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Osteoporose e quedas: problemas não valorizados pela comunidade médica portuguesa

Authors :
Brás da Silva, V
Boaventura Barbosa, S
Rodrigues, J
Amaral Silva, M
Miguéns, AC
Horta, L
Soares Branco, P
Source :
Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 31, n. 2 (2019): Ano 27; 15-23, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), instacron:RCAAP, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos), Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação
Publication Year :
2019
Publisher :
Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, 2019.

Abstract

Objetivos: a prevalência da osteoporose continua a aumentar, aumentando a morbimortalidade associada às fraturas osteoporóticas, na maioria resultantes de queda, sendo a fratura do fémur proximal a de maior impacto socioeconómico. O nosso objetivo foi caracterizar uma amostra da população hospitalar com fratura do fémur proximal quanto a medidas preventivas e terapêuticas da osteoporose e quedas. Material e métodos: realizámos um estudo transversal retrospetivo em mulheres com idade mínima de 65 anos e fratura recente do fémur proximal internadas num serviço de Ortopedia, durante um ano, através de questionário desenvolvido para o efeito e consulta do processo clínico. Resultados: avaliámos 100 doentes, a maioria com fratura decorrente de queda, no domicílio, durante o dia e em piso regular; 76% das doentes tinha antecedentes de queda e 42% história prévia de fratura osteoporótica. Considerando os critérios para instituição terapêutica apenas 5,3% da amostra se encontrava medicada. Estabeleceu-se uma associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de quedas e as fraturas osteoporóticas bem como com a implementação de medidas de prevenção do risco de queda. Conclusões: os resultados corroboram a importância das quedas e das fraturas osteoporóticas na saúde. Tendo por base a literatura, os custos diretos estimados com esta amostra serão de 1,34M€ no primeiro ano pós-fratura. Considerando a taxa mínima de cobertura terapêutica e o potencial de redução de risco fraturário estabelecido, conclui-se que um tratamento adequado poderia reduzir estes valores em, no mínimo, 40-45%.<br />Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, v. 31, n. 2 (2019): Ano 27

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
08729204
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 31, n. 2 (2019): Ano 27; 15-23, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), instacron:RCAAP, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos), Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação
Accession number :
edsair.doi.dedup.....789c564993b6b08f1e6d3edd0697f5f6