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Reducing infection risk in multiple sclerosis and neuromyelitis optica spectrum disorders: a Brazilian reference center's approach

Authors :
Ana Beatriz Ayroza Galvão Ribeiro Gomes
Lucas Bueno Feo
Guilherme Diogo Silva
Caio César Diniz Disserol
Renata Barbosa Paolilo
Amanda Nazareth Lara
Adriana Coracini Tonácio
Maria Fernanda Mendes
Samira Luísa Apóstolos Pereira
Dagoberto Callegaro
Source :
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Volume: 80, Issue: 10, Pages: 1057-1066, Published: 09 JAN 2023
Publication Year :
2023
Publisher :
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, 2023.

Abstract

Background Multiple sclerosis (MS) and neuromyelitis optica spectrum disorders (NMOSD) are the most common autoimmune diseases of the central nervous system (CNS). They present chronic relapsing courses that demand treatment with disease-modifying drugs (DMDs) to prevent inflammatory activity. Disease-modifying drugs lead to immunomodulation or immunosuppression through diverse mechanisms (e.g., shifting lymphocyte and cytokine profile, suppressing specific lymphocyte subpopulations). Thus, patients are more prone to infectious complications and associated worsening of disease. Objective To present feasible strategies for mitigating the infection risk of MS and NMOSD treated patients. Methods Targeted literature review concerning the management of infection risk with an emphasis on vaccination, therapy-specific measures, and particularities of the Brazilian endemic infectious diseases' scenario. Conclusion We propose a vaccination schedule, infectious screening routine, and prophylactic measures based on the current scientific evidence. Awareness of emergent tropical diseases is necessary due to evidence of demyelinating events and possible parainfectious cases of MS and NMOSD. Resumo Antecedentes A esclerose múltipla (EM) e a doença do espectro neuromielite optica (NMOSD) são as doenças autoimunes mais comuns do sistema nervoso central (SNC). Ambas apresentam curso crônico com recaídas (surtos) e exigem tratamento com drogas modificadoras de doenças (DMDs) para a prevenção de atividade inflamatória. As DMDs levam à imunomodulação ou imunossupressão através de diversos mecanismos (por exemplo deslocando e/ou suprimindo subpopulações linfocitárias ou alterando perfil de produção de citocinas). Desta forma, os pacientes com EM ou NMOSD são mais propensos a complicações infecciosas, as quais podem levar ao agravamento de suas doenças de base. Objetivo Apresentar estratégias viáveis para mitigar o risco de infecção de pacientes com EM ou NMOSD sob tratamento. Métodos Revisão bibliográfica focada em manejo de risco de infecção com ênfase em vacinação, medidas específicas de tratamento e particularidades de doenças infecciosas endêmicas do Brasil. Conclusão Propomos um calendário de vacinação, rotina de triagem infecciosa e medidas profiláticas baseadas em evidências científicas atuais. A conscientização das doenças tropicais emergentes é necessária devido a evidências de eventos desmielinizantes e possíveis casos parainfecciosos de EM e NMOSD.

Details

Language :
English
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, Volume: 80, Issue: 10, Pages: 1057-1066, Published: 09 JAN 2023
Accession number :
edsair.doi.dedup.....458971307e61debf315d484faf467e10