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Gender Differences in Acute Ischemic Stroke Treatment

Authors :
Taulaigo, A
Pedro, B
Mariano, M
Paiva Nunes, A
Publication Year :
2021
Publisher :
Medicina Interna, 2021.

Abstract

Introdução: Na abordagem personalizada do acidente vascular cerebral (AVC) é importante definir se existem diferenças de género relativamente às caraterísticas clínicas, tratamento de fase aguda e resultados. Material e Métodos: Estudo longitudinal retrospetivo que incluiu doentes com AVC isquémico admitidos na Unidade Cerebro Vascular, durante 30 meses, tratados com trombectomia com ou sem trombólise prévia, com o objetivo de avaliar diferenças de género. Resultados: De 594 doentes, 50% eram mulheres apresentando, à admissão, idade mediana maior (78 vs 73 anos), maior pontuação na escala modificada de Rankin (mRS) e na National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). Não houve diferenças no tipo de tratamento, no tempo mediano entre o início dos sintomas e tomografia computadorizada (TC), entre o tempo TC-trombólise ou na eficácia da revascularização. A disabilidade expressa pelo valor de mRS e a mortalidade aos 3 meses foram sobreponíveis entre géneros. Mais mulheres sofriam de fibrilhação auricular (FA) (51% vs 35%), no entanto menos mulheres com FA conhecida recebiam terapêutica anticoagulante antes do evento, comparativamente aos homens (38% vs 52%). Discussão: Apesar das mulheres apresentarem idade mais elevada e maior grau de dependência, não existiram diferenças de género na eficácia do tratamento de fase aguda nem nos resultados a médio prazo. Conclusão: No género feminino, a idade não deve constituir uma limitação à realização de terapêutica de fase aguda do AVC.<br />Medicina Interna, Vol. 27 N.º 3 (2020): Julho - Setembro

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Accession number :
edsair.doi.dedup.....7e6f201486075fd14c431bb00760019b
Full Text :
https://doi.org/10.24950/o/34/20/3/2020