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Incretinomiméticos e inibidores da dipeptidil peptidase-4: terapias inovadoras para o tratamento do diabetes tipo 2

Authors :
Jaime A. Davidson
Jorge Luiz Gross
Erika B. Parente
Source :
Repositório Institucional da UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instacron:UFRGS, Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.52 n.6 2008, Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), instacron:SBEM, Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Volume: 52, Issue: 6, Pages: 1039-1049, Published: AUG 2008
Publication Year :
2008
Publisher :
FapUNIFESP (SciELO), 2008.

Abstract

The prevalence of diabetes and impaired glucose tolerance is predicted to dramatically increase over the next two decades. Clinical therapies for type 2 diabetes mellitus (T2DM) have traditionally included lifestyle modification, oral anti-diabetic agents, and ultimately insulin initiation. In this report, we review the clinical trial results of two innovative T2DM treatment therapies that are based on the glucoregulatory effects of incretin hormones. Incretin mimetics are peptide drugs that mimic several of the actions of glucagon-like peptide-1 (GLP-1) and have been shown to lower glycated hemoglobin (A1C) levels in patients with T2DM. Additionally, incretin mimetics lower postprandial and fasting glucose, suppress elevated glucagon release, and are associated with progressive weight reduction. Dipeptidyl peptidase-4 (DPP-4) inhibitors increase endogenous GLP-1 levels by inhibiting the enzymatic degradation of GLP-1. Clinical studies in patients with T2DM have shown that DPP-4 inhibitors reduce elevated A1C, lower postprandial and fasting glucose, suppress glucagon release, and are weight neutral. Collectively, these new drugs, given in combination with other antidiabetic agents, such as metformin, sulfonylureas, and/or thiazolidinediones, can help restore glucose homeostasis in poorly controlled patients with T2DM. É previsto que a prevalência de diabetes e a intolerância à glicose aumente dramaticamente ao longo das próximas duas décadas. As terapias clínicas para diabetes melito tipo 2 (DM2) têm tradicionalmente incluído modificação do estilo de vida, agentes antidiabéticos orais e, por último, o início da insulina. Neste artigo, revisamos os resultados dos estudos clínicos de duas terapias inovadoras no tratamento do DM2 baseadas nos efeitos glicorregulatórios dos hormônios incretina. Os incretinomiméticos são medicamentos peptídeos que mimetizam várias das ações do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e têm demonstrado reduzir níveis de hemoglobina glicada (A1C) em pacientes com DM2. Adicionalmente, incretinomiméticos reduzem as glicemias pós-prandial e de jejum, suprimem a liberação elevada do glucagon, e são associados com redução de peso. Os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (DPP-4) aumentam os níveis de GLP-1 endógeno pela inibição da degradação enzimática do GLP-1. Estudos clínicos em pacientes com DM2 têm demonstrado que inibidores da DPP-4 reduzem A1C elevada, reduzem as glicemias pós-prandial e de jejum, suprimem a liberação elevada do glucagon e são neutros quanto ao peso. Coletivamente, estas novas medicações, administradas em combinação com outros agentes antidiabéticos, como metformina, sulfoniluréias e/ou tiazolidinedionas (TZDs), podem ajudar a recuperar a homeostase glicêmica de pacientes com DM2 não-controlados.

Details

ISSN :
00042730
Volume :
52
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
Accession number :
edsair.doi.dedup.....4a0eeab3843f7cc604e1db9a2e6ced44