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Monitoramento da corrosão de aços inoxidáveis imersos em fluidos da produção de biodisel

Authors :
Layane Isabelli da Silva
Maria das Merces Reis de Castro
Vanessa de Freitas Cunha Lins
Source :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG
Publication Year :
2015
Publisher :
Universidade Federal de Minas Gerais, 2015.

Abstract

A dependência mundial ao uso de combustíveis de origem fóssil e os danos ambientais causados pela sua queima impulsionam a busca por novas fontes de energia, menos poluentes e renováveis. Uma sugestão energética para diminuir esses efeitos tem ganhado destaque: combustíveis derivados de biomassa. Em meio a este cenário, surge o biodiesel como uma alternativa viável frente ao diesel de petróleo. Acreditando em seu potencial, a Petrobras investiu na criação de usinas de biodiesel, nas quais a corrosão tem papel fundamental na degradação dos materiais utilizados. Com essa perspectiva, o presente trabalho avalia a resistência à corrosão dos aços inoxidáveis austeníticos 304L, 316L, 317L e 904L nos meios de glicerina acidificada e biodiesel reativo, provenientes de uma planta de produção de biodiesel. A metodologia aplicada no estudo abrange a realização de testes de imersão, com aquecimento e agitação constante, a fim de reproduzir as condições do processo na planta, além do uso da técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) para o monitoramento da corrosão ao longo do tempo. A caracterização dos aços foi realizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), microscopia de força atômica (AFM) e espectroscopia dispersiva em energia (EDS). A interpretação dos resultados sugere que a glicerina acidificada é mais corrosiva do que o biodiesel reativo e que os aços inoxidáveis austeníticos 316L e 904L são os mais resistentes à corrosão em ambos os meios. The world's dependence of fossil fuels as well as the environmental damage caused by their burning drive the search for new, renewable and less polluting energy sources. One idea to decrease those effects has gained prominence. In this scenario, biodiesel comes forward as a feasible alternative to petroleum diesel. Believing in the biodiesel potential, Petrobras invested on implementation of biodiesel plants, in which corrosion plays a fundamental role in the used materials degradation. With this perspective, this research evaluates the corrosion resistance of 304L, 316L, 317L and 904L austenitic stainless steels, in acidified glycerin and reactive biodiesel media, from a biodiesel production plant. The corrosion evaluation was carry out by immersion tests with heating and constant stirring, in order to reproduce the plant process conditions, and also by the use of the electrochemical impedance spectroscopy technique (EIS) for monitoring steel corrosion during the immersion test time. The characterization of stainless steels was performed using scanning electron microscopy (SEM), atomic force microscopy (AFM) and energy dispersive spectroscopy (EDS). The results interpretation suggests that acid glycerin is more corrosive than reactive biodiesel and that 316L and 904L austenitic stainless steels are the most resistive to corrosion in both media

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG
Accession number :
edsair.od......3056..0ef08fdfc0d8715a315cb358d5bb2b95