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Atenção em diálise peritoneal no domicílio

Atenção em diálise peritoneal no domicílio

Authors :
Ana Cristina Freire Abud
Maria Lucia Zanetti
Marta Maria Coelho Damasceno
Ana Dorcas de Melo Inagaki
Luciana Kusumota
Pedro Fredemir Palha
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
Publication Year :
2015
Publisher :
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA), 2015.

Abstract

Estudo quantitativo, descritivo, transversal, visando avaliação da estrutura, do processo e do resultado em diálise peritoneal domiciliar. Participaram 90 pacientes em diálise peritoneal domiciliar de municípios em Sergipe de novembro de 2011 a julho de 2012. Foi empregado o referencial teórico da Avaliação de Cuidados em Saúde proposta por Donabedian (1980). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e observação sistematizada em domicílios com pacientes e cuidadores e por meio de consulta aos prontuários de saúde. Foram utilizados os programas Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20 e Epi info versão 3.5.1 do Centers for Disease Control and Prevention- CDC e para a análise testes paramétricos e não paramétricos. Em relação ao componente estrutura o espaço predominante para a realização da diálise peritoneal foi o quarto (98,9%). Havia rachaduras nas paredes em 15,5% e infiltrações em 11,1% dos domicílios. A água era tratada em 87,7% das casas e com rede de esgotamento sanitário em 76,6%. Em 76,6% das residências constatou-se a existência de pia para higienização das mãos localizada no quarto. Quanto aos pacientes 41,1% estavam na faixa etária entre 60 a 79 anos, 56,7% do sexo masculino, baixa escolaridade 40,0% e renda per capta menor que um salário mínimo para 64,5%. As comorbidades mais prevalentes foram a hipertensão arterial e o diabetes mellitus. Quanto ao componente processo, faltas as consultas médicas foram de 38,9%. 51,1% pacientes realizavam DPA e 53,3% utilizavam o cateter Tenckhoff cuff duplo. Constatou-se a falta de registro nos prontuários da troca do equipo obedecendo a o prazo de validade para 43,3% dos pacientes. A solução dialítica em 26,7% das casas estava armazenada diretamente sobre o piso. 11,1% dos pacientes não tinham registro do dialisato efluente após o procedimento dialítico. Quanto ao componente resultado constatou-se que 42,1% apresentaram um ou mais episódios de peritonite. Pacientes com dois anos ou mais de tratamento apresentaram maior chance de peritonite (p = 0,01). A mediana de tempo da terapia foi de 23 meses. Houve associação entre ocorrência de peritonite e as variáveis integridade das paredes (p

Details

Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, Universidade de São Paulo (USP), instacron:USP
Accession number :
edsair.doi.dedup.....4e008b30fece788800b4df33aa9a6925
Full Text :
https://doi.org/10.11606/t.83.2013.tde-07012014-162240