Teacher Collaboration Program in Early Childhood Education: the resource room as a professional development mediator for inclusion

Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T21:43:19Z No. of bitstreams: 1 TEse_Maciel Cristiano da Silva.pdf: 7361946 bytes, checksum: 4979566eaf523cccb72ec6af4e9fbe2c (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T21:43:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TEse_Maciel Cristiano da Silva.pdf: 7361946 bytes, checksum: 4979566eaf523cccb72ec6af4e9fbe2c (MD5) Previous issue date: 2019-02-15 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico The special education services for early childhood education suffered a discontinuity in the political model of school inclusion. Only in 2013, with the compulsory enrollment of children of 4 years, that the resource rooms begin to attend this age group. In order to understand the ways of attendance for school inclusion that are possible in the context of early childhood education, we asked: what changes a proposal of collaborative work between specialist and generalist teacher corroborate the development of inclusive pedagogical practices in Early Childhood Education? With this, we draw reflections on the professional development of teachers and collaborative work as a strategy of continuing education, understanding the importance of the resource center professional in early childhood education institutions and their formative role in educational everyday. Based on this framework, the objective of this study was to plan, execute and evaluate a process of collaboration between resource center teacher and child education teachers to construct pedagogical practices for children with autism. The research was carried out in a Child Development Space in the city of Rio de Janeiro with three teachers, being: two teachers of Infant Education and one teacher of resource room. We used the assumptions of the action research, which was organized in three phases. In the exploratory phase we produced initial data for the research with conversations, interviews and questionnaires. In the mediation phase, together with the resource room teacher, we constructed the Advisory Form for School Inclusion and applied the steps of the collaboration program. The program consisted of the observation of the teaching practice, followed by the dialogue of the resource-room teacher with researcher and, finally, in the conversation between pairs with the teachers. In the evaluation phase we used questionnaires and individual and collective interview, trying to understand the effects of the program from the optics of the research subjects. The data produced were treated differently, according to each instrument. The questionnaires were systematized by categories present in them. The field records were previously organized, then submitted to thematic analysis. The verbal data were transcribed and followed for thematic and / or narrative analysis. The results show that the professional development courses of the resource room teacher have constituted the knowledge that led to the performance in the resource room at a kindergarten and may have contributed to the construction of partnership and practice together with the Teachers of Early Childhood Education . The collaboration program consisted of joint changes that promoted the adaptation to the reality of the field of research. The program of collaborative practices enabled a third space, since the participants acted in favor of a process of joint reflection on the practice, in which the advice sheet for School Inclusion triggered other perceptions about the pedagogical doing, for providing negotiations and reflections on the daily life which involved curricular tensions, space-time organizations and shared work. We realized that the proposal of collaboration allowed both changes in the look and made possible negotiations about the practice. Situation that favored the amplification of feedback and professional orientation on teaching performance Os serviços de educação especial para educação infantil sofreram uma descontinuidade no modelo político de inclusão escolar. Somente em 2013, com a obrigatoriedade de matricula das crianças de 4 anos, que as salas de recursos passam a atender essa faixa etária. Em vista de compreender os caminhos de atendimento para inclusão escolar que são possíveis no contexto da educação infantil, questionamos: que mudanças uma proposta de trabalho colaborativo entre professora especialista e generalista corroboram ao desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas na Educação Infantil? Com isso, traçamos reflexões sobre o desenvolvimento profissional docente e do trabalho colaborativo como estratégia de formação continuada, entendendo a importância do profissional da sala de recursos em instituições de educação infantil e seu papel formativo no cotidiano educacional. Com base neste arcabouço, este estudo teve por objetivo planejar, executar e avaliar um processo de colaboração entre professora de sala de recursos e professoras de educação infantil para construção de práticas pedagógicas destinadas às crianças com autismo. A pesquisa foi realizada em um Espaço de Desenvolvimento Infantil no município do Rio de Janeiro com três professoras, sendo: duas professoras de Educação Infantil e uma professora de sala de recursos. Utilizamos dos pressupostos da pesquisa ação, que foi organizada em três fases. Na fase exploratória produzimos dados iniciais para a pesquisa com conversas, entrevistas e questionários. Na fase de mediação construímos junto com a professora da sala de recursos a Ficha de Consultoria para Inclusão Escolar e aplicamos as etapas do programa de colaboração. O programa consistiu na observação da prática docente, seguido do diálogo da professora de sala de recursos com pesquisador e, por fim, na conversa entre pares com as professoras. Na fase de avaliação utilizamos questionários e entrevista individual e coletiva, procurando entender os efeitos do programa pela ótica dos sujeitos de pesquisa. Os dados produzidos foram tratados de modo variado, conforme cada instrumento. Os questionários foram sistematizados por categorias presentes nos mesmos. Os registros de campo foram organizados previamente, em seguida submetido a análise temática. Os dados verbais foram transcritos e seguiram para análise temática e/ou da narrativa. Os resultados demonstram que os percursos de desenvolvimento profissional da professora de sala de recursos, a constituíram de saberes que conduziram à atuação na sala de recursos em instituição de educação infantil e podem ter contribuído na construção de parceria e prática junto com as Professoras de Educação Infantil. O programa de colaboração se constituiu de mudanças conjuntas que promoveram a adequação à realidade do campo de investigação. O programa de práticas colaborativas viabilizou um terceiro espaço, já que os participantes atuaram reciprocamente favorecendo um processo de reflexão conjunta sobre a prática, onde a ficha de consultoria para Inclusão Escolar desencadeou outras percepções sobre o fazer pedagógico, por propiciar negociações e reflexões sobre o cotidiano que envolvia tensões curriculares, organizações espaço-temporais e trabalho compartilhado. Percebemos que a proposta de colaboração possibilitou tanto a mudanças no olhar como possibilitou negociações sobre a prática realizada. Situação que favoreceu a ampliação de feedback e orientação profissional sobre atuação docente