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PLATINO, estudo de seguimento de nove anos sobre DPOC na cidade de São Paulo: o problema do subdiagnóstico

Authors :
Graciane L Moreira
José Roberto Jardim
Beatriz Martins Manzano
Rogelio Pérez-Padilla
Oliver A. Nascimento
Ana M. B. Menezes
Mariana Rodrigues Gazzotti
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Sao Camilo University Center Department of Physical Therapy
Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias
Federal University of Pelotas School of Medicine Department of Clinical Medicine
Source :
Jornal Brasileiro de Pneumologia, Vol 40, Iss 1, Pp 30-37 (2014), Jornal Brasileiro de Pneumologia v.40 n.1 2014, Jornal Brasileiro de Pneumologia, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), instacron:SBPT, Repositório Institucional da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), instacron:UNIFESP
Publication Year :
2014
Publisher :
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2014.

Abstract

OBJETIVO:Determinar a taxa de subdiagnóstico em novos casos de DPOC em uma amostra de pacientes após nove anos de seguimento do estudo Projeto Latino-Americano de Investigação em Obstrução Pulmonar (PLATINO) e compará-la à taxa de subdiagnóstico obtida na fase inicial do estudo, assim como identificar as características clínicas dos indivíduos subdiagnosticados na fase de seguimento.MÉTODOS:A população desse estudo foi composta por 1.000 residentes na cidade de São Paulo que fizeram parte do estudo PLATINO. Desses, 613 indivíduos participaram da fase de seguimento. Os indivíduos foram avaliados utilizando-se os mesmos instrumentos e equipamentos na fase inicial do estudo. O teste do qui-quadrado ou o teste t para amostras independentes foi utilizado para analisar a taxa de subdiagnóstico e identificar as características dos indivíduos subdiagnosticados durante a fase de seguimento.RESULTADOS:A taxa de subdiagnóstico para novos casos da DPOC após nove anos de acompanhamento foi de 70,0%. A taxa de subdiagnóstico na fase de seguimento foi 17,5% menor que a da fase inicial do estudo. Os indivíduos subdiagnosticados na fase de seguimento apresentavam poucos sintomas respiratórios, função pulmonar mais preservada e menor gravidade da doença do que aqueles previamente diagnosticados com DPOC.CONCLUSÕES:A taxa de subdiagnóstico na fase de seguimento foi menor que a da fase inicial do estudo. Os indivíduos subdiagnosticados na fase de seguimento do estudo PLATINO apresentavam o mesmo perfil clínico daqueles subdiagnosticados na fase inicial. Esses achados reforçam a necessidade da utilização da espirometria para o diagnóstico de DPOC e possibilitar a intervenção precoce. OBJECTIVE:To determine the underdiagnosis rate in new COPD cases at the end of a nine-year follow-up period-in the study designated Projeto Latino-Americano de Investigação em Obstrução Pulmonar (PLATINO, Latin-American Pulmonary Obstruction Investigation Project)-and compare that with the underdiagnosis rate during the initial phase of the study, as well as to identify the clinical features exhibited by the subjects who were not diagnosed until the end of the follow-up phase.METHODS:The study population comprised the 1,000 residents of the city of São Paulo, Brazil, who took part in the PLATINO study. Of those, 613 participated in the follow-up phase, during which the subjects were assessed with the same instruments and equipment employed in the initial phase of the study. We used the chi-square test or the independent sample t-test to analyze the underdiagnosis rate and to identify the characteristics of the subjects who were not diagnosed until the end of the follow-up phase.RESULTS:The underdiagnosis rate for new COPD cases at the end of the nine-year follow-up period was 70.0%. The underdiagnosis rate during the follow-up phase was 17.5% lower than that reported for the initial phase of the study. The subjects who were not diagnosed until the end of the follow-up phase presented with fewer respiratory symptoms, better pulmonary function, and less severe disease than did those previously diagnosed with COPD.CONCLUSIONS:The underdiagnosis rate for new COPD cases was lower in the follow-up phase of the study than in the initial phase. The subjects who were not diagnosed until the end of the follow-up phase of the PLATINO study presented with the same clinical profile as did those who were not diagnosed in the initial phase. These findings underscore the need for spirometry in order to confirm the diagnosis of COPD and provide early intervention. Federal University of São Paulo Sao Camilo University Center Department of Physical Therapy Federal University of São Paulo Department of Pulmonology Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias Federal University of Pelotas School of Medicine Department of Clinical Medicine UNIFESP, Department of Pulmonology SciELO

Details

Language :
English
ISSN :
18063756
Volume :
40
Issue :
1
Database :
OpenAIRE
Journal :
Jornal Brasileiro de Pneumologia
Accession number :
edsair.doi.dedup.....015cfb8c081dad74b0648093aa710937