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Migraciones internacionales, fronteras y Estados. ¿Cómo interpretar el régimen de frontera desde América del Sur?

Authors :
Angélica Alyites Baiadera
Source :
Desafíos, Vol 31, Iss 1 (2019), Desafíos, Volume: 31, Issue: 1, Pages: 123-156, Published: JUN 2019
Publication Year :
2019
Publisher :
Universidad del Rosario, Bogota, 2019.

Abstract

Resumen En el artículo nos preguntamos cómo interpretar el régimen de frontera desde América del Sur. Para esto, reflexionamos sobre la posible relación entre migraciones inter nacionales, Estados y fronteras en el campo de los estudios migratorios, con el fin de construir categorías analíticamente situadas. Desde una metodología cualitativa, ana lizamos un conjunto de documentos vinculados a esta temática: declaraciones finales e informes técnicos de la Conferencia Suramericana sobre Migraciones (CSM), así como resoluciones del Mercado Común del Sur (Mercosur)y de la Comunidad Andina de Naciones (CAN). Para el análisis de estos documentos, e interpretar el régimen de frontera de la región, construimos tres puntos de apoyo: la externalización asociada al proceso de regionalización de las políticas de control migratorio en Sudamérica; el cruce de un territorio nacional a otro, vinculado a los controles en puntos de frontera; y, por último, las fronteras de permanencia, enlajadas a los mecanismos estatales que estipulan los modos de residir "en destino". Sudamérica se constituye como una subregión del régimen de frontera global, que favorece y estimula, no sin conflictos y tensiones, políticas de control ordenado, integrado y planificado de las migraciones. En "las fronteras", los controles distinguen a los migrantes pertenecientes a un Estado miembro de la CAN, del Mercosur o uno extraregional. De este modo, los sujetos quedan supeditados al estrato político que ocupa el Estado del cual son parte al fijar un modo diferencial para ingresar y permanecer "en destino" según origen nacional. Abstract In this article, I ask how to interpret the border regime of South America. I reflect on the possible relation between international migration, states and borders in the field of migration studies in order to build analytically situated categories. In order to do so, I use a qualitative methodology based on a set of documents such as final declarations and technical reports of the South American Conference on Migration (SACM), and resolutions of the Southern Common Market (Mercosur) and the Andean Community (CAN). In order to interpret the border regime, I construct three categories: (i) the border externalization, associated with the regionalization process of migration control policies in South America, (ii) the crossing from one national territory to another, linked to the control at the border points, and (iii) the borders of permanence, associated with the state mechanisms that stipulate the ways of residence. South America, through its regional organizations, constitutes a sub-region of the global border regime, which favors and stimulates organized, planned and integrated migration control policies. At "the borders", such controls identify migrants belonging to a member state of the CAN, the Mercosur, or an out-of-region migrant. Thereby, the subjects are subordinated under the political stratum of the state to which they belong. The states set a differential mode to enter and stay in a territory according to the national origin of the subjects. Resumo No artigo nos perguntamos como interpretar o regime de fronteira desde a América do Sul. Para isto, refletimos sobre a possível relação entre migrações internacionais, Estados efronteiras no campo dos estudos migratórios, com o fim de construir categorias analiticamente situadas. Desde uma metodologia qualitativa, analisamos um conjunto de documentos vinculados a esta temática: declarações finais e informes técnicos da Conferência Sul-americana sobre Migrações (CSM), como também resoluções do Mer cado Comum do Sul (Mercosur) e da Comunidade Andina de Nações (CAN). Para a análise destes documentos, e interpretar o regime de fronteira da região, construímos três pontos de apoio: a externalização, associado ao processo de regionalização das políticas de controle migratório na América do Sul; o cruze de um território nacional a outro, vinculado aos controles em pontos de fronteira; e,por último, as fronteiras de permanência, enlaçados aos mecanismos estatais que estipulam os modos de residir em destino. A América do Sul, através de seus organismos regionais, se constitui como uma sub-região do regime de fronteira global, o qual favorece e estimula políticas de controle ordenadas, integradas eplanificadas das migrações. Nas "fronteiras", estes controles distinguem aos migrantes pertencentes a um Estado membro da CAN, do Mercosur ou extra regional. Deste modo, os sujeitos ficam supeditados ao estrato político que ocupa o Estado do qual são parte, ao fixar um modo diferencial para ingressar, permanecer ou não a um território segundo a origem nacional.

Details

Language :
English
ISSN :
21455112 and 01244035
Volume :
31
Issue :
1
Database :
OpenAIRE
Journal :
Desafíos
Accession number :
edsair.doi.dedup.....c72de942c2c897bffdca66ef02280dcd