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Associação entre ruptura prematura de membranas entre 24 e 33 + seis semanas e uso de antibióticos profiláticos nos desfechos perinatais adversos

Authors :
Edward Araujo Júnior
Marina Carvalho Paschoini
Thaísa de Souza Lima
Alberto Borges Peixoto
Flávia Mariane Pagani
Carolina Bianchini Borges
Source :
Jornal Brasileiro de Ginecologia.
Publication Year :
2021
Publisher :
Zeppelini Editorial e Comunicação, 2021.

Abstract

Objetivo: Avaliar a associação entre uso profilático de antibióticos e rotura prematura de membranas (RPM) e resultados perinatais adversos. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva de mulheres grávidas com rotura prematura de membranas, que fizeram ou não uso profilático de antibióticos entre 24 e 33 semanas e 6 dias. Para a análise estatística, foram utilizados teste χ2, teste t de Student e regressão logística binária. Resultados: Houve efeito significativo do grupo com RPM em uso profilático de antibióticos sobre a medida do índice de líquido amniótico (ILA) (p=0,007), a medida do maior bolsão vertical (MBV) (p=0,049), o tempo de uso de antibiótico (p≤0,001), a proteína C reativa na internação (p≤0,001), o número de leucócitos na internação (p=0,007) e o tempo de internação em unidade terapia intensiva (UTI) neonatal (p=0,047). Observou-se associação significativa entre o grupo com RPM em uso profilático de antibióticos e o uso de surfactante durante o período neonatal (p=0,04). As pacientes que utilizaram antibióticos profiláticos apresentaram maior prevalência de uso de surfactante (20,0 vs. 8,7%, p=0,04). Conclusão: Não se observou associação entre uso profilático de antibióticos com presença de resultados perinatais adversos em gestantes com RPM entre 24 e 33 semanas e 6 dias.

Details

Database :
OpenAIRE
Journal :
Jornal Brasileiro de Ginecologia
Accession number :
edsair.doi...........39f48b390d0b4540ce14f1ae9ad9ca2a
Full Text :
https://doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-20211311120