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Biossorção do corante índigo carmim por Pennisetum purpureum Schumach. 1827 (Poales: Poaceae) (Capim elefante)

Authors :
Manuella Virginia Salgueiro Gondim
Iranildo José da Cruz Filho
Aline Carla Costa do Nascimento
Valmir Felix de Lima
Olga Martins Marques
Agrinaldo Jacinto do Nascimento Junior
Source :
Journal of Environmental Analysis and Progress. 2:44-49
Publication Year :
2017
Publisher :
Journal of Environmental Analysis and Progress - JEAP, 2017.

Abstract

As indústrias têxteis devem tratar seus efluentes antes do descarte em corpos hídricos. Esse tratamento objetiva majoritariamente a remoção de corantes, cuja interação com o meio ambiente pode causar grandes danos a natureza. A Biossorção tem se mostrado muitas vezes uma técnica econômica e eficaz na remoção de boa parte destes corantes. Deste modo propomos aplicar como biossorvente, o Pennisetum purpureum Schumach., 1827 (Poales: Poaceae) (Capim elefante), para tratar efluentes contendo o corante Índigo Carmim. Os ensaios de remoção do corante foram realizados em batelada nas seguintes condições: variando as temperaturas (30, 40, 60 e 100 ± 2 ºC); agitação constante de 150 rpm; pH 5,5; 0,5 g de biossorvente; e em diferentes concentrações de corante, de 25 a 65 mg·L-1. O mecanismo de biossorção foi bem descrito pelo modelo de Langmuir. A capacidade biossortiva máxima foi de 17,51 mg∙g-1. A investigação termodinâmica indicou que a biossorção é um processo favorável e espontâneo em temperaturas até 60 ºC, acima disso o sistema apresentou uma redução da capacidade biossortiva. Deste modo, a utilização de Pennisetum purpureum Schumach., 1827 (Poales: Poaceae) como biossorvente para a remoção do corante índigo carmim de efluentes têxteis se mostrou uma nova alternativa eficaz e econômica

Details

ISSN :
2525815X
Volume :
2
Database :
OpenAIRE
Journal :
Journal of Environmental Analysis and Progress
Accession number :
edsair.doi...........4f855c9812f6e21ea4872dd35dcdb591