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Insegurança Alimentar no Brasil após crise, sua evolução de 2004 a 2017-2018 e comparação com a variação da pobreza
- Source :
- Segurança Alimentar e Nutricional; v. 28 (2021): Publicação Contínua; e021014, Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 28 (2021): Publicação Contínua; e021014, Revista Segurança Alimentar e Nutricional, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
- Publication Year :
- 2021
- Publisher :
- Universidade Estadual de Campinas, 2021.
-
Abstract
- The Brazilian Institute of Geography and Statistics collected data for the application of the Brazilian Food Insecurity Scale in supplements of the National Household Sample Survey in 2004, 2009 and 2013. With the disclosure of the data obtained in the new Family Budget Survey (POF 2017-2018), researchers now have a series of four years of data on the subject throughout the Brazilian territory. Food insecurity decreased from 2004-2013, but grew in 2017-2018. Data indicate that severe food insecurity in 2017-2018 is higher than in 2013, but is below the value observed in 2009. However, food insecurity of any degree in 2017-2018 exceeds even the value observed in 2004. Analyzing data by Federation Unit shows the strong association of food insecurity with income distribution and particularly with poverty measures. It turns out, with data from the PNAD, that the level of poverty fell from 2003 to 2014 and, although it rose from 2014 to 2017-2018, in these years it is substantially below the value observed in 2004. It is argued that the great growth of light food insecurity from 2013 to 2017-2018 is largely due to the partially subjective nature of EBIA. In another section of the article, the microdata of the POF 2017-2018 are used to verify, through logit models, what are the main determinants of the probability of food insecurity in a household. The results show that increased income and schooling are basic instruments to reduce food insecurity and that more stable incomes have an additional beneficial effect. Dados para aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foram coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em complementos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em 2004, 2009 e 2013. Com a divulgação dos dados obtidos na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, os pesquisadores passam a dispor de uma série de quatro anos de dados sobre o tema provenientes de amostras representativas do que ocorre em todo o país. A insegurança alimentar diminuiu de 2004-2013, mas cresceu em 2017-2018. Os dados indicam que a insegurança alimentar grave em 2017-2018 é maior que em 2013, mas fica abaixo do valor observado em 2009. Mas a insegurança alimentar de qualquer grau em 2017-2018 supera até mesmo o valor observado em 2004. Analisando dados por Unidade da Federação mostra-se a forte associação da insegurança alimentar com a distribuição da renda e particularmente com medidas de pobreza. Verifica-se, com dados da PNAD, que o nível de pobreza caiu de 2003 a 2014 e, embora tenha subido de 2014 a 2017-2018, nestes anos fica substancialmente abaixo do valor observado em 2004. Argumenta-se, então, que o grande crescimento da insegurança alimentar leve de 2013 a 2017-2018 se deve, em parte, ao caráter parcialmente subjetivo da EBIA. Em outra seção do artigo, os microdados da POF 2017-2018 são utilizados para verificar os principais determinantes da probabilidade de insegurança alimentar nos domicílios. Comprovou-se que o aumento da renda e da escolaridade são instrumentos básicos para reduzir a IA e que rendas estáveis tem efeito benéfico adicional. Dados para aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foram coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em complementos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em 2004, 2009 e 2013. Com a divulgação dos dados obtidos na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, os pesquisadores passam a dispor de uma série de quatro anos de dados sobre o tema provenientes de amostras representativas do que ocorre em todo o país. A insegurança alimentar diminuiu de 2004-2013, mas cresceu em 2017-2018. Os dados indicam que a insegurança alimentar grave em 2017-2018 é maior que em 2013, mas fica abaixo do valor observado em 2009. Mas a insegurança alimentar de qualquer grau em 2017-2018 supera até mesmo o valor observado em 2004. Analisando dados por Unidade da Federação mostra-se a forte associação da insegurança alimentar com a distribuição da renda e particularmente com medidas de pobreza. Verifica-se, com dados da PNAD, que o nível de pobreza caiu de 2003 a 2014 e, embora tenha subido de 2014 a 2017-2018, nestes anos fica substancialmente abaixo do valor observado em 2004. Argumenta-se, então, que o grande crescimento da insegurança alimentar leve de 2013 a 2017-2018 se deve, em parte, ao caráter parcialmente subjetivo da EBIA. Em outra seção do artigo, os microdados da POF 2017-2018 são utilizados para verificar os principais determinantes da probabilidade de insegurança alimentar nos domicílios. Comprovou-se que o aumento da renda e da escolaridade são instrumentos básicos para reduzir a IA e que rendas estáveis tem efeito benéfico adicional.
Details
- Language :
- Portuguese
- ISSN :
- 2316297X
- Database :
- OpenAIRE
- Journal :
- Segurança Alimentar e Nutricional; v. 28 (2021): Publicação Contínua; e021014, Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 28 (2021): Publicação Contínua; e021014, Revista Segurança Alimentar e Nutricional, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), instacron:UNICAMP
- Accession number :
- edsair.od......3056..4c234fea7b8f8ca9cf9e29b820690433