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Perceção do consumidor sobre o conteúdo de sal dos alimentos e das refeições

Authors :
Albuquerque, T.G.
Oliveira, M.B.
Costa, H.S.
Publication Year :
2015
Publisher :
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P., 2015.

Abstract

O sal é um ingrediente, um condimento e um alimento, desempenhando um papel elementar na nossa alimentação. No entanto, o seu uso excessivo está associado a um problema de saúde pública, a Hipertensão Arterial. Em Portugal, a quantidade de sal ingerida é sensivelmente o dobro daquela que é recomendada, tornando-se por isso urgente começar a reduzir, de forma progressiva, a quantidade de sal na alimentação. Pretendeu-se avaliar a perceção do consumidor sobre o conteúdo de sal dos alimentos e das refeições. O questionário era composto por 3 partes: (1) Informação geral; (2) Hábitos alimentares; e (3) Consumo de sal e relação com a saúde. Foram inquiridos 115 indivíduos da população portuguesa com idades compreendidas entre 16 e 83 anos, sendo que 52,2% e 21,7% eram residentes no distrito de Lisboa e Porto, respetivamente. Os indivíduos foram inquiridos relativamente à sua perceção relativa ao conteúdo em sal de alguns alimentos como: bolachas, biscoitos, pastelaria fina, charcutaria, queijos secos, queijo fresco ou requeijão, manteiga ou margarina, pizas, “fast-food”, “snacks” (batatas fritas, pipocas, etc), frutos secos, pão ou tostas, salgados (rissóis, empadas, etc), refeições pré-confecionadas, cereais de pequeno-almoço e molhos ou caldos (maionese, ketchup, etc.). Outra das questões estava relacionada com a perceção sobre o teor de sal das refeições servidas em cafés ou pastelarias, cantinas ou bares, restaurantes, restaurantes de “fast-food”, em casa, e em “self-services”. Mais de 60% dos indivíduos reconhece que queijos secos, charcutaria, pizas, “fast-food”, “snacks”, salgados e refeições pré-confecionadas, pertencem aos alimentos com teor elevado de sal. Por outro lado no que diz respeito ao local da refeição, 88,7% afirma que os restaurantes de “fast-food” são aqueles que comercializam alimentos com maiores teores de sal, seguidos pelos outros restaurantes (41,7%) e “self-services” (34.8%). Estes resultados vêm demonstrar que na generalidade a população inquirida está consciente das principais fontes de sal na alimentação. No entanto, é necessário continuar a inquirir mais indivíduos e definir medidas que tornem possível a redução da quantidade de sal presente nos alimentos disponibilizados à população Portuguesa. Este trabalho foi financiado pelo INSA, I.P. no âmbito do projeto “PTRANSALT - Avaliação de ácidos gordos trans, gordura saturada e sal em alimentos processados: estudo do panorama português (2012DAN828)”. Tânia Gonçalves Albuquerque agradece a Bolsa de Investigação Científica Ricardo Jorge (BRJ/DAN-2012) financiada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Accession number :
edsair.od......2016..1207973cf89d6695fefb2672cd8e035b