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Avaliação da segurança contra incêndios de sistemas de compartimentação vertical em fachadas cortina

Authors :
Pasqualotto, Fernando Luis
Gil, Augusto Masiero
Tutikian, Bernardo Fonseca
Source :
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), instacron:UNISINOS
Publication Year :
2020
Publisher :
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2020.

Abstract

Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2021-02-12T17:21:29Z No. of bitstreams: 1 Fernando Luis Pasqualotto_.pdf: 2356089 bytes, checksum: efef18548ed55726ae1eeb2438cddccd (MD5) Made available in DSpace on 2021-02-12T17:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Luis Pasqualotto_.pdf: 2356089 bytes, checksum: efef18548ed55726ae1eeb2438cddccd (MD5) Previous issue date: 2020-11-26 Nenhuma A ampla aplicação de fachadas envidraçadas em edifícios verticais traz uma preocupação quando se trata de segurança contra incêndios. Devido à facilidade com que esse sistema perde sua integridade, é gerado um canal facilitador para propagação do fogo, ocasionado a perda de compartimentação dos ambientes. Visando garantir a compartimentação de ambientes em edificações que possuem esse tipo de elemento construtivo, as instruções técnicas brasileiras definem medidas de proteção passiva, como selagem corta fogo, prolongamentos horizontais de lajes de 0,90 m e paredes verticais de 1,20 m utilizando materiais incombustíveis. Em diversos países é de conhecimento que a selagem corta fogo entre pavimentos é uma medida eficaz para evitar a propagação interna vertical do fogo, se tornando uma medida de proteção passiva necessária em fachadas cortina. Entretanto, ainda há discussões em relação a quais são as dimensões eficazes dos prolongamentos horizontais e verticais que visam barrar a propagação externa do fogo. O presente trabalho apresenta uma avaliação sobre o comportamento de diferentes modelos de compartimentação vertical, em fachadas cortina, de acordo com o ensaio ASTM E2307 (ASTM, 2020), por meio de simulação computacional utilizando o software Pyrosim/FDS®. Após calibração do modelo computacional, foram simulados oito modelos de compartimentação, sendo quatro utilizando projeções verticais atrás da fachada cortina e quatro utilizando prolongamentos horizontais da laje entre os pavimentos. Após análise dos resultados, constatou-se que compartimentações baseadas em prolongamentos horizontais apresentaram maior eficácia com menor dimensão quando comparadas com projeções verticais. Um prolongamento horizontal de 0,90 m tem a capacidade de isolar o pavimento superior do inferior. Um prolongamento horizontal de 0,60 m tem uma eficácia superior a uma projeção vertical de 1,20 m. Um prolongamento horizontal de 0,40 m tem uma eficácia próxima a uma projeção vertical de 1,20 m. Portanto, no Brasil, os modelos de compartimentação exigidos através das instruções técnicas não apresentam a mesma eficácia quando comparados entre si. The wide application of glass facades in vertical buildings is a concern when it comes to fire safety. This system loses its integrity easily and facilitates the spread of fire between vertical compartments. In order to guarantee the vertical isolation of adjacent compartments in this type of building, Brazilian standards provides passive protection provisions, such as fireproof sealing, horizontal extensions of 0.90 m and vertical extensions of 1.20 m, using non-combustible elements. In several countries, it is well known that sealing fire between floors is an effective measure to prevent the internal vertical spread of fire which become a necessary passive protection measure in curtain walls. However, there has been limited consensus regarding the dimensions, position, and shape of these horizontal and vertical extensions. This study presents an assessment of the fire behavior of different vertical compartment models with curtain walls according to the ASTM E2307 (ASTM, 2020) test using Pyrosim / FDS® software. After model calibration, eight compartment models were simulated, four using vertical projection and four using horizontal extension. Results showed that compartments with horizontal extensions were more effective with smaller dimensions when compared to vertical projections. A horizontal extension of 0.90 m has the ability to isolate the spread of fire between two adjacent rooms. A horizontal extension of 0.60 m is more effective than a vertical projection of 1.20 m. A horizontal extension of 0.40 m has an efficiency close to a vertical projection of 1.20 m. Therefore, current requirements by Brazilian standards do not present the same effectiveness when compared to each other.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), instacron:UNISINOS
Accession number :
edsair.od......3056..640fa4c0a974a05463a4cadc0ff1c8ae