POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE: Uma Visão de Especialistas Sobre Saúde Digital

Introdução: Desde 2004 a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS) que define os princípios e diretrizes que devem orientar as ações de tecnologia da informação e comunicação (TIC) vem sendo articulado, porém tornando-se oficial somente em 2015, sendo reforçada em 2020 pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). No mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou a Estratégia Global de Saúde Digital que no Brasil sofreu atualização sob a ótica da PNIIS criando-se assim o Plano de Transformação Digital que visa a Estratégia de Saúde Digital para o Brasil no período de 2020-2028. Sendo assim, após 18 anos de evolução sobre o tema buscamos entender a concepção de especialistas sobre o tema. Metodologia: Trabalho de revisão bibliográfica utilizando a técnica qualitativa, sendo utilizado manuais e leis extraído de sites governamentais brasileiros como base do estudo e 10 artigos acadêmicos para a discussão sobre o tema. Resultados e Discussões: Foi colocado em evidência o conhecimento de profissionais, a preocupação sobre as informações fidedignas sobre a criação do departamento voltado para a saúde digital do Ministério da Saúde, com um breve panorama da eSaúde no Brasil e as iniciativas do uso da inteligência artificial (IA) na saúde pela Administração Pública brasileira, com o objetivo de investigar e descrever a complexidade emergente das relações em ecossistemas digitais e mostrar sua real complexidade, além de mapear evidências científicas sobre os avanços e desafios das políticas públicas de gestão das tecnologias em saúde nas Américas. ConsideraçõesFinais: Gestão Pública, podendo criar políticas para atender regiões onde a tecnologia é mais escassa e necessita de maior apoio do governo para criar uma universalidade. A segurança desses dados é outra preocupação entre os acadêmicos e especialistas, esperasse que a progressiva inclusão de novas tecnologias na saúde se fundamente na LGPD deixando explícito quem tratará os dados e terá acesso a eles, além de uma infraestrutura sólida com redundância de segurança a fim de não ocorre perdas importantes de dados além de um instrumento confiável de avaliação da maturidade da saúde digital.