Perfil de competências para formação em citotecnologia

Em 2018, durante a III Jornada Internacional de Citotecnologia, promovida pela Associação Nacional de Citotecnologia (ANACITO), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) do Ministério da Saúde, reuniram-se profissionais técnicos da saúde dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Angola, República da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Portugal e Brasil, com a presença da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), a Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia (SITEC), o Serviço de Tecnologia da Informação (STI) e a Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA, para discutir a formação de um grupo internacional com intuito de discutir o panorama e a atuação do citotecnologista nos países do bloco dos países da CPLP, visando criar uma rede colaborativa e apoio a educação em saúde, criação de material educativo e a rede de serviços na prevenção e detecção do câncer. Assim, foi pleiteado junto à coordenação nacional da Rede RUTE (Rede Universitária de Telemedicina) a criação de um Grupo de Interesse Especial (SIG) em citotecnologia e, em abril de 2021, foi aprovado o SIG-CT no âmbito do GT Telemedicina da CPLP e o fruto do nosso primeiro ano de trabalho é o “Perfil de Competências para Formação em Citotecnologia”, que aqui será apresentado.
Saúde & Tecnologia, N.º 26 (2022): Maio 2022