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FREGE ON NEGATIVE JUDGEMENT AND ASSERTION*

Authors :
Dirk Greimann
Source :
Kriterion: Revista de Filosofia v.59 n.140 2018, Kriterion, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG, Kriterion: Revista de Filosofia, Volume: 59, Issue: 140, Pages: 409-428, Published: AUG 2018, Kriterion, Vol 59, Iss 140, Pp 409-428 (2018)
Publication Year :
2018
Publisher :
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, 2018.

Abstract

In “Die Verneinung” (1918), Frege discusses two types of negation, a semantic one and a pragmatic one. Semantic negation consists in the application of the logical function denoted by ‘it is false that p’ to a thought, and pragmatic negation in the act of asserting or judging a thought as false. According to the standard interpretation, Frege does not acknowledge pragmatic negation, because it is logically redundant. He therefore rejects the classical dualistic view that both truth and falsity are qualities of judgement and adopts instead the monistic view that to judge is always to recognize a thought as true. My aim in this paper is to show that this interpretation cannot be sustained. Though Frege does not endorse the classical view, he defends a dualistic conception that is characterized by the claim that judging is a binary operation that contains both the act of recognizing a thought as true and the act of rejecting the opposite thought as false. To make this interpretation plausible, Frege’s dualistic remarks on negation in three posthumous writings, which have received little attention so far, are analyzed in detail and their background is reconstructed. It is argued that Frege acknowledges negative judgements to account for the epistemic role of the act of judgement in the acquisition of knowledge. RESUMO Frege discute dois tipos de negação em “Die Verneinung” (1918): uma semântica e uma pragmática. Negação semântica consiste na aplicação da função lógica denotada por ‘é falso que p’ para um pensamento, e negação pragmática no ato de afirmar ou julgar um pensamento como falso. De acordo com a interpretação padrão, Frege não reconhece a negação pragmática, porque ela é logicamente redundante. Assim, ele rejeita a visão dualística clássica de que tanto verdade quanto falsidade são qualidades de julgamento e, em vez disso, adota a visão monística de que julgar é sempre reconhecer um pensamento como verdade. Meu objetivo neste artigo é mostrar que tal interpretação não pode ser sustentada. Apesar de Frege não endossar a visão clássica, ele defende um conceito dualista que é caracterizado pela afirmação de que julgar é uma operação binária que contém tanto o ato de reconhecer um pensamento como verdade, quanto o ato de rejeitar o pensamento oposto como falso. Para tornar essa interpretação plausível, Frege faz observações dualísticas sobre a negação em três escritos póstumos, que têm recebido pouca atenção até o presente, são analisadas em detalhe e seu background é reconstruído. Argumenta-se que Frege reconhece o julgamento negativo para explicar o papel epistêmico do ato de julgar na aquisição de conhecimento.

Details

Language :
English
Database :
OpenAIRE
Journal :
Kriterion: Revista de Filosofia v.59 n.140 2018, Kriterion, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG, Kriterion: Revista de Filosofia, Volume: 59, Issue: 140, Pages: 409-428, Published: AUG 2018, Kriterion, Vol 59, Iss 140, Pp 409-428 (2018)
Accession number :
edsair.doi.dedup.....5c8b0cad59680790a3cfa67d6d52eba2