Back to Search Start Over

Rape in J. M. Coetzee’s Fiction: Disgrace, Diary of a bad year and Elizabeth Costello

Authors :
Mariana Chaves Petersen
Source :
Letrônica; Vol. 10 No. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 484-498, Letrônica; v. 10 n. 1 (2017): Sociolinguística & Narrativa Literária no Século XXI: rupturas, tendências e impasses; 484-498, letrônica, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), instacron:PUC_RS
Publication Year :
2017
Publisher :
EDIPUCRS, 2017.

Abstract

Rape is a recurrent motive in J. M. Coetzee’s fiction, it being present in novels such as Disgrace (1999), Diary of a bad year (2007) and Elizabeth Costello (2003). This work’s objective is to analyze each representation of rape in those novels to discuss the views on violence and disgrace presented. I also relate them to Coetzee’s own views such as his vison of what – despite his denial of censorship – might better remain unsaid. In Disgrace, David Lurie sees himself as falling into disgrace after he is charged by the student with whom he had an abrupt affair. Later, his daughter, Lucy, is brutally raped and chooses to keep it as a private affair. She ends up questioning male sexuality as a whole. In Diary of a bad year, Anya believes dishonor to fall over those who raped her, and not over her. However, Señor C disagrees, seeing dishonor as miasma. Finally, in Elizabeth Costello, the protagonist remembers an experience with evil she passed through with a man. She then defends that some things should not be read or written and discusses the risk that writers go through by exploring darker areas of human experience, a view which echoes Coetzee’s own. *O estupro na ficção de J. M. Coetzee: Desonra, Diário de um ano ruim e Elizabeth Costello*O estupro é um tema recorrente na ficção de J. M. Coetzee, estando presente em romances como Desonra (1999), Diário de um ano ruim (2007) e Elizabeth Costello (2004). O objetivo deste trabalho é analisar cada representação de estupro desses romances para discutir as visões de violência e de desgraça apresentadas, relacionando-as às visões do próprio Coetzee, como a do quê – apesar de ele negar a censura – talvez seja melhor não ser dito. Em Desonra, David Lurie se vê caindo em desgraça após ser acusado pela aluna com quem teve um caso abrupto. Mais tarde, sua filha, Lucy, é brutalmente estuprada e prefere manter o incidente como privado. Ela acaba questionando a sexualidade masculina como um todo. Em Diário de um ano ruim, Anya acredita que a desonra recai sobre aqueles que a estupraram, e não sobre ela. Entretanto, Señor C discorda, vendo a desonra como miasma. Finalmente, em Elizabeth Costello, a protagonista relembra uma experiência com o mal pela qual passou com um homem. Ela então defende que algumas coisas não deveriam ser lidas ou escritas e discute o risco pelo qual escritores passam ao explorar áreas mais sombrias da experiência humana, visão que ecoa a de Coetzee.

Details

ISSN :
19844301
Volume :
10
Database :
OpenAIRE
Journal :
Letrônica
Accession number :
edsair.doi.dedup.....f2bd182f1573b959cf00a5f3c76b3ad7
Full Text :
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2017.1