Modulation of the anatomical and physiological responses of in vitro grown Alcantarea imperialis induced by NAA and residual effects of BAP

During in vitro propagation, cytokinins (CKs) and auxins (AUXs), such as 6-benzylaminopurine (BAP) and 1-naphthaleneacetic acid (NAA), are often used to induce adventitious shoots and roots, respectively. However, it is not clear how CKs affect plants over a long period of in vitro propagation as well as the synergy of direct exposure to AUX with previous CK treatments. The aim was to assess the physiological and anatomical responses of Alcantarea imperialis in function of the interaction of both previous BAP treatments and direct NAA exposure during in vitro propagation. Plants previously grown in vitro were transferred to media containing 0, 5, 10 or 15 μM BAP. After 60 days, the adventitious shoots from each previous BAP treatment were subcultured in media with 0, 2 or 4 μM NAA. Pigment content, anatomical and growth traits were assessed in the plants from each treatment. Both previous BAP treatments and direct NAA exposure altered the anatomy and pigment contents of plants as well as their growth traits. BAP induced negative effects over the long term on physiological status as well as changed the plants’ anatomy. NAA supplementation in the medium can partially reverse the negative effects induced by BAP. The application of 2 μM NAA during in vitro rooting improved the plants’ quality. Resumo Durante a propagação in vitro, citocininas (CKs) e auxinas (AUXs), como a 6-benzilaminopurina (BAP) e o ácido 1-naftalenacético (ANA), são frequentemente utilizadas para induzir brotos e raízes adventícias. No entanto, não está claro como as CKs afetam as plantas ao longo do período de propagação in vitro, bem como a sinergia da exposição direta à AUX com tratamentos prévios com CK. O objetivo foi avaliar as respostas fisiológicas e anatômicas de Alcantarea imperialis em função da interação dos tratamentos prévios com BAP e da exposição direta à ANA durante a propagação in vitro. Plantas previamente cultivadas in vitro foram transferidas para meios contendo 0, 5, 10 ou 15 μM de BAP. Após 60 dias, as brotações adventícias de cada tratamento prévio com BAP foram subcultivadas em meios com ANA 0, 2 ou 4 μM. O conteúdo de pigmentos, as características anatômicas e de crescimento foram avaliados nas plantas de cada tratamento. Os tratamentos anteriores com BAP e a exposição direta a ANA alteraram a anatomia e o conteúdo pigmentos das plantas, bem como o crescimento. O BAP induziu efeitos negativos a longo prazo no status fisiológico, bem como mudou a anatomia das plantas. A suplementação de ANA no meio pode reverter parcialmente os efeitos negativos induzidos pelo BAP. A aplicação de 2 μM de ANA durante o enraizamento in vitro melhorou a qualidade das plantas.