Um método holístico para a descrição da qualidade de alimentos: o Índice de Qualidade

O julgamento da qualidade de produtos vegetais provenientes de diferentes tipos de plantio encontra sempre os mesmos problemas: Segundo SCHUPHAN (1961) a qualidade de um alimento é determinada por três características principais: a qualidade externa (por exemplo variedade comercial), o valor de consumo (ou seja manufatura e industrialização) e a qualidade biológica, a qual exprime o balanço dos nutrientes. A soma simples dos efeitos dos nutrientes não é porém suficiente para determinar a qualidade, uma vez que somente uma parcela da planta é levada em consideração, problema este que já foi muito discutido (entre outros: KLETT, 1968; SCHORMÜLLER, 1974). Paralelamente surgem com frequência tendencias conflitantes nas pesquisas, nas quais se objetiva uma definição da qualidade de alimentos. Assim pode ocorrer por exemplo, que através de desequilíbrios fisiológicos de uma planta esta apresente uma quantidade de aminoácidos livres inferior (uma qualidade desejada, pois o teor de aminoácidos esenciais seria teoricamente maior [SCHUPHAN, 1976]), e mesmo assim com uma pocentagem proteica reduzida. Uma conclusão obtida através da análise de um único parâmetro é portanto insuficiente. Além disto as diferenças entre parâmetros de diferentes tipos de plantio não podem ser comparadas simultaneamente, pois as diferenças relativas não seriam levadas em consideração e diferenças irrelavantes poderiam ser supervalorizadas. Uma posssibilidade para a redução desta problemática é a junção do maior número possível de variantes em um „índice de qualidade“.