Back to Search Start Over

Entre experiencias y diferencias en medios digitales: : formas de usar el # serqueéracismo

Authors :
Baboni, Renata
Source :
Cadernos Pagu; n. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu; No. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu; Núm. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Publication Year :
2021
Publisher :
Universidade Estadual de Campinas, 2021.

Abstract

This study investigated the relationship between modes of use and identification processes related to #seráqueéracismo on Twitter. It examined how social differences were articulated in the discursivities about "experiences of racism", by analyzing contents published on digital media. Semi-structured interviews were conducted with influencers and producers of intensely shared narratives, using the analytical foci of "experiences" and "differences", based on Queer Theory. In these negotiations about differences, the hashtag - a communication mode about itself - was intensely used to both demonstrate the controversial practice of perceiving a specific dominant racist norm, in some narratives, or to generate a discussion about a lack of recognition and inferior treatment of certain "experiences about racisms" reported in other narratives. In this interplay of ambivalences of experiences, normalizations of differences were at times reproduced through demarcations of positions and stereotyping of subjects and subjectivities, and at other times were contested. The reports of "the racism of others" was also very frequent, directly linked to a desire for social and subjective recognition that guide these usage modes (which, in many cases, was denied to black people, who were conferred to victimization and accountability for the existence of the "racist experiences " reported). La investigación investigó la relación entre los modos de uso y los procesos de identificación en torno al # serqueéracismo en Twitter. Para ello, abordó cómo se articulaban las diferencias sociales en el discurso sobre “experiencias de racismo”, a través del análisis de los contenidos publicados en medios digitales y entrevistas semiestructuradas con influencers, productores de narrativas muy compartidas; y utilizó los ejes analíticos "experiencias" y "diferencias", a través de la Teoría Queer. En estas negociaciones sobre diferencias, el hashtag -una forma de comunicarse sobre uno mismo- fue ampliamente utilizado, tanto para demostrar la práctica contradictoria de percibir una determinada norma racista vigente en algunas narrativas, como para generar una discusión sobre la falta de reconocimiento y la inferiorización de ciertas "experiencias sobre el racismo" relatadas en otras narrativas. En este ambivalente juego de vivencias se reprodujeron las normalizaciones sobre las diferencias, mediante demarcaciones de posicionalidades y estereotipos de sujetos y subjetividades, en ocasiones controvertidas. También hubo frecuentes denuncias de "racismo dx outrx", vinculado al deseo de reconocimiento social y subjetivo que rige estos usos (que, en muchos casos, le fue negado a la persona negra, otorgándole victimización y responsabilidad por la existencia de "experiencias sobre el racismo "informó). A pesquisa investigou a relação entre os modos de uso e os processos de identificação em torno da #seráqueéracismo no Twitter. Para isso, abordou como as diferenças sociais foram articuladas nas discursividades sobre “experiências de racismos”, por meio de análise dos conteúdos publicados nas mídias digitais e entrevistas semiestruturadas com xs influenciadorxs, produtorxs de narrativas muito compartilhadas; e utilizou os eixos analíticos "experiências" e "diferenças", por meio da Teoria Queer. Nessas negociações sobre diferenças, a hashtag – modo de comunicação sobre si – foi muito usada, tanto para demonstrar a prática contestatória da percepção de certa norma racista vigente, em algumas narrativas, quanto para gerar uma discussão sobre a falta de reconhecimento e a inferiorização de certas "experiências sobre racismos" relatadas, em outras narrativas. Nesse jogo de ambivalências das experiências, ora foram reproduzidas as normalizações sobre diferenças, por meio de demarcações de posicionalidades e estereotipações de sujeitos e subjetividades, ora foram contestadas. Também foi frequente o relato do "racismo dx outrx", vinculado ao desejo de reconhecimento social e subjetivo que rege esses usos (que, em muitos casos, foi negado à pessoa negra, conferindo-lhe vitimização e responsabilização sobre a existência das "experiências sobre racismos" relatadas).

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
18094449
Database :
OpenAIRE
Journal :
Cadernos Pagu; n. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu; No. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu; Núm. 58 (2020); e205814, Cadernos Pagu, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
Accession number :
edsair.od......3056..a3ca7786ad037353b682aeb362ca9acc