Back to Search Start Over

Sinais e sintomas de hipersensibilidades alimentares entre indiví­duos vegetarianos vs. Onívoros

Authors :
Beatriz Dagostin
Maria Luiza dos Santos Guellere
David Bastista Gesuino
Kristian Madeira
Marco Antônio da Silva
Heitor Oliveira Santos
Thais Fernandes Luciano
Source :
Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 14 No. 87 (2020); 540-549, Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 14 Núm. 87 (2020); 540-549, Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 14 N. 87 (2020); 540-549, RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 87 (2020); 540-549, Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 87 (2020); 540-549, Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX), instacron:IBPEFEX, Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, Vol 14, Iss 87, Pp 540-549 (2020)
Publication Year :
2020
Publisher :
IBPEFEX, 2020.

Abstract

Objetivo: Comparar sinais e sintomas clí­nicos relacionados à alimentação entre adultos oní­voros e vegetarianos. Métodos: O presente trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa descritiva, quantitativa e transversal. A população da pesquisa foi composta por dois grupos: oní­voros e vegetarianos. A seleção da amostra foi não probabilí­stica intencional, com um total de 100 indiví­duos. Foi utilizado o questionário de rastreamento metabólico (QRM), Escala de Bristol e questionário de constipação para comparar e relacionar o tipo de dieta com os sinais e sintomas de hipersensibilidades alimentares. Resultados: Quando comparado o QRM entre os grupos, pode-se observar que o percentual de indiví­duos considerados saudáveis foi de 20,9% no grupo vegetarianos e 9,1% no grupo oní­voros. Além disso, 16,4% dos vegetarianos apresentaram baixa hipersensibilidade, enquanto nenhum indiví­duo oní­voro se enquadrou nessa classificação. Outro resultado positivo encontrado a favor do vegetarianismo foi que 66,7% dos oní­voros apresentaram moderada hipersensibilidade e somente 34% dos vegetarianos foram classificados como moderados. Para todas estas comparações, houve significância de p = 0,003 entre os grupos. Por outro lado, não houve diferençaa significativa entre os indiví­duos veganos e oní­voros inerente à Escala de Bristol. Conclusão: Pacientes vegetarianos, em comparação com pacientes oní­voros, apresentaram respostas clí­nicas mais favoráveis em relação a sinais e sintomas de hipersensibilidades alimentares. Contudo, é interessante maior aprofundamento cientí­fico do vegetarianismo no cenário da saúde intestinal, cujos novos ensaios clí­nicos controlados são importantes especialmente na investigação de biomarcadores para complementar os achados. Objective: To compare clinical signs and symptoms related to feeding between omnivorous and vegetarian adults. Methods: The present work was developed based on a descriptive, quantitative and transversal research. The research population was composed of two groups: omnivores and vegetarians. The sample selection was intentional non-probabilistic, with a total of 100 individuals. The Metabolic Tracking Questionnaire (QRM), Bristol Scale and Constipation Questionnaire were used to compare and relate the type of diet with the signs and symptoms of food hypersensitivity. Results: When comparing the QRM between the groups, it can be observed that the percentage of individuals considered healthy was 20.9% in the vegetarian group and 9.1% in the omnivorous group. In addition, 16.4% of vegetarians had low hypersensitivity, while no omnivorous individual fit this classification. Another positive result found in favor of vegetarianism was that 66.7% of omnivores showed moderate hypersensitivity and only 34% of vegetarians were classified as moderate. For all these comparisons, there was a significance of p = 0.003 between the groups. On the other hand, there was no significant difference between vegans and omnivores inherent to the Bristol Scale. Conclusion: Vegetarian patients, compared to omnivorous patients, showed more favorable clinical responses regarding signs and symptoms of food hypersensitivity. However, further scientific investigation of vegetarianism in the intestinal health scenario is interesting, whose new controlled clinical trials are important especially in the investigation of biomarkers to complement the findings. Objetivo: Comparar signos y síntomas clínicos relacionados con la alimentación entre adultos omnívoros y vegetarianos. Métodos: El presente trabajo se desarrolló a partir de una investigación descriptiva, cuantitativa y transversal. La población de investigación estuvo compuesta por dos grupos: omnívoros y vegetarianos. La selección de la muestra fue no probabilística intencional, con un total de 100 individuos. Se utilizaron el Cuestionario de Seguimiento Metabólico (QRM), la Escala de Bristol y el Cuestionario de Constipación para comparar y relacionar el tipo de dieta con los signos y síntomas de hipersensibilidad alimentaria. Resultados: al comparar el QRM entre los grupos, se puede observar que el porcentaje de individuos considerados saludables fue del 20,9 % en el grupo vegetariano y del 9,1 % en el grupo omnívoro. Además, el 16,4% de los vegetarianos presentaban