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O pétreo. Notas sobre a teoria do sublime a partir do olhar do 'mais alheio ao homem'
- Source :
- Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germanísticos, Vol 0, Iss 8, Pp 121-150 (2004), Pandaemonium Germanicum; n. 8 (2004); 121-150, Pandaemonium Germanicum, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
- Publication Year :
- 2004
- Publisher :
- Universidade de São Paulo, 2004.
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Abstract
- This paper deals with Kant’s differentiation between artistic beauty and the sublime in nature. In this latter, Kant subsumes everything wild, uncultivated, inanimate and makes it – apparently – available to Aesthetics. As the quintessence of resistence, the “stone” stands for everything that remains the most estranged from the human sphere. In texts of Romantic authors such as Novalis, it can be seen how the “stone” in its turn takes possession of human beings and move them away from human nature. From Romanticism up to contemporary art, the sublime establishes thus a dominion of total alterity, which evades control and keeps consciousness alert to the fact that also in human beings there is an uncontrollable element demanding its rights. O artigo tematiza a diferenciação de Kant entre beleza artística e o sublime na natureza. Neste último, Kant engloba tudo o que é selvagem, não-cultivado, inanimado e o torna – aparentemente – acessível à estética. Quintessência do resistente, o pétreo representa tudo aquilo que permanece de mais estranho à esfera humana. Nos textos de autores românticos como Novalis pode-se observar como esse „pétreo“, por sua vez, se apossa dos homens e os afasta de sua natureza humana. Do Romantismo até a arte da modernidade, o sublime estabelece assim um domínio da total alteridade, que se furta ao controle e mantém a consciência alerta para o fato de que também no homem há um elemento indomável a exigir seu espaço. Der Artikel behandelt Kants Differenzierung von Kunstschönem und Erhabenen der Natur; im Letzteren fasst der Aufklärer all das Wilde, Unkultivierbare, Unbelebte und macht es der Ästhetik – scheinbar –verfügbar. Als Inbegriff des Widerständigen ist das Steinerne das, was der menschlichen Sphäre am fremdesten bleibt. In Texten der Romantiker, etwa bei Novalis, lässt sich beobachten wie dieses Steinerne seinerseits vom Menschen Besitz ergreift und diesen von seiner Menschennatur entfremdet. Von der Romantik bis in die Kunst der Moderne stellt das Erhabene damit einen Bereich des ganz und gar Anderen dar, der sich der Beherrschung entzieht und das Bewusstsein dafür wachhält, dass auch im Menschen ein nicht Beherrschbares sein Recht beansprucht.
Details
- Language :
- German
- ISSN :
- 19828837 and 14141906
- Issue :
- 8
- Database :
- OpenAIRE
- Journal :
- Pandaemonium Germanicum: Revista de Estudos Germanísticos
- Accession number :
- edsair.doi.dedup.....f09df1d72a20433398574851a14543a5