Avalia??o morfoagron?mica de germoplasma de mel?o do nordeste brasileiro

Submitted by Renata Aline Souza Silva (rassilva@uefs.br) on 2022-09-15T12:41:46Z No. of bitstreams: 1 Tese_Barbara Lais Ramos Barbosa_2021.pdf: 3270051 bytes, checksum: cdc356a34d7a55d1e3f1c103b987e7c7 (MD5) Made available in DSpace on 2022-09-15T12:41:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Barbara Lais Ramos Barbosa_2021.pdf: 3270051 bytes, checksum: cdc356a34d7a55d1e3f1c103b987e7c7 (MD5) Previous issue date: 2021-03-26 Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB Melon (Cucumis melo L.) has the Brazilian Semiarid region as a highlight in national production from improved cultivars that generate uniformity, but are susceptible to various abiotic and biotic stresses, such as yellowing melon caused by the MYaV and CABYV viruses, and that it decreases the production and quality of the fruits. On the other hand, many locations in the Semiarid region cultivate melon in family farming, from traditional populations, where there is a great diversity of germplasm that has been selected for several generations, and which carry genes of importance for genetic improvement, including genes for resistance to various diseases and pests. Samples from these locations were collected and stored in the Active Germplasm Bank (BAG) of Cucurbitaceae for the Northeast of Brazil, requiring in-depth studies for a better understanding of the variability and resistance to various stresses that exist for the crop. Thus, this study aimed to estimate the variability between and within accessions and sub-accessions of melon, in the parental and S1 generations, belonging to this BAG, using morpho-agronomic descriptors, identifying the botanical groups present in this sample, as well as to examining the S1 progenies to biotic stress "amarel?o do meloeiro". From the quantitative and qualitative morpho-agronomic descriptors used in this work, the univariate and multivariate analyzes in sequential generations allowed an in-depth study of the variability between and within the evaluated accessions and sub-accessions, making it possible to identify the botanical groups makuwa subg. nashi-uri, momordica and cantalupensis subg. prescott, however, some sub-accessions have not been identified because they have variations in their morphological characteristics, and are also attributed to the probable existence of allele introgression among different groups. In addition, the study of variability has inferred the existence of genotypes that can be inserted in breeding programs. From the analysis of the "amarel?o do meloeiro", the sub-accessions were not resistant to viruses, however, within these sub-accessions there were resistant progenies that could be used in an improvement melon program. It was also possible to infer that melon yellow disease probably does not interfere in the quality of the fruit, mainly related to the mass characteristics of the fruit and the soluble solids content. O mel?o (Cucumis melo L.) tem o Semi?rido brasileiro como destaque na produ??o nacional a partir de cultivares melhoradas que geram uniformidade, mas s?o suscet?v?is a v?rios estres-ses abi?ticos e bi?ticos, como o amarel?o do meloeiro causado pelos v?rus MYaV e CABYV, e que diminui a produ??o e qualidade dos frutos. Por outro lado, muitas localidades do Semi?-rido cultivam o mel?o na agricultura familiar, a partir das popula??es tradicionais, onde existe uma grande diversidade de germoplasma que foi selecionada durante v?rias gera??es, e que s?o portadores de alelos de import?ncia para o melhoramento gen?tico, incluindo genes de resist?ncia ?s diversas doen?as e pragas. Amostras dessas localidades foram coletadas e arma-zenadas no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Cucurbit?ceas para o Nordeste Brasilei-ro, necessitando de estudos aprofundados para um melhor conhecimento da variabilidade e resist?ncia aos diversos estresses existentes para a cultura. Com isso, este trabalho objetivou estimar a variabilidade existente entre e dentro de acessos e subacessos de mel?o, nas gera-??es parental e S1, pertencentes a este BAG, usando descritores morfoagron?micos, identifi-car os grupos bot?nicos presentes nessa amostra, al?m de examinar a rea??o das prog?nies S1 ao estresse bi?tico ?amarel?o do meloeiro?. A partir dos descritores morfoagron?micos quan-titiativos e qualitativos utilizados neste trabalho, as an?lises univariada e multivariada em ge-ra??es sequenciais permitiu realizar um estudo aprofundado da variabilidade entre e dentro dos acessos e subacessos avaliados, sendo poss?vel identificar os grupos bot?nicos makuwa subg. nashi-uri, momordica e cantalupensis subg. prescott, por?m, alguns subacessos n?o foram identificados por possuir varia??es em suas caracter?sticas morfol?gicas, sendo atribu?-das, tamb?m, pela prov?vel exist?ncia de introgress?o de alelos entre os diferentes grupos bo-t?nicos. Al?m disso, o estudo da variabilidade inferiu a exist?ncia de gen?tipos que poder?o ser inseridos em programas de melhoramento gen?tico. A partir da an?lise do ?amarel?o do meloeiro?, os subacessos n?o se apresentaram resistentes aos v?rus, por?m, dentro desses su-bacessos existiram prog?nies resistentes e que poder?o ser utilizadas em programa de melho-ramento de mel?o. Ainda foi poss?vel inferir que provalemente a doen?a do amarel?o do me-loeiro, para os subacessos estudados, n?o interfira na qualidade do fruto, principalmente rela-cionado ?s caracter?sticas de massa do fruto e teor de s?lidos sol?veis.