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Correlação entre a cistatina C sérica e marcadores de aterosclerose subclínica em pacientes hipertensos

Authors :
José Aldemir Teixeira Nunes
Cacionor Pereira da Cunha Júnior
Pedro Antônio Muniz Ferreira
Natalino Salgado Filho
Francisco das Chagas Monteiro Junior
Joyce Santos Lages
João Henrique Almeida Costa
Ronald Lopes Brito
José Ribamar Oliveira Lima
Valter C. Lima
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade Federal do Maranhão
Source :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.99 n.4 2012, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), instacron:SBC, Repositório Institucional da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), instacron:UNIFESP, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 99, Iss 4, Pp 899-906 (2012), Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 99, Issue: 4, Pages: 899-906, Published: 04 SEP 2012
Publication Year :
2012
Publisher :
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, 2012.

Abstract

FUNDAMENTO: A cistatina C sérica (s-CC), um marcador endógeno da função renal, tem sido proposta também como um marcador de risco cardiovascular. No entanto, ainda não está estabelecido se se trata de um marcador direto de aterosclerose, independentemente da função renal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi correlacionar a s-CC com dois marcadores substitutos de aterosclerose subclínica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 103 pacientes hipertensos ambulatoriais, de meia idade (57,49 ± 11,7 anos), sendo 60 do sexo feminino (58,25%) e a maioria com função renal preservada. A s-CC foi correlacionada com a espessura mediointimal carotídea (EMIc) e a dilatação mediada por fluxo de artéria braquial (DMF), ambas avaliadas por ultrassonografia, bem como com o clearance de creatinina medido e fatores de risco cardiovascular estabelecidos. RESULTADOS: A s-CC não se correlacionou significativamente nem com a EMIc (r = -0,024, p = 0,84) nem com a DMF (r = -0,050 e p = 0,687), e não foi observada também associação significativa com fatores de risco convencionais nem marcadores inflamatórios. Na análise univariada, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido (r = - 0,498, p < 0,001), idade (r = 0,408, p < 0,001), microalbuminúria (r = 0,291, p = 0,014), ácido úrico (r = 0,391, p < 0,001), relação E/e' (r = 0,242, p = 0,049) e escore de Framingham (r = 0,359, p = 0,001). No entanto, após análise de regressão múltipla, apenas a associação com o clearance de creatinina medido permaneceu significativa (r = -0,491, p

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.99 n.4 2012, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), instacron:SBC, Repositório Institucional da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), instacron:UNIFESP, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 99, Iss 4, Pp 899-906 (2012), Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 99, Issue: 4, Pages: 899-906, Published: 04 SEP 2012
Accession number :
edsair.doi.dedup.....5ec3985ad5e7f0166f409311647de52b