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Reoperações valvares: experiência do InCór-FMUSP

Authors :
Pablo Maria Alberto Pomerantzeff
Geraldo Verginelli
Hélio Antônio Fabri
Adib D Jatene
Luís Francisco Cardoso
Noedir Antônio Groppo Stolf
Max Grinberg
Flávio Tarasoutchi
Ychiro Yochitomi
Source :
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.6 n.3 1991, Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), instacron:SBCCV, Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Volume: 6, Issue: 3, Pages: 182-189, Published: DEC 1991
Publication Year :
1991
Publisher :
FapUNIFESP (SciELO), 1991.

Abstract

Neste trabalho comparamos os resultados da mortalidade nas reoperações valvares, a fim de estabelecer a gravidade das reoperações conservadoras e das retrocas, analisando a influência do número de procedimentos nos resultados. Foram estudados 296 pacientes cujas idades variaram de cinco a 72 anos, com média de 34,5 anos. Duzentos e oito pacientes foram submetidos à reoperação mitral, sendo realizada recomissurotomia em 23 (7,8%) pacientes, terceira comissurotomia em dois (0,7%), primeira substituição mitral em 26 (8,8%), segunda troca mitral em 127 (42,9%), terceira troca em um (0,3%). Reoperação em valva aórtica foi realizada em 67 pacientes, sendo primeira troca aórtica por reestenose em cinco (1,7%) pacientes, segunda troca em 28 (16,2%), terceira troca aórtica em 11 (3,7%) e quarta troca em três (1%). Retroca mitro-aórtica foi realizada em 19 (6,4%) pacientes, retroca tricúspide em um (0,3%) e retroca mítrotricuspídea também em um (0,3%) pacientes. A mortalidade na recomissurotomia mitral foi de 0% (0/26); na primeira troca mitral foi de 15,4% (4/26); na segunda troca 15,0% (19/127); na terceira troca 15,4% (4/26); na quarta e quinta trocas (4 casos) mitrais não houve mortalidade. Na primeira troca aórtica a mortalidade foi de 40% (2/5); a segunda substituição aórtica foi de 14,6% (7/48); na terceira não houve mortalidade (0/11) e na quarta a mortalidade foi de 100% (3/3). Na segunda substituição mitro-aórtica a mortalidade foi de 10,5% (2/19). A análise estatística dos dados não demonstrou relação entre a mortalidade e o número de operações previamente realizadas. In this paper we analyse the mortality results in the valve reoperation. We compare the results of the conservative procedures and valve replacement, and relating this results to the number of previous operations. Two hundred and ninety-six patients were included in this paper, aged five to 72 years. Two hundred and eigth patients were submitted to mitral reoperations, 23 (7.8%) mitral recomissurotomy, two (0,7%) third comissurotomy, 26 (8.8%) first mitral valve replacement, 127 (42.9%) second mitral valve replacement, 26 (8.8%) third mitral valve replacement, three (1%) fourth mitral valve replacement. Aortic reoperations were performed in 67 patients, five (1.7%) first aortic replacement, 48 (16.2%) second aortic replacement, 11 (3.7) third aortic replacement and three (1%), fourth. Nineteen (6.4%) patients were submitted to mitro-aortic rereplacement, one (0.3%) to tricuspid rereplacement and one 0.3%) to mitrotricuspid rereplacement. The Hospital mortality was 0% (0/26), in mitral recomissurotomies, 15,4% (4/26) in first mitral replacement and no mortality in fourth and fifth mitral valve replacement. Relating to the aortic patients the Hospital mortality was 40% (2/5) in the first replacement, 14.6% (7/48) in the second replacement, no mortality (0/11) in the third replacement and 100% (3/3) in the fourth replacement. Relating to the mitro-aortic patients the statistical analysis showed no relation between mortality and mumber of previous operation.

Details

ISSN :
01027638
Volume :
6
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
Accession number :
edsair.doi.dedup.....35df2ff34c00b92865c7e1eeb0ada930
Full Text :
https://doi.org/10.1590/s0102-76381991000300007