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Avaliação de serviços e sistemas de tratamento para o abuso de substâncias psicoativas

Authors :
Rush,Brian
Source :
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Volume: 25, Issue: 3, Pages: 393-411, Published: DEC 2003, Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Vol 25, Iss 3, Pp 393-411 (2003), Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul v.25 n.3 2003, Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (SPRGS), instacron:SPRGS
Publication Year :
2003
Publisher :
Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2003.

Abstract

Scientific research and program evaluation have not played a major role in shaping the development of treatment services and systems in most countries. This has led to disparities in the development, management and monitoring of national treatment systems. In the evaluation of treatment for substance use disorders, the evaluation practitioner will usually be working at one of five levels: single case, treatment activity, treatment service, treatment agency or treatment system. One of the major barriers to undertaking internal program evaluation is the belief that it is a complicated research process best left to those with specific research training. Program managers and staff can plan and initiate an evaluation process for their program if they have access to research expertise when needed for certain parts of the process. There are seven main components of an evaluation process that can be planned and implemented: need assessment; evaluation planning, process evaluation, cost analysis, client satisfaction evaluation, outcome evaluation and economic evaluation. However, evaluation is more than the techniques and technology required to implement these types of activities. It also involves the routine questioning of current practice even if the feedback may be less positive than anticipated. A healthy culture for evaluation is one in which feedback loops are woven into the fabric of the treatment service or system. There are many barriers to evaluation in substance abuse services but these barriers can be overcome with careful planning and commitment to the delivery of evidence-based services. A pesquisa científica e a avaliação de programas não têm merecido um papel de destaque no desenvolvimento de serviços e sistemas de tratamento na maioria dos países. Essa lacuna conduziu à disparidades no desenvolvimento, gerenciamento e monitoramento dos sistemas de tratamento em nível nacional. Na avaliação do tratamento para o uso de substâncias, o clínico avaliador estará, geralmente, trabalhando em um dos seguintes níveis: um caso individual, a atividade de tratamento, o serviço de tratamento, o órgão de tratamento ou o sistema de tratamento. Um dos maiores obstáculos para levar a cabo programas internos de avaliação é a crença de que se trata de um complicado processo de pesquisa, que deve ser deixado àqueles que possuam treinamento específico em pesquisa. Os gerentes de programas e as equipes estão aptos a planejar e iniciar um processo de avaliação para seus programas, bastando que tenham acesso a especialistas em pesquisa quando isso se mostrar necessário em partes específicas do processo. Existem sete componentes principais de um processo de avaliação, que podem ser planejados e implementados: avaliação da necessidade, planejamento da avaliação, avaliação do processo, análise de custo, avaliação da satisfação do cliente, avaliação do resultado e avaliação econômica. Entretanto, a avaliação representa mais do que as técnicas e a tecnologia exigidas para a implementação dessas atividades. Ela também envolve o questionamento rotineiro da prática utilizada, mesmo quando o feedback possa ser menos positivo que o esperado. Uma cultura saudável de avaliação é aquela na qual os laços de feedback estão entremeados no tecido do serviço ou sistema de tratamento. Existem diversos obstáculos à avaliação em serviços para abuso de substâncias, mas eles podem ser superados através de um criterioso planejamento e do comprometimento com a criação de serviços baseados em evidências. La pesquisa científica y la avaluación de programas no han merecido un papel de destaque en el desarrollo de servicios y sistemas de tratamiento en la mayoría de los países. Esta laguna llevó a las disparidades en el desarrollo, gestión y acompañamiento de los sistemas de tratamiento en el ámbito nacional. En la avaluación del tratamiento para el uso de sustancias, el clínico avaluador estará, generalmente, trabajando en uno de los siguientes niveles: un caso individual, la actividad de tratamiento, el servicio de tratamiento, el órgano de tratamiento o el sistema de tratamiento. Uno de los mayores obstáculos para llevar a cabo programas internos de avaluación es la creencia de que se trata de un complicado proceso de pesquisa, que debe ser dejado a aquellos que poseen entrenamiento específico en pesquisa. Los gerentes de programas y los equipos están aptos a planear e iniciar un proceso de avaluación para sus programas, bastando que tengan acceso a especialistas en pesquisa cuando eso se muestre necesario en partes específicas del proceso. Existen siete componentes principales de un proceso de avaluación, que pueden ser planeados e implementados: avaluación de la necesidad, planificación de la avaluación, avaluación del proceso, análisis de costo, avaluación de la satisfacción del cliente, avaluación del resultado y avaluación económica. Sin embargo, la avaluación representa mas que las técnicas y la tecnología exigidas para la implementación de esas actividades. Ella también envuelve el cuestionario rutinero de la práctica utilizada, mismo cuando el feedback pueda ser menos positivo que lo esperado. Una cultura saludable de avaluación es aquella en la cual los lazos de feedback están entrelazados en el tejido del servicio o sistema de tratamiento. Existen diversos obstáculos a la avaluación en servicios para abuso de sustancias, pero ellos pueden ser superados a través de una cuidadosa planificación y del comportamiento con la creación de servicios basados en evidencias.

Details

Language :
English
Database :
OpenAIRE
Journal :
Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Volume: 25, Issue: 3, Pages: 393-411, Published: DEC 2003, Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Vol 25, Iss 3, Pp 393-411 (2003), Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul v.25 n.3 2003, Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (SPRGS), instacron:SPRGS
Accession number :
edsair.dedup.wf.001..b0e21dc9533ff322d24407eeed02a267