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Competência Aquática: um valor acrescentado à Educação Básica

Authors :
da Costa, Aldo Matos
Campaniço, Jorge
Garrido, Nuno Domingos
Silva, António José
Source :
Motricidade, Vol 15, Iss 1, Pp 1-16 (2019), Motricidade; vol. 15 n.º 1 (2019): Motricidade; 1-16, Motricidade; Vol. 15 No. 1 (2019): Motricidade; 1-16, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), instacron:RCAAP
Publication Year :
2019
Publisher :
Desafio Singular, 2019.

Abstract

Saber nadar não é uma aptidão natural (Langerdorfer, 2014). Trata-se inequivocamente de uma competência adquirida que permite ao sujeito realizar atos motores intencionais para se propulsionar através da água. Por essa razão a aplicação do termo “competência aquática” não é inócua, dado que conceptualmente reflete um estado de prontidão, que se revela pela autonomia, confiança e satisfação do sujeito no meio aquático. É, portanto, um pressuposto biocomportamental que serve de base para a posterior aprendizagem de outras habilidades aquáticas mais complexas e especializadas, entre as quais o nado clássico das quatro técnicas se resume apenas a uma parcela. Deste modo, a competência aquática deve ser considerada enquanto sistema dinâmico, complexo e dependente das relações que o sujeito estabelece com o contexto aquático envolvente. Isto terá importantes implicações no domínio da capacidade de percecionar riscos e perigos, na prevenção do afogamento – nadar no mar, no rio, numa piscina ou com roupa atribuem condicionalismos diferentes, e por inerência requerem níveis de proficiência motora aquática distintos. Esta nota deflecte essa necessidade – reconhecer a importância da competência aquática em particular na população infantil Portuguesa. A justificativa inicia-se pelo reconhecimento da importância da experimentação de vivências, ação dos estímulos psico-motores durante a infância, salientando-se a importância da prática da natação, evocando: o seu “valor educativo”, enquanto exercício físico harmonioso, que conduz a benefícios significativos no desenvolvimento social, mental, emocional e motor da criança; o seu “valor no bem-estar e na saúde” pela importância em formar crianças fisicamente ativas, o que atribui uma menor probabilidade de ser tornarem cidadãos sedentários na vida adulta; o seu “valor social”, dado que a massificação da competência aquática constitui-se como uma medida direta para a diminuição do risco de afogamento, em particular junto das crianças, enquanto grupo etário de maior risco.<br />Motricidade, Vol 15 No 1 (2019): Motricidade, Volume 15, n.º 1

Details

Language :
English
ISSN :
21822972 and 1646107X
Volume :
15
Issue :
1
Database :
OpenAIRE
Journal :
Motricidade
Accession number :
edsair.doi.dedup.....dac679941afdbc95f44a0dbc006b0678