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Residual gradient in aortic valve surgery

Authors :
José L Feitosa
Alvaro Barde Bezerra
Henrique Murad
Rubens Giambroni Filho
Antônio de Pádua Jazbik
José Augusto de Azevedo
Zildomar Deucher Junior
Eduardo Sérgio Bastos
Mauro Paes Leme de Sá
Source :
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 15, Iss 2, Pp 136-142 (2000), Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Volume: 15, Issue: 2, Pages: 136-142, Published: JUN 2000, Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.15 n.2 2000, Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), instacron:SBCCV
Publication Year :
2000
Publisher :
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, 2000.

Abstract

OBJETIVO: Analisar o gradiente pressórico residual após cirurgia de troca valvar aórtica realizada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo pacientes submetidos a operação de troca valvar aórtica isolada em nosso Serviço, no período compreendido entre janeiro de 1988 e dezembro de 1998. Foram incluídos apenas os pacientes com diagnóstico de estenose aórtica isolada, que receberam prótese de tamanho 23 ou menor e que tenham sido submetidos a estudo ecocardiográfico pré e pós-operatório em nossa Instituição. Atenderam aos critérios 44 pacientes. Predominou o sexo masculino com 63,6% dos casos, a média de idade de 53,9 anos e superfície corpórea média de 1,67 m². A prótese utilizada foi biológica em 25 pacientes e mecânica em 19, sendo 8 de monofolheto e 11 de duplo folheto. Antes da operação, 12 pacientes encontravam-se em classe funcional II, 28 em classe III e 4 em classe IV. E o gradiente era em média 95,8 mmHg. RESULTADOS: Seis meses após a operação, 35 (79,5%) pacientes estavam em classe I e os demais (20,5%) em classe II. A variação de gradiente foi em média 62,9 mmHg, chegando-se ao gradiente final de 32,9 mmHg em média. A variação de gradiente não foi influenciada por sexo, idade, superfície corpórea ou tamanho da prótese. Foi, entretanto, influenciada diretamente pelo gradiente pré-operatório. O gradiente pós-operatório foi em média 24,3 mmHg para próteses de duplo folheto, 33,7 mmHg para biopróteses e 42,3 mmHg para as próteses de monofolheto. CONCLUSÃO: A variação de gradiente foi diretamente proporcional ao gradiente pré-operatório. O melhor resultado em termos de gradiente residual foi das próteses de duplo folheto, seguidas pelas biopróteses e, finalmente, pelas próteses de monofolheto. A utilização de próteses de tamanho menor que o recomendado não determinou a ocorrência de gradientes residuais mais elevados. OBJECTIVES: Evaluate residual pressure gradients after aortic valve replacement surgery in our Institution. MATERIAL AND METHODS: Between January 1988 and December 1998, 44 patients with isolated aortic stenosis underwent surgery and received a valve prosthesis size 23 or smaller. Echocardiographic studies were performed at our Institution before surgery and six months postoperatively. There were 28(63.6%) males, with an average age of 53.9, and an average body surface area of 1.67 m². Preoperative average transvalvar pressure gradient was 95.8 mmHg. Twelve patients were in functional class II, 28 in class III, and 4 in class IV. Bioprostheses were implanted in 25 patients, and mechanic prostheses in the other 19, 11 of which received a bileaflet prostheses. RESULTS: Six months after surgery 35 (79.5%) patients were in functional class I, and 9 (20.5%) in class II. Average gradient variation was 62.9 mmHg. The average residual postoperative gradient was 32.9 mmHg. The gradient reduction was not influenced by sex, age, body surface area, or size of the valve prosthesis. The gradient variation was directly proportional to the preoperative gradient. Regarding type of valve prosthesis, the average residual gradient was 24.3 mmHg for the bileaflet mechanical prosthesis, 33.7 mmHg for the bioprosthesis, and 42.3 mmHg for the single leaflet mechanical prosthesis. CONCLUSION: Gradient variation was directly influenced by the preoperative gradient. The best results regarding residual gradients were achieved with bileaflet mechanical prostheses, followed by bioprostheses and single leaflet mechanical prostheses. Use of a smaller than recommended for body surface area prosthesis, avoiding aortic annulus enlargement procedures, was not related to higher residual gradients in this group of patients.

Details

Language :
English
ISSN :
16789741 and 01027638
Volume :
15
Issue :
2
Database :
OpenAIRE
Journal :
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Accession number :
edsair.doi.dedup.....63846686e3d8e7ad1ccddadb57d0cf2a