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Treinamento Resistido Após Infarto do Miocárdio em Ratos: Papel na Função Cardíaca e Autonômica

Authors :
Kátia De Angelis
Maria Claudia Irigoyen
Nicolle Martins Carrozzi
Leandro Yanase Rocha
Daniele Jardim Feriani
Cristiano Mostarda
Marcos Elias Vergilino Abssamra
Bruno Rodrigues
Diego Figueroa
Camilla Figueiredo Grans
Source :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 103, Iss 1, Pp 60-68 (2014), Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.103 n.1 2014, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), instacron:SBC, Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Volume: 103, Issue: 1, Pages: 60-68, Published: 09 JUL 2014
Publication Year :
2014
Publisher :
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 2014.

Abstract

Background: Although resistance exercise training is part of cardiovascular rehabilitation programs, little is known about its role on the cardiac and autonomic function after myocardial infarction. Objective: To evaluate the effects of resistance exercise training, started early after myocardial infarction, on cardiac function, hemodynamic profile, and autonomic modulation in rats. Methods: Male Wistar rats were divided into four groups: sedentary control, trained control, sedentary infarcted and trained infarcted rats. Each group with n = 9 rats. The animals underwent maximum load test and echocardiography at the beginning and at the end of the resistance exercise training (in an adapted ladder, 40% to 60% of the maximum load test, 3 months, 5 days/week). At the end, hemodynamic, baroreflex sensitivity and autonomic modulation assessments were made. Results: The maximum load test increased in groups trained control (+32%) and trained infarcted (+46%) in relation to groups sedentary control and sedentary infarcted. Although no change occurred regarding the myocardial infarction size and systolic function, the E/A ratio (-23%), myocardial performance index (-39%) and systolic blood pressure (+6%) improved with resistance exercise training in group trained infarcted. Concomitantly, the training provided additional benefits in the high frequency bands of the pulse interval (+45%), as well as in the low frequency band of systolic blood pressure (-46%) in rats from group trained infarcted in relation to group sedentary infarcted. Conclusion: Resistance exercise training alone may be an important and safe tool in the management of patients after myocardial infarction, considering that it does not lead to significant changes in the ventricular function, reduces the global cardiac stress, and significantly improves the vascular and cardiac autonomic modulation in infarcted rats. Fundamento: Embora o treinamento físico resistido esteja inserido nos programas de reabilitação cardiovascular, pouco se sabe sobre seu papel isolado na função cardíaca e autonômica após o infarto do miocárdio. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico resistido iniciado precocemente após o infarto do miocárdio na função cardíaca, no perfil hemodinâmico e na modulação autonômica de ratos. Métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em Grupos Controle Sedentário, Controle Treinado, Infartado Sedentário e Infartado Treinado. Cada grupo foi composto por 9 ratos. Os animais realizaram o teste de carga máxima e a ecocardiografia ao início e ao final do treinamento físico resistido (em escada adaptada, 40 a 60% do teste de carga máxima, 3 meses, 5 dias/semana). Ao final, foram realizadas avaliações hemodinâmicas, de sensibilidade barorreflexa e da modulação autonômica. Resultados: O teste de carga máxima aumentou nos Grupos Controle Treinado (+32%) e Infartado Treinado (+46%) em relação aos Grupos Controle Sedentário e Infartado Sedentário. Embora a área de infarto do miocárdio e a função sistólica não tenham sido alteradas, a relação E/A (-23%), o índice de desempenho miocárdico (-39%) e a pressão arterial sistólica (+6%) foram melhorados pelo treinamento físico resistido no Grupo Infartado Treinado. Paralelamente, o treinamento induziu os grupos a benefícios adicionais nas bandas de alta frequência do intervalo de pulso (+45%), bem como a banda de baixa frequência da pressão arterial sistólica (-46%) nos ratos do Grupo Infartado Treinado em relação aos do Infartado Sedentário. Conclusão: O treinamento físico resistido dinâmico de intensidade baixa/moderada pode ser uma importante e segura ferramenta no manejo de pacientes após infarto do miocárdio, tendo em vista que não promove mudanças expressivas da função ventricular, reduz o estresse cardíaco global e melhora significativamente a modulação autonômica cardíaca e vascular em ratos infartados.

Details

Language :
English
ISSN :
16784170
Volume :
103
Issue :
1
Database :
OpenAIRE
Journal :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Accession number :
edsair.doi.dedup.....177a0c1da0b04ac910206e425ecdfeca