformation corporelle diferente du génie, il a un intellect spécial, capable de lui permettre ce genre de représentation. En d'autres termes, le même organisme qui doit faire disparaître ses influences doit également fournir les conditions de son propre refus. Or cela nous met face à une contradiction dans la métaphysique du beau: comment le corps peut-il occuper ce double rôle? En fait, nous observons qu’une anomalie crée une exception, ce qui ne nous conduit pas à un état pathologique mais extraordinaire. L'articulation entre le concept d'absurde, l'antinomie de la connaissance et la jouissance de l'œuvre d'art chez l'être humain commun fournit la clé pour lire la contradiction autour des fondements du génie. Na metafísica do belo, Schopenhauer torna possível um novo olhar sobre a realidade, a partir do conceito de genialidade. Se nos dois primeiros livros do Mundo, temos a exposição sobre a Representação e a Vontade, dentro de determinados limites da cognição humana, no terceiro livro da obra, o mundo começa a ser desvendado por meio da pura contemplação. O corpo, que já ocupava um lugar central no estudo por analogia da coisa em si, a Vontade, também desempenhará papel de destaque nas argumentações sobre o gênio. A genialidade é a capacidade de se libertar, por um pequeno período, das influências corpóreas (a vontade) e produzir a representação fora do princípio de razão suficiente. No entanto, esse processo só pode ocorrer porque o gênio possui uma conformação corpórea diversa, ele tem um intelecto especial, capaz de lhe permitir esse tipo de representação. Em outros termos, o mesmo corpo que deve ter suas influências afastadas, também precisa fornecer as condições de sua própria negação. Ora, isso nos coloca em face de uma contradição na metafísica do belo: como o corpo pode ocupar esse duplo papel? De fato, observamos que uma anormalidade cria uma exceção, que não nos leva a um estado patológico, mas extraordinário. A articulação entre o conceito de absurdo, a antinomia do conhecimento e a fruição da obra de arte no ser humano comum fornecem a chave de leitura para a contradição em torno dos fundamentos da genialidade. 131526/2016-2

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFSCAR, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), instacron:UFSCAR
Accession number :
edsair.od......3056..bd00e637b2268ae69df80d1a8607375c