hipersensibilidad baja, mientras que ningún individuo omnívoro encajaba en esta clasificación. Otro resultado positivo encontrado a favor del vegetarianismo fue que el 66,7% de los omnívoros mostró hipersensibilidad moderada y solo el 34% de los vegetarianos se clasificaron como moderados. Para todas estas comparaciones, hubo una significación de p = 0,003 entre los grupos. Por otro lado, no hubo diferencia significativa entre veganos y omnívoros inherente a la Escala de Bristol. Conclusión: Los pacientes vegetarianos, en comparación con los pacientes omnívoros, mostraron respuestas clínicas más favorables en cuanto a signos y síntomas de hipersensibilidad alimentaria. Sin embargo, es interesante seguir investigando científicamente el vegetarianismo en el escenario de la salud intestinal, cuyos nuevos ensayos clínicos controlados son importantes especialmente en la investigación de biomarcadores para complementar los hallazgos. Objetivo: Comparar sinais e sintomas clí­nicos relacionados à alimentação entre adultos oní­voros e vegetarianos. Métodos: O presente trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa descritiva, quantitativa e transversal. A população da pesquisa foi composta por dois grupos: oní­voros e vegetarianos. A seleção da amostra foi não probabilí­stica intencional, com um total de 100 indiví­duos. Foi utilizado o questionário de rastreamento metabólico (QRM), Escala de Bristol e questionário de constipação para comparar e relacionar o tipo de dieta com os sinais e sintomas de hipersensibilidades alimentares. Resultados: Quando comparado o QRM entre os grupos, pode-se observar que o percentual de indiví­duos considerados saudáveis foi de 20,9% no grupo vegetarianos e 9,1% no grupo oní­voros. Além disso, 16,4% dos vegetarianos apresentaram baixa hipersensibilidade, enquanto nenhum indiví­duo oní­voro se enquadrou nessa classificação. Outro resultado positivo encontrado a favor do vegetarianismo foi que 66,7% dos oní­voros apresentaram moderada hipersensibilidade e somente 34% dos vegetarianos foram classificados como moderados. Para todas estas comparações, houve significância de p = 0,003 entre os grupos. Por outro lado, não houve diferençaa significativa entre os indiví­duos veganos e oní­voros inerente à Escala de Bristol. Conclusão: Pacientes vegetarianos, em comparação com pacientes oní­voros, apresentaram respostas clí­nicas mais favoráveis em relação a sinais e sintomas de hipersensibilidades alimentares. Contudo, é interessante maior aprofundamento cientí­fico do vegetarianismo no cenário da saúde intestinal, cujos novos ensaios clí­nicos controlados são importantes especialmente na investigação de biomarcadores para complementar os achados. Obiettivo: confrontare i segni ei sintomi clinici relativi all'alimentazione tra adulti onnivori e vegetariani. Metodi: Il presente lavoro è stato sviluppato sulla base di una ricerca descrittiva, quantitativa e trasversale. La popolazione di ricerca era composta da due gruppi: onnivori e vegetariani. La selezione del campione è stata intenzionalmente non probabilistica, con un totale di 100 individui. Il Metabolic Tracking Questionnaire (QRM), la Bristol Scale e il Constipation Questionnaire sono stati utilizzati per confrontare e mettere in relazione il tipo di dieta con i segni ei sintomi dell'ipersensibilità alimentare. Risultati:Quando si confronta il QRM tra i gruppi, si può osservare che la percentuale di individui considerati sani era del 20,9% nel gruppo vegetariano e del 9,1% nel gruppo onnivoro. Inoltre, il 16,4% dei vegetariani aveva una bassa ipersensibilità, mentre nessun individuo onnivoro rientrava in questa classificazione. Un altro risultato positivo riscontrato a favore del vegetarianismo è stato che il 66,7% degli onnivori ha mostrato un'ipersensibilità moderata e solo il 34% dei vegetariani è stato classificato come moderato. Per tutti questi confronti, c'era una significatività di p = 0,003 tra i gruppi. D'altra parte, non c'era alcuna differenza significativa tra vegani e onnivori inerente alla scala di Bristol. Conclusione: i pazienti vegetariani, rispetto ai pazienti onnivori, hanno mostrato risposte cliniche più favorevoli riguardo a segni e sintomi di ipersensibilità alimentare. Tuttavia, sono interessanti ulteriori indagini scientifiche sul vegetarianismo nello scenario della salute intestinale, i cui nuovi studi clinici controllati sono importanti soprattutto nello studio dei biomarcatori a complemento dei risultati.

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
19819919
Database :
OpenAIRE
Journal :
Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 14 No. 87 (2020); 540-549, Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 14 Núm. 87 (2020); 540-549, Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 14 N. 87 (2020); 540-549, RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 87 (2020); 540-549, Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 14 n. 87 (2020); 540-549, Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX), instacron:IBPEFEX, Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, Vol 14, Iss 87, Pp 540-549 (2020)
Accession number :
edsair.dedup.wf.001..97216ef45d8ba481b8038e635a23665a