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Arterial lactate as a predictor of postoperative complications in head and neck squamous cell carcinoma

Authors :
Mauricio Gomes da Silva Serra
Neyara Dos Santos Oliveira
Suzane Pereira de Souza
Tércio Guimarães Reis
Márcio Campos Oliveira
José de Bessa Júnior
Source :
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Volume: 88 Supplement 1, Pages: 101-97, Published: 13 JAN 2023
Publication Year :
2022
Publisher :
Elsevier BV, 2022.

Abstract

Introduction Surgery is one of the most frequently used options in the treatment of head and neck squamous cell carcinoma. In surgical patients, the use of arterial lactate to assess hypoxemia and severe inflammatory states is well-founded. However, there are few studies on its use in patients with head and neck squamous cell carcinoma. The aim of this study was to investigate whether the serum arterial lactate level on the 1st postoperative day would be a predictor of postoperative complications in head and neck squamous cell carcinoma surgeries. Methods This is a prospective cohort, which evaluated 44 adult patients of both genders, with HNSCC, who underwent surgery associated with monobloc neck dissection as an initial treatment. Patients were divided into two groups, according to the presence or absence of postoperative complications: with complication (Clavien-Dindo II-V) and without complications (Clavien-Dindo 0-I). Student’s t-test and its variants were used to compare continuous data. Pearson’s or Spearman’s test was used to correlate the data and p values 1.7 mmoL/L was identified, with a sensitivity of 65.38% and specificity of 66.67%. Conclusion Arterial lactate measured on the first postoperative day is a good predictor of postoperative complications in patients with head and neck squamous cell carcinoma. Resumo Introdução A cirurgia é uma das opções mais usadas no tratamento do carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço. Nos pacientes cirúrgicos, o uso do lactato arterial para avaliação de hipoxemia e de quadros inflamatórios graves é bem fundamentado. Entretanto, existem poucos estudos sobre o seu uso em pacientes com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço. O objetivo deste estudo foi investigar se o lactato arterial sérico no 1° dia de pós‐operatório seria um preditor de complicações pós‐operatórias nas cirurgias do carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço. Método Trata‐se de uma coorte prospectiva, que avaliou 44 pacientes adultos, de ambos os gêneros, com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço, submetidos a cirurgia associada ao esvaziamento cervical em monobloco como tratamento inicial. Os pacientes foram divididos em dois grupos, segundo a presença ou não de complicações pós‐operatórias: complicados (Clavien‐Dindo II a V) e sem complicações (Clavien‐Dindo 0-I). Na comparação dos dados contínuos, foi usado o teste t de Student e as suas variantes. Na correlação dos dados, usou‐se o teste de Pearson ou Spearman. Valores de p inferiores a 0,05 (p < 0,05) foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Dos pacientes, 59% (n = 26/44) desenvolveram complicações pós‐operatórias. O lactato sérico foi significantemente maior no grupo com complicações em relação aos pacientes sem complicações, respectivamente 2,15 mmoL/L (1,10-3,90) e 1,59 mmoL/L (0,70-3,44); p = 0,03. A acurácia prognóstica do lactato arterial foi de 69% (95% IC 54%-82%; p = 0,03), estimada pela curva ROC. Foi identificado um cut‐off> 1,7 mmoL/L, com sensibilidade de 65,38% e especificidade de 66,67%. Conclusão O lactato arterial do primeiro dia de pós‐operatório é um bom preditor de complicações pós‐operatórias nos pacientes com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço.

Details

ISSN :
18088694
Volume :
88
Database :
OpenAIRE
Journal :
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Accession number :
edsair.doi.dedup.....e052e2c40743ffd071a97e1ea7235d91