Implantes transmaxilares longos melhoram a qualidade de vida em pacientes com maxilas atróficas

O avanço da odontologia contemporânea está diretamente relacionado ao aprimoramento das técnicas, materiais e tecnologias existentes, sempre no sentido de melhorar a saúde bucal das pessoas, o que pode refletir em uma melhor qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida (QV) de pacientes com maxila atrófica, submetidos à inserção de implantes transmaxilares longos e posterior reabilitação protética. Doze pacientes (n = 12), de ambos os sexos, com média de idade de 55,83 ± 2,78 anos, impossibilitados de receber implantes convencionais imediatos, devido à falta de estrutura óssea, receberam dois implantes transmaxilares longos na posição horizontal, em sentido anteroposterior, um de cada lado, desde o pilar canino até a tuberosidade maxilar. Após seis meses, foi realizada a sequência clínica convencional para a realização de um protocolo do tipo prótese fixa ou overdenture do tipo prótese removível (sistema MK1®). O questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) foi aplicado no préoperatório e seis meses após a instalação da reabilitação com prótese dentária nos implantes. Os resultados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 0,05. Foi possível observar uma melhora na percepção da QV entre os períodos pré e pós-operatório no escore total do OHIP-14 e nos domínios relacionados à limitação funcional (D1), dor física (D2), desconforto psicológico (D3), incapacidade física (D4), incapacidade psicológica (D5), incapacidade social (D6) e desvantagem social (D7) (p