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Carcinomatose meníngea em tumores sólidos

Authors :
Ludmilla Thomé Domingos Chinen
Carla Rameri Alexandre Silva de Azevedo
Marcelo Rocha Cruz
Sandro José Martins
Marcos Aurélio Peterlevitz
Daniel Luiz Gimenes
Source :
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Vol 69, Iss 6, Pp 973-980 (2011), Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Volume: 69, Issue: 6, Pages: 973-980, Published: DEC 2011, Arquivos de Neuro-Psiquiatria v.69 n.6 2011, Arquivos de neuro-psiquiatria, Academia Brasileira de Neurologia, instacron:ABNEURO
Publication Year :
2011
Publisher :
Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO), 2011.

Abstract

The involvement of the leptomeninges by metastatic tumors can be observed in solid tumors, in which case it is termed meningeal carcinomatosis (MC), and in lymphoproliferative malignant disease. It is more common in breast and lung cancer, as well as melanoma, with adenocarcinoma being the most frequent histological type. MC is usually a late event, with disseminated and progressive disease already present and, it is characterized by multifocal neurological signs and symptoms. Diagnosis is based on the evaluation of clinical presentation, cerebrospinal fluid and neuroimaging studies. The better systemic disease control is observed with new therapeutic agents, and the development of neuroimaging methods is responsible for the increasing incidence of such metastatic evolution. Intrathecal chemotherapy is generally the treatment of choice, although frequently palliative. Prognosis is guarded, although a higher performance status may indicate a subgroup of patients with a more favorable outcome. O acometimento leptomeníngeo por metástases tumorais pode ocorrer em tumores sólidos, sendo chamado de carcinomatose meníngea (CM), e também em doenças linfoproliferativas. Tumores de mama, pulmão e melanoma são os principais responsáveis pelos casos, e adenocarcinoma é a histologia mais frequentemente encontrada. A CM é um evento tardio na evolução da doença e caracteriza-se por sinais e sintomas neurológicos multifocais. O diagnóstico se faz pela avaliação conjunta do quadro clínico, neuroimagem e estudo do líquido cefalorraquidiano. O maior controle da doença sistêmica obtido com as novas modalidades terapêuticas e a baixa penetração de drogas no sistema nervoso central, aliados ao desenvolvimento nos métodos de neuroimagem observado nas últimas décadas, são fatores que respondem por um aumento na incidência desta apresentação. A quimioterapia intratecal é o tratamento de escolha, porém, frequentemente paliativo. O prognóstico é reservado, sendo que o melhor performance status pode selecionar um subgrupo de pacientes com melhor evolução.

Details

Language :
English
ISSN :
16784227
Volume :
69
Issue :
6
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Accession number :
edsair.doi.dedup.....6947ce702c4dd0d16bcd3b87f161b83b