Aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes infectados com variantes do SARS-CoV-2: um estudo caso controle

Objective: To compare the clinical outcomes of patients infected with SARS-CoV-2 variants with patients infected with the original strain. Methods: This is a case control study comparing cases of COVID-19 patients infected with SARS-CoV-2 variants of concern identified by genomic sequencing, with a control group of 62 patients randomly selected from a COVID-19 database of patients diagnosed prior to the emergence of these variants. Findings: In the 40 patients infected with variants, the predominant (52.5%) was P.1 variant. The variant group presented more arthralgia (p=0.015), hyporexia (p=0.006), nausea/vomiting (p=0.048), and mental confusion (p=0.029), the last not identified in the control group. There were no significant differences in comorbidities or demographic data between the groups. Severe disease, according to the WHO Clinical Progression Scale, was identified only in those infected with the variants, as well as high-flow oxygen therapy and ICU admission (p=0.05). The two deaths reported in the study were in patients infected with the variants. Conclusions: The worst outcomes were observed in the group infected with SARS-CoV-2 variants, although no significant differences in comorbidities or demographics date were observed between the groups. Objetivo: Comparar los resultados clínicos de los pacientes infectados con variantes del SARS-CoV-2 con los pacientes infectados con la cepa original. Métodos: Se trata de un estudio de casos y controles que comprende casos de pacientes con COVID-19 infectados con variantes de la preocupación por SARS-CoV-2, identificados por secuenciación genómica, con un grupo control de 62 pacientes seleccionados aleatoriamente de una base de datos de pacientes con COVID-19 diagnosticados antes de la aparición de estas variantes de preocupación. Resultados: En los 40 pacientes infectados con las variantes, la forma predominante fue la variante P.1 (52,5%). El grupo infectado con variantes presentó más artralgia (p=0,015), hiporexia (p=0,006), náuseas/vómitos (p=0,048) y confusión mental (p=0,029), no identificándose esta última en el grupo control. No hubo diferencias significativas entre los grupos cuando se compararon las comorbilidades o los datos geográficos. La forma grave de la enfermedad, según la Escala de Progresión de la OMS, se identificó solo en aquellos infectados con formas variantes, así como el uso de oxigenoterapia de alto flujo y el ingreso en la UCI (p = 0,05). Las dos muertes reportadas en el estudio fueron en pacientes infectados con formas variantes del virus. Conclusiones: Los peores resultados se observaron en el grupo infectado con variantes del SARS-CoV-2, aunque no hubo diferencias significativas en las comorbilidades ni en los datos demográficos entre los grupos. Objetivo: Comparar os desfechos clínicos de pacientes infectados com variantes dos SARS-CoV-2 com pacientes infectados com a cepa original. Métodos: Este é um estudo caso controle que compara casos de pacientes com COVID-19 infectados com variantes de preocupação do SARS-CoV-2, identificadas por sequenciamento genômico, com um grupo controle de 62 pacientes selecionados aleatoriamente de um banco de dados de pacientes com COVID-19 diagnosticados previamente ao surgimento dessas variantes de preocupação. Resultados: Nos 40 pacientes infectados com as variantes, a forma predominante foi a variante P.1 (52,5%). O grupo infectado por variantes apresentou mais artralgia (p=0,015), hiporexia (p=0,006), náusea/vômito (p=0,048) e confusão mental (p=0,029), sendo esta última não identificada no grupo controle. Não houve diferenças significativas entre os grupos quando comparados comorbidades ou dados geográficos. Forma grave da doença, de acordo com a Escala de Progressão da OMS, foi identificada somente naqueles infectados com as formas variantes, assim como o uso de oxigenoterapia de alto fluxo e admissão na UTI (p=0,05). As duas mortes reportadas no estudo foram em pacientes infectados com formas variantes do vírus. Conclusões: Os piores desfechos foram observados no grupo infectado com variantes do SARS-CoV-2, apesar de não haver diferenças significativas nas comorbidades ou dados demográficos entre os grupos.