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A PORNOGRAFIA É UM MORTO-VIVO?

Authors :
Jorge Leite
Source :
Revista Crítica Cultural; v. 9, n. 2 (2014); 179-196, Revista Crítica Cultural; v. 9 n. 2 (2014); 179-196, Crítica Cultural, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), instacron:UNISUL
Publication Year :
2014
Publisher :
Revista Crítica Cultural, 2014.

Abstract

Talvez uma das características mais notáveis da produção audiovisual conhecida como pornografia seja sua infinita capacidade de parodiar. De desenhos animados a canções, de obras literárias a produções cinematográficas, o gênero pornográfico parece ter como um de seus principais alimentos os outros tipos de “gêneros”: artísticos e sexuais. Desta forma, aproveitando o sucesso midiático de um dos mais divulgados monstros contemporâneos - o zumbi -, a pornografia também incorpora este curioso ser que representa um morto que continua insistentemente atuando no mundo dos vivos. O objetivo deste trabalho é apresentar uma reflexão sobre filmes pornôs com zumbis, indagando o quanto a própria pornografia pode ser vista como um gênero que vive de devorar outros gêneros (artísticos) e, principalmente, o quanto a produção pornô em seu viés mainstream reproduz papéis de gênero (sexual) tradicionais que historicamente poderiam já estar mortos e enterrados, mas que continuam atuando insistentemente em nosso cotidiano.

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
19806493
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista Crítica Cultural
Accession number :
edsair.doi.dedup.....baf702c9a43cf2bd54694c6ce036ad15