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O lado negro dos clareadores cutâneos

Authors :
Daniela Alves Pereira Antelo
Source :
Surgical & Cosmetic Dermatology, Vol 11, Iss 1, Pp 78-79 (2019)
Publication Year :
2019
Publisher :
GN1 Genesis Network, 2019.

Abstract

Esta carta traz uma reflexão surgida a partir da palestra da professora Fatimata Ly, da University Cheikh Diop de Dakar (África), no último Congresso da Academia Europeia de Dermatologia, em Paris. A professora F. Ly proferiu a palestra Depigmentation: when, where and how. O tom de pele uniforme é um dos critérios de beleza. Esta carta não diz respeito aos pacientes que chegam ao consultório médico e que são cuidadosamente acompanhados e monitorados por dermatologistas criteriosos. Ela quer chamar a atenção para os indivíduos que não chegam aos consultórios, que repetem prescrições de conhecidos ou que mantêm por tempo indefinido uma prescrição realizada por dermatologista numa consulta pontual. Recentemente, participei, de forma anônima, de fóruns de “discussão” na internet de pessoas leigas sobre melasma. A intensidade e a velocidade do compartilhamento em relação àquilo que eles aconselham são expressivas. A criatividade é enorme ao sugerirem usar produtos que podem causar algum dano. Entre os clareadores mais utilizados estão esteroides, hidroquinona, mercúrio e ácidos. Há que se realizar uma campanha de conscientização da população em relação aos perigos de se utilizarem despigmentantes cutâneos sem indicação precisa do médico dermatologista.

Details

ISSN :
19848773
Volume :
11
Database :
OpenAIRE
Journal :
Surgical & Cosmetic Dermatology
Accession number :
edsair.doi.dedup.....ee6e6a8a1f3489addd9e335f1f54f2b4
Full Text :
https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20191111258