Back to Search Start Over

Fatores de risco para mortalidade de recém nascidos com asfixia perinatal em uma maternidade de risco habitual

Authors :
Resende, Luana Teles de
Vaez, Andréia Centenaro
Source :
Repositório Institucional da UFS, Universidade Federal de Sergipe (UFS), instacron:UFS
Publication Year :
2021
Publisher :
Pós-Graduação em Enfermagem, 2021.

Abstract

Introduction: perinatal asphyxia is one of the main causes of infant mortality in the world, characterized by oxygen deprivation in prenatal, delivery or after birth, which compromises the organic functions of newborns, especially the central nervous system. Thus, understanding the risk factors associated with mortality can guide the planning of public policies aimed at maternal and child health. Objective: to evaluate the risk factors related to mortality in newborns with perinatal asphyxia in a usual risk maternity hospital. Methodology: observational cross-sectional study with a quantitative approach carried out in a usual risk maternity hospital in Aracaju / SE. The research population consists of newborns with perinatal asphyxia admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU), between January to July 2019, and followed up until their final outcome (discharge or death). The data were obtained through interviews with the mother and information contained in the Declaration of Live Birth, in addition to the medical records of the mothers and newborns. The observed variables were grouped into sociodemographic data, maternal history, obstetric data and neonatal information. For quantitative variables, the Mann-Whitney test was applied and, for categorical variables, the Chi-square test and Fisher's exact test. Mortality rate and Odds Ratio (OR) were calculated to assess the risk of death. The research was approved by the Ethics and Research Committee of the Federal University of Sergipe, under opinion number 3,013,700 and met the recommendations of resolution number 466/2012 of the National Health Council. Results: the mortality rate obtained was 3.65 deaths / thousand live births. The risk factors for mortality from perinatal asphyxia were: low Apgar score at the 5th minute (OR 5.2; p = 0.009), hypothermia at birth (OR 3.1; p = 0.029), use of mechanical ventilation in the NICU (OR 3.7; p = 0.047) and the presence of anemia (OR 3.7; p = 0.013). Maternal and obstetric factors were not statistically significant with the death of newborns with perinatal asphyxia. Conclusion: neonatal risk factors reflect a higher mortality of babies with perinatal asphyxia. Therefore, quality care in the prenatal and delivery period can prevent such occurrences, just as care after birth can minimize complications and reduce the mortality of newborns with asphyxia. Introdução: a asfixia perinatal é uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo, caracterizada pela privação de oxigênio no pré-natal, parto ou após o nascimento, que compromete as funções orgânicas dos recém-nascidos, em especial, o sistema nervoso central. Assim, entender os fatores de risco associados à mortalidade pode orientar o planejamento de políticas públicas direcionadas à saúde materno-infantil. Objetivo: avaliar os fatores de risco relacionados à mortalidade em recém-nascidos com asfixia perinatal em uma maternidade de risco habitual. Metodologia: estudo observacional do tipo transversal com abordagem quantitativa realizado em uma maternidade de risco habitual em Aracaju/SE. A população da pesquisa é composta por recém-nascidos com asfixia perinatal admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), entre janeiro a julho de 2019, e acompanhados até o seu desfecho final (alta ou óbito). Os dados foram obtidos através de entrevista com a genitora e informações contidas na Declaração de Nascido Vivo, além dos prontuários das puérperas e neonatos. As variáveis observadas foram agrupadas em dados sociodemográficos, antecedentes maternos, dados obstétricos e informações neonatais. Para as variáveis quantitativas, foi aplicado o teste de Mann-Whitney e, para as variáveis categóricas, o teste Qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Foi calculada a taxa de mortalidade e o Odds Ratio (OR) para avaliação do risco de óbito. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, sob parecer número 3.013.700 e atendeu as recomendações da resolução de número 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: a taxa de mortalidade obtida foi de 3,65 óbitos/mil nascidos vivos. Os fatores de risco para mortalidade por asfixia perinatal foram: baixo índice de Apgar no 5° minuto (OR 5,2; p=0,009), hipotermia ao nascer (OR 3,1; p=0,029), uso da ventilação mecânica na UTIN (OR 3,7; p=0,047) e a presença de anemia (OR 3,7; p=0,013). Os fatores maternos e obstétricos não apresentaram significância estatística com o óbito dos recém-nascidos com asfixia perinatal. Conclusão: fatores de risco neonatais refletem em uma maior mortalidade dos bebês com asfixia perinatal. Portanto, uma assistência de qualidade no período pré-natal e do parto pode prevenir tais ocorrências, assim como os cuidados após o nascimento podem minimizar as complicações e reduzir a mortalidade dos recém-nascidos com asfixia. São Cristóvão/SE

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFS, Universidade Federal de Sergipe (UFS), instacron:UFS
Accession number :
edsair.od......3056..a7a8b47b74581edd9ac7c906ee768d58