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Estudo longitudinal da dosagem urinária da Endoglina e da Creatinina como preditores da Preeclâmpsia

Authors :
Lucia Aparecida Campos Costa
Zilma Silveira Nogueira Reis
Andre Luiz Barbosa Roquette
Mário Dias Correia Júnior
Paula Peixoto Campos Lopes
Source :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG
Publication Year :
2015
Publisher :
Universidade Federal de Minas Gerais, 2015.

Abstract

A preeclâmpsia (PE) é uma doença específica da gestação, e uma das principais responsáveis pela mortalidade e morbidade materna e perinatal do mundo. A etiologia é ainda obscura e os mecanismos placentários e vasculares relacionados a esta desordem ainda não estão esclarecidos. Durante as últimas décadas, diversos estudos de rastreamento clínico, biofísico e bioquímico buscam marcadores precoces e eficazes de preeclâmpsia que sejam acessíveis e úteis ainda durante o pré natal. Por isso, buscou-se neste trabalho aferir e analizar as dosagens urinárias de endoglina e da creatinina como preditores da PE, em gestações com fatores de risco. Realizou- se um estudo longitudinal com recrutamento de 87 gestantes, durante sua consulta de pré-natal no ambulatório de pré natal Jenny Faria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. As gestantes selecionadas tiveram uma amostra de urina coletada uma vez antes de 20 semanas e outra após 20 semanas gestacionais. O método utilizado para determinação quantitativa para creatinina foi o cinético-colorimétrico, e as leituras foram obtidas em absorbância com fator de correção. Para a endoglina, a análise quantitativa foi realizada pela técnica de Elisa. Nas análises comparativas e individuais das concentrações urinárias de endoglina entre mulheres com PE e normotensas, dosadas antes e após 20 semanas gestacionais não foram significativas (p>0,05). Avaliou-se a capacidade preditiva das concentrações urinárias de creatinina encontrada nos dois grupos de estudo e constatou-se que a cada mg/dL na concentração de creatinina em amostra de urina obtida antes de 20 semanas gestacionais, a chance de desenvolver PE aumenta 1,5% (p=0,001). Nesse estudo as concentrações urinárias de endoglina em amostra aleatória de gestantes com fatores de risco para PE não se associou à doença no momento do parto, em nenhuma das fases da gestação: antes ou após 20 semanas gestacionais. No entanto, uma maior chance de desenvolver PE foi associada a uma concentração de creatinina urinária em uma amostra aleatória, coletada durante a primeira metade da gravidez. The preeclampsia (PE) is a specific disease of pregnancy and a major cause of maternal and perinatal mortality and morbidity in the world. The etiology is still obscure and placental, and vascular mechanisms related to this disorder remain unclear. During the last decades, several studies of clinical, biophysical and biochemical screening seek early and effective markers of preeclampsia that would be accessible and useful even through the prenatal. The objective of this work was to check and examine the urinary dosages of endoglin and creatinine as predictors of PE in pregnancies with risk factors. This longitudinal study included 87 pregnant women enrolled during their prenatal routine consultation at the Pregnancy Ambulatory Jenny Faria, placed in the Hospital of the Federal University of Minas Gerais. Longitudinal samples of urine were collected, scheduled for before and after 20 weeks of pregnancy. Urinary concentration of creatinine was determinated by the kinetic colorimetric method, and readings were obtained in absorbance with a correction factor. Urinary concentration of endoglin was performed by ELISA technique. The comparative and individual rates of urinary concentration of endoglin was not significant (p> 0.05), both before and after 20 weeks, among women with PE and normotensives. We evaluated the predictive capacity of the urinary concentration of creatinine found in the two study groups. For each 1mg / dL in the concentration of urinary creatinine sample obtained before 20 weeks of pregnancy, the chance of developing PE increases 1.5% (p = 0.001). The urinary concentrations of endoglin, measured before and after 20 weeks of pregnancy in random samples of pregnant women with risk factors for PE, were not associated with disease in delivery. However, a greater chance of developing PE was associated with a urinary creatinine concentration in a random sample, collected during the first half of pregnancy.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG
Accession number :
edsair.od......3056..bab5650902344ac2666cd1eea76698ae