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Nursing practices and professional autonomy in primary health care

Authors :
SILVA, Sâmia Amélia Mendes
OLIVEIRA, Bruno Luciano Carneiro Alves de
NEVES, Ariane Cristina Ferreira Bernardes
CUNHA, Carlos Leonardo Figueiredo
CARÍCIO, Márcia Rique
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), instacron:UFMA
Publication Year :
2022
Publisher :
Universidade Federal do Maranhão, 2022.

Abstract

Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2022-11-10T13:36:27Z No. of bitstreams: 1 SâmiaAméliaMendesSilva.pdf: 44236096 bytes, checksum: f5628972ec79a28b2aa6948cb365df21 (MD5) Made available in DSpace on 2022-11-10T13:36:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SâmiaAméliaMendesSilva.pdf: 44236096 bytes, checksum: f5628972ec79a28b2aa6948cb365df21 (MD5) Previous issue date: 2022-08-12 The Primary Health Care is proposed to promote amplified access and resolution of most prevalent problems in population. In vulnerable regions the nurses could take more functions with autonomy, in the public health programs stablished by the Ministry of Health, besides of contributing for the reduction of mortality in remote areas and with lack of service. Objective: Analyzing the nursing practices and the professional autonomy lived by the nurses that act in the Primary Health Care in a city in baixada maranhense (countryside). It is about a study with qualitative approach that was part of a macro-project of national coverage called “Nursing practices in the Primary Health Care (PHC) context: national study of mixed methods.” It was used as instrument of data collecting the half structured interview, done with 15 nurses that act in Family Health teams in Pinheiro, Maranhão. The thematic analysis and data interpretation were relied on the technique of content analysis of Bardin (2011) and and software NVIVO® version12. It was used as theoretical-methodological referential the process of working in health on Merhy’s perspective. From the 15 participants of the research 93,3% were woman and 6,6% were male, with age varying between 31 and 50 years old, 86,6% were self-declared “pardo” (brown skin) and 13,3% black, the average family income was 7 (seven) thousands reais, regarding to the marital status 40% were single, 33,3% married and 26,6% live in stable union. In relation to the professional profile 66,6% had post graduation latu sensu and 33,3% didn’t have or were studying, none of the nurses interviewed had post graduation stricto sensu, the time average of the acting in PHC was 4 years. Through the analysis of interviews emerged sense nucleus that were described in 4 empirical categories: Positive autonomy, Limited autonomy, Work process in PHC and Nursing practices in PHC and 17 subcategories that were described in 2 scientific paper. The results showed a practice normalized by the public health program of the Ministry of Health, the nurses related their limited autonomy to the work conditions, availability of supplies and absence of nursing protocols. The positive autonomy was related to the theoretical and practical knowledge, team management and Ministry of Health protocols. In the analysis made about the activities and work process of nurses, were highlighted too rigid schedules in punctual actions taking into consideration thematic months and activities determined by the management of the local PHC. The nurses understand the ESF as an environment propitious for the development of the professional autonomy, however, there still are many obstacles that must be overcome so they fully enjoy their autonomy such as factors related to the precariousness of the PHC, absence of material resources and equipments, low remuneration and the subordination to the doctor’s work. Severe structural and cyclical problems cause negative impact in SUS and in the population health. A Atenção Primária à Saúde se propõe a promover acesso ampliado e resolução dos problemas mais prevalentes da população. Em regiões vulneráveis as enfermeiras podem assumir mais funções com autonomia, dentro dos programas de saúde pública estabelecidos pelo Ministério da Saúde, além de contribuir para a redução da morbimortalidade em áreas remotas e com carência de atendimento. Objetivo: Analisar as práticas de enfermagem e a autonomia profissional vivenciada por enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde em uma cidade da baixada maranhense. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que faz parte de um macroprojeto de abrangência nacional intitulado “Práticas de enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS): estudo nacional de métodos mistos. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, realizada com 15 enfermeiras que atuam nas equipes de Saúde de Família de Pinheiro, Maranhão, em 2021. A análise temática e interpretação dados apoiou-se na técnica de análise do conteúdo de Bardin (2011) e software NVIVO® versão12. Utilizou-se como referencial teórico-metodológico o processo de trabalho em saúde na perspectiva de Merhy. Dos 15 participantes da pesquisa 93,3% eram do sexo feminino e 6,6% do sexo masculino, com idade variando de 31 a 50 anos, 86,6% se autodeclaram pardos e 13,3% negros, a renda familiar média foi de 7 (sete) mil reais, em relação ao estado civil 40% eram solteiros, 33,3% casados e 26,6% viviam em união estável. Em relação ao perfil profissional 66,6% possuíam pós-graduação latu sensu e 33,3% não possuíam ou estavam cursando, nenhum dos enfermeiros entrevistados possuíam pós-graduação stricto sensu, a média de tempo de atuação na APS foi de 4 anos. Por meio da análise das entrevistas emergiram núcleos de sentido que foram descritos em quatro categorias empíricas: Autonomia positiva, Autonomia limitada, Processo do trabalho na APS e Práticas de enfermagem na APS e 17 subcategorias que foram descritas em 2 artigos científicos. Os resultados evidenciaram uma prática normatizada pelos programas de saúde pública do Ministério da Saúde, as enfermeiras relacionaram sua autonomia limitada as condições de trabalho, disponibilidade de insumos e ausência de protocolos de enfermagem. Já a autonomia positiva foi atribuída ao conhecimento teórico e prático, gerenciamento da equipe e pelos protocolos do Ministério da Saúde. Nas análises realizadas acerca das atividades e do processo de trabalho das enfermeiras, destacaram-se cronogramas engessados em ações pontuais levando em consideração meses temáticos e atividades determinadas pela gestão da APS local. As enfermeiras percebem a ESF como um ambiente propicio para o desenvolvimento da autonomia profissional. Contudo, elas ainda não desfrutem plenamente da sua autonomia devido aos muitos entraves relacionados a precarização da APS, tais como: ausência de recursos materiais e equipamentos, baixa remuneração e ainda a subordinação ao trabalho médico. Problemas estruturais e conjunturais graves impactam negativamente no SUS e na saúde da população.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), instacron:UFMA
Accession number :
edsair.od......3056..90f687b3aa643272271e42f4be310878