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Atividade de enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase durante o amadurecimento de tomates do grupo multilocular

Authors :
Adimilson Bosco Chitarra
J. M. Resende
Maria Isabel Fernandes Chitarra
Orivaldo José Saggin Júnior
Wilson Roberto Maluf
Source :
Horticultura Brasileira v.22 n.2 2004, Horticultura Brasileira, Associação Brasileira de Horticultura (ABH), instacron:ABH
Publication Year :
2004
Publisher :
Associação Brasileira de Horticultura, 2004.

Abstract

Mediu-se a atividade das enzimas pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG) em frutos de tomate do grupo multilocular em diferentes estádios de maturação e correlacionou-se com mudanças na textura, pectinas e licopeno. Os tomates foram colhidos no estádio verde-maturo e colocados a amadurecer em recinto com umidade relativa de 85-90% e temperatura ambiente de 20(0)C±2. Durante o armazenamento, foram retiradas amostras nos estádios verde-maturo, "de vez", maduro e vermelho-maduro para determinar a atividade enzimática. As outras características foram analisadas somente quando os frutos atingiram o estádio vermelho-maduro. Dentre os genótipos avaliados, três híbridos, H3: F1 (BPX 308B hv x Stevens), H8: F1 (BPX 308B hv x Piedmont) e H1: F1 (BPX 308B hv x BPX-127H) sobressaíram-se com melhores características para o consumo ao natural, quando comparado às testemunhas, por apresentarem menor atividade das enzimas PME e PG, o que reduziu a despolimerização e solubilização das pectinas resultando em maior textura. As maiores espessuras da polpa e menores números de lóculos também contribuíram para aumentar a textura do fruto melhorando a vida-de-prateleira e a qualidade dos frutos. A baixa atividade da enzima PG não influenciou o desenvolvimento da cor, atributo considerado importante na aceitação do fruto pelo consumidor. O híbrido H1: F1 (BPX 308B hv x BPX- 127H), que contém o gene alc em heterozigose, o qual condiciona maior conservação pós-colheita, foi o terceiro melhor híbrido para consumo, não apresentando efeito detrimental na coloração, sugerindo que o gene alc em heterozigose pode ser uma alternativa viável para o melhoramento genético do tomateiro visando a melhor conservação pós-colheita.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Horticultura Brasileira v.22 n.2 2004, Horticultura Brasileira, Associação Brasileira de Horticultura (ABH), instacron:ABH
Accession number :
edsair.doi.dedup.....55222c4d920b808f424f79694a68435a