Inoculation of growth-promoting bacteria in epiphytic orchids in the acclimatization phase

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação com bactérias promotoras de crescimento no desenvolvimento de Phalaenopsis sp. em fase de aclimatização. Mudas de Phalaenopsis sp. em fase de aclimatização foram padronizadas e mantidas em casa de vegetação onde receberam os seguintes tratamentos: T1: Água (testemunha) T2: Bacillus sp., T3: Streptomyces sp. estirpe 102, T4: Adubação química + Bacillus sp., T5: Adubação química + Streptomyces sp. estirpe 102, T6: Adubação química. Foram realizadas três avaliações, aos 2, 4 e 6 meses após a instalação do experimento para análise das variáveis: número de folhas e de raízes, comprimento de raiz, comprimento e largura da maior folha, área foliar, massa seca radicular, e massa fresca de parte aérea, sistema radicular e total. Com os resultados obtidos realizou-se o cálculo do índice de aumento para cada variável através da fórmula proposta por Edignton et al., 1971. Os resultados indicam que na primeira avaliação houve incremento de 10,67% no comprimento de raiz e 146,76% na massa fresca de parte aérea em comparação a testemunha nos tratamentos com Bacillus sp. e Bacillus sp. associado a adubação química respectivamente. Após a segunda avaliação a utilização da adubação química foi superior a testemunha para a maioria das variáveis com exceção do comprimento radicular, massa fresca e seca de raiz. Contudo, sua associação com Streptomyces sp. estirpe 102 resultou em maior número de folhas. Na terceira avaliação observou-se que a combinação da adubação química aos inoculantes foi prejudicial para as variáveis massa seca de raiz e massa fresca total, quando comparada com a adubação química isolada. A adubação associada ao Streptomyces sp. promoveu 128,57% de aumento no número de folhas, enquanto que sua associação com Bacillus sp. aumentou 72,41% e 80,34% na largura e área foliar respectivamente com relação a testemunha. Concluiu-se que a utilização do microrganismo isolado não promoveu nenhum ganho significativo com relação as variáveis analisadas ao longo do experimento, e que após seis meses a adubação química promoveu os melhores resultados na promoção do crescimento das mudas de Phalaenopsis sp. durante a fase de aclimatização. The objective of this study was to evaluate the effect of inoculation with growth promoting bacteria on the development of Phalaenopsis sp. undergoing acclimatization. Seedlings of Phalaenopsis sp. in the acclimatization phase, they were standardized and kept in a greenhouse where they received the following treatments: T1: Water (control) T2: Bacillus sp., T3: Streptomyces sp. strain 102, T4: Chemical fertilization + Bacillus sp., T5: Chemical fertilization + Streptomyces sp. strain 102, T6: Chemical fertilization. Three evaluations were carried out, at 2, 4 and 6 months after the installation of the experiment to analyze the variables: number of leaves and roots, root length, length and width of the largest leaf, leaf area, root dry mass, and fresh mass aerial part, root system and total. With the results obtained, the increase index for each variable was calculated using the formula proposed by Edignton et al., 1971. The results indicate that in the first evaluation there was an increase of 10.67% in the root length and 146.76 % in the fresh weight of shoots compared to the control in treatments with Bacillus sp. and Bacillus sp. associated with chemical fertilization respectively. After the second evaluation, the use of chemical fertilization was superior to the control for most of the variables, with the exception of root length, fresh and dry root mass. However, its association with Streptomyces sp. strain 102 resulted in a greater number of leaves. In the third evaluation, it was observed that the combination of chemical fertilizer with inoculants was harmful for the dry root mass and total fresh mass variables, when compared with the chemical fertilization alone. Fertilization associated with Streptomyces sp. promoted a 128.57% increase in the number of leaves, while its association with Bacillus sp. increased 72.41% and 80.34% in the width and leaf area respectively with respect to the control. It was concluded that the use of the isolated microorganism did not promote any significant gain in relation to the variables analyzed during the experiment, and that after six months the chemical fertilization promoted the best results in promoting the growth of the seedlings of Phalaenopsis sp. during the acclimatization phase.