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Mercury in fish commercialized in Minas Gerais and possible risks associated with its consumption

Authors :
Ághata de França Costa
Nilton de Oliveira Couto e Silva
Flávia Beatriz Custódio
Renata Adriana Labanca
Source :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG, Research, Society and Development, Vol 9, Iss 9 (2020)
Publication Year :
2020
Publisher :
Universidade Federal de Minas Gerais, 2020.

Abstract

O objetivo do trabalho foi analisar o teor de mercúrio em peixes comercializados em Minas Gerais, coletados pelo Programa de Monitoramento de Alimentos da Vigilância Sanitária de Minas Gerais -PROGVISA, e verificar com base nesses valores o risco do consumo de peixes. Foi analisado o teor de mercúrio total em 80 amostras de peixes coletadas de forma aleatória no mercado de Minas Gerais. Asanálises foram feitas por espectrofotometria de absorção atômica após amalgamação em ouro. A partir desses valores foi estimada a ingestão de metilmercúrio em Minas Gerais e esta estimativa foi comparada com parâmetros toxicológicos de referência. Dentre as amostras, 38,8% eram de peixes não predadores e 61,2% eram de peixes predadores. Os resultados indicaram que os teores de mercúrio encontrados na maioria das amostras de peixes de Minas Gerais foram inferiores aos limites máximos permitidos pela legislação brasileira. Somente 8,2% das amostras de peixes predadores apresentaram resultados insatisfatórios (teores >1,0 mg/kg), sendo somente o peixe cação. Em geral, peixes não predadores e peixes usualmente de aquicultura, como tilápia, panga e salmão, apresentaram teores de mercúrio baixos. A ingestão de mercúrio estimada para a população de Minas Gerais foi considerada aceitável, sem risco apreciável à saúde. O consumo de peixes seguindo a recomendação de duas a três porções semanais, desde que não se inclua peixes do topo da cadeia alimentar, parece ser seguro. Os resultados indicam que teores de mercúrio abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira são importantes para garantir ingestões desse contaminante em níveis seguros. The aim of the present study was to analyze the mercury content in fish commercialized in Minas Gerais, collected by the Food Monitoring Program of the Health Surveillance of Minas Gerais - PROGVISA, and to verify, based on these values, the risk of fish consumption. The total mercury content in 80 fish samples randomly collected from the Minas Gerais market was analyzed. The analyses were performed by atomic absorption spectrometry with gold amalgamation. From these values, the intake of methylmercury in Minas Gerais was estimated and it was compared with the toxicological reference parameters. Among the samples, 38.8% were from non-predatory fish and 61.2% were from predatory fish. The results indicated that the mercury levels found in most fish samples from Minas Gerais were below the maximum limits allowed by Brazilian legislation. Only 8.2% of the samples of predatory fish showed unsatisfactory results (contents> 1.0 mg / kg), only shark, in this case. In general, non-predatory fish and usually aquaculture fish, such as Tilapia, Panga and Salmon, had low mercury levels. The estimated mercury intake for the population of Minas Gerais was considered acceptable, without appreciable risk to health. Fish consumption following the recommendation of two to three servings per week, excluding fish at the top of the food chain, appears to be safe. The results indicate that mercury contents below the limits established by the Brazilian legislation are important to guarantee intake of this contaminant at safe levels.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instacron:UFMG, Research, Society and Development, Vol 9, Iss 9 (2020)
Accession number :
edsair.doi.dedup.....179a86dc7569376b5c1b199bbfbf428a