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A ingestão de macronutrientes não está associada ao risco cardiovascular avaliado pelo Escore de Cálcio Coronariano, mas a fibra alimentar mostrou uma relação significativamente inversa

Authors :
Natalia de Morais Cunha
Francisca Eugenia Zaina Nagano
Cássia Cristina Paes de Almeida
Tiago Augusto Magalhães
Franciane Silvana Formentini
Thais Regina Mezzomo
Rodrigo Julio Cerci
Emilton Lima Júnior
Source :
Research, Society and Development; Vol. 11 No. 10; e284111032721, Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 10; e284111032721, Research, Society and Development; v. 11 n. 10; e284111032721, Research, Society and Development, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), instacron:UNIFEI
Publication Year :
2022
Publisher :
Research, Society and Development, 2022.

Abstract

Evidence of impact of dietary factors on development of coronary artery calcification remains uncertain. The objective of the study was to evaluate the association between the intake carbohydrates, proteins, total fats, saturated fatty acids (SFA), monounsaturated fatty acids (MUFA), polyunsaturated fatty acids (PUFA), trans fatty acids (TFA) cholesterol and fiber with cardiovascular risk. Cross-sectional analysis from 181 dyslipidemic patients. The Coronary Calcium Score (CCS) was used to measure cardiovascular risk. 24-hour recalls were applied and the Multiple Source Method was used to adjust dietary variability. The mean values of the cardiovascular risk categories were compared by analysis of variance, using ANOVA and Kruskal-Wallis. Tukey's post-test was used for multiple analyzes. Simple and multiple binary logistic regression, was used as a measure of association between nutrient intake and cardiovascular risk. Age, male gender, comorbidities and drug treatment were significantly prevalent in those with CCS>100. The average total energy intake was 1315.6 kcal. Total energy and macronutrient intake were higher among men (p < 0.05). No significant results were found regarding the association between cardiovascular risk and macronutrient intake. Fiber intake was inversely associated with cardiovascular risk, regardless of confusion factors (OR:0.918; 95% CI:0.845-0.999; p=0.047). The resultes that there was no association between nutrientes analyzed to cardiovascular risk assessed by CCS. However, the increase of dietary fiber intake in 1 g/day has been shown to reduce the of future cardiovascular events in 8.2% among individuals in the highest risk category. Therefore, we strongly recommend that fiber intake be encouraged. La evidencia del impacto de los factores dietéticos en el desarrollo de la calcificación de la arteria coronaria sigue sin estar clara. El objetivo del estudio fue evaluar la asociación entre la ingesta de carbohidratos, proteínas, grasas totales, ácidos grasos saturados (AGS), ácidos grasos monoinsaturados (AGM), ácidos grasos poliinsaturados (AGP), ácidos grasos trans (AGT), colesterol y fibras con riesgo cardiovascular. Análisis transversal de 181 pacientes dislipidémicos. Para medir el riesgo cardiovascular se utilizó el puntaje de calcio coronario (PCC). Se aplicaron recordatorios de 24 horas y se utilizó el método de fuentes múltiples para ajustar la variabilidad dietética. Los valores medios de las categorías de riesgo cardiovascular se compararon mediante análisis de varianza, utilizando ANOVA y Kruskal-Wallis. La prueba posterior de Tukey se utilizó para múltiples análisis. Se utilizó regresión logística binaria simple y múltiple como medida de asociación entre la ingesta de nutrientes y el riesgo cardiovascular. La edad, el género masculino, las comorbilidades y el tratamiento farmacológico fueron significativamente prevalentes en aquellos con PCC>100. La ingesta calórica total media fue de 1315,6 kcal. La ingesta total de energía y macronutrientes fue mayor entre los hombres (p < 0,05). No se encontraron resultados significativos en cuanto a la asociación entre el riesgo cardiovascular y la ingesta de macronutrientes. La ingesta de fibra se asoció inversamente con el riesgo cardiovascular, independientemente de los factores de confusión (OR: 0,918; IC 95%: 0,845-0,999; p=0,047). Los resultados indican que no hubo asociación entre los nutrientes analizados y el riesgo cardiovascular evaluado por el PCC. Sin embargo, se ha demostrado que aumentar la ingesta de fibra dietética en 1 g/día reduce la incidencia de futuros eventos cardiovasculares en un 8,2 % entre las personas en la categoría de mayor riesgo. Por lo tanto, recomendamos encarecidamente que se fomente la ingesta de fibra. A evidência do impacto de fatores dietéticos no desenvolvimento de calcificação da artéria coronária permanece incerta. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a ingestão de carboidratos, proteínas, gorduras totais, ácidos graxos saturados (AGS), ácidos graxos monoinsaturados (AGM), ácidos graxos poli-insaturados (AGP), ácidos graxos trans (AGT) colesterol e fibras com risco cardiovascular. Análise transversal de 181 pacientes dislipidêmicos. O Escore de Cálcio Coronariano (ECC) foi usado para medir o risco cardiovascular. Recordatórios de 24 horas foram aplicados e o Método de Fontes Múltiplas foi usado para ajustar a variabilidade da dieta. Os valores médios das categorias de risco cardiovascular foram comparados por análise de variância, utilizando ANOVA e Kruskal-Wallis. O pós-teste de Tukey foi utilizado para análises múltiplas. A regressão logística binária simples e múltipla foi utilizada como medida de associação entre ingestão de nutrientes e risco cardiovascular. Idade, sexo masculino, comorbidades e tratamento medicamentoso foram significativamente prevalentes naqueles com ECC>100. A ingestão energética total média foi de 1315,6 kcal. A ingestão total de energia e macronutrientes foi maior entre os homens (p < 0,05). Não foram encontrados resultados significativos quanto à associação entre risco cardiovascular e ingestão de macronutrientes. A ingestão de fibras foi inversamente associada ao risco cardiovascular, independentemente dos fatores de confusão (OR: 0,918; IC 95%: 0,845-0,999; p=0,047). Os resultados indicam que não houve associação entre os nutrientes analisados ​​com o risco cardiovascular avaliado pelo ECC. No entanto, o aumento da ingestão de fibra alimentar em 1 g/dia demonstrou reduzir a incidência de eventos cardiovasculares futuros em 8,2% entre os indivíduos da categoria de maior risco. Portanto, recomendamos fortemente que a ingestão de fibras seja incentivada.

Details

ISSN :
25253409
Volume :
11
Database :
OpenAIRE
Journal :
Research, Society and Development
Accession number :
edsair.doi.dedup.....697f9439cbe00609c9b0bb250eeea4bf
Full Text :
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32721