Back to Search
Start Over
Topographic, structural and tomography evaluation of the mental inter foramen adult human jaw
- Source :
- Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
- Publication Year :
- 2015
- Publisher :
- Universidade de São Paulo, 2015.
-
Abstract
- A região da mandíbula compreendida entre os forames mentuais é determinante no contorno facial e considerada pelos cirurgiões como uma região segura, tanto sob o aspecto anatômico, quanto à quantidade óssea remanescente do processo de reab-sorção. Desse modo, é considerada doadora de enxertos ósseos, receptora de implantes e é manipulada nos casos de remodelamento facial através de distrações ósseas e mentoplastias. Apesar da região interforame mentual ter fácil acesso cirúrgico, existem estruturas anatômicas importantes que devem ser avaliadas, sendo que o risco de complicações cirúrgicas neurosensoriais é de: 73% em mentoplastias, 30% em enxertos ósseos realizados em pacientes dentados, 57% em pacientes desdentados e de 10% em instalações de implantes na região. Sob o aspecto vascular, há vasos que penetram na face interna da mandíbula que, uma vez rompidos, causam hemorragias intensas nos espaços sublingual e submandibular, podendo levar à obstrução da via aérea superior e até a morte. Objetivou-se avaliar os detalhes anatômicos da região interforame mentual da mandíbula (RIFM) através de estudo topográfico, estrutural e tomográfico em mandíbulas dentadas (GDen) e desdentadas (GDes). A microscopia eletrônica de varredura evidenciou: um forame lingual (FL) de calibre acentuado no plano sagital mediano, forames acessórios espalhados na face interna da RIFM, o trajeto do canal lingual dentro da compacta óssea lingual, o canal incisivo (CI) e a alça mentual (AM) e, através da criofratura, a disposição difusa de canais ósseos na sínfise. A avaliação histológica constatou a presença do CI, AM, FM e FL na RIFM, inclusive com os constituintes vasculo-nervosos. O CI não apresentou contorno ósseo completo em todas as secções sagitais realizadas e a injeção de Red Mercox evidenciou o CI mais delimitado em GDes. A avaliação tomográfica da RIFM revelou a prevalência de densidade D2 e a presença de Fóvea Sublingual em 86 (44,1%) dos pacientes, com diferença estatisticamente significante entre GDen (2,06±0,66mm) e GDes (1,49±0,28mm) do lado esquerdo. Foi detectada diferença estatística significante entre os gêneros tanto para o lado D (p=0,032) como para o lado E (p=0,007) para a espessura vestibular nas regiões posteriores. A espessura da Cortical óssea Vestibular Anterior (região de sínfise) foi diferente entre GDen F (1,90±0,48 mm) e GDen M (2,60±0,59 mm) e entre GDes F (2,62±0,92 mm). A AM D esteve presente em 107 (54,9%) e em 113 (57,9%) pacientes do lado E, independe do Grupo e do Gênero. O comprimento anterior médio da AM E foi de 1,61 (±0,71) mm. O CI está presente em 86 (44,1%) pacientes e na região de sínfise só foi visualizado em 12 (6%) pacientes, 10 (10%) em GDen e 2 (2,1%) em GDes. Ao menos um Forame Lingual (FL) esteve presente em 134 (68,7%) pacientes. Encontrou-se 10 (7,5%) pacientes que apresentaram forame lingual em iGen, 86 (64,2%) pacientes em sGen e 38 (28,4%) em FLim e FLsm concomitantemente. A comparação entre os FL avaliados em tomografias e em mandíbulas secas através de lupa constatou maior presença de FL em Mandíbulas secas 198 (99%) do que em tomografias 134 (68,7%), independente dos Grupos (p
Details
- Language :
- Portuguese
- Database :
- OpenAIRE
- Journal :
- Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
- Accession number :
- edsair.od......3056..65da9129b9b9aac195a79ca1c305882a