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Também foi assim que as coisas se passaram
- Source :
- Sinais de Cena; 2nd series, nr. 1 (2016); 64-74, Sinais de Cena; 2.ª série, n.º 1 (2016); 64-74, Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos), Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação, instacron:RCAAP
- Publication Year :
- 2016
- Publisher :
- Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2016.
-
Abstract
- This paper will address the issue of transmission of memory and its relationship with the Portuguese recent history, from the performative lecture of Joana Craveiro Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas [A Living Museum of Small and Forgotten Memories] (2014). We tried to articulate the concepts of cultural memory with the small memory (which makes us unique in contrast with the large and widespread memory), from a narration of the post-memory generation, following the creative process of this work. In line with the artistic productions of Teatro do Vestido (the theatre company owned by Joana Craveiro), which since 2001 has worked exclusively with original texts of autobiographical nature, A Living Museum is built on several starting points, articulates various strands of a complex history and allows filling the blanks in the conventional narrative about Portuguese recent history. The macrostructure follows the chronological order – the dictatorship, the re-enactment of the day of the revolution, and finally, after the (celebratory) popular dinner, comes the subsequent revolutionary process (PREC).The material comes from a repository, and according to the artistic perspective of Craveiro’s and her selection criteria, is turned into an interpretative monologue that calls many other voices through an inclusive construction: “The Museum is mine, but it’s also of the people who had never had a voice and whose voice I wanted to hear.” POST-MEMORY / POLITICS / TRANSMISSION / HISTORY / REVOLUTION / LECTURE PERFORMANCE<br />Este documento abordará a questão da transmissão da memória e a sua relação com história recente portuguesa, da palestra performativa de Joana Craveiro Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas] [Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas (2014). Tentámos articular os conceitos de memória cultural com a pequena memória (que nos torna únicos, em contraste com a grande e generalizada memória), a partir de uma narração do geração pós-memória, seguindo o processo criativo deste trabalho. Em consonância com a geração artística produções do Teatro do Vestido (a companhia de teatro pertencente a Joana Craveiro), que desde 2001 trabalhou exclusivamente com textos originais de natureza autobiográfica, A Living Museum é construído sobre vários pontos de partida, articula várias vertentes de uma história complexa e permite preencher os espaços em branco na narrativa convencional sobre a história recente portuguesa. A macroestrutura segue a ordem cronológica - a ditadura, a reencenação do dia da revolução, e finalmente, após o jantar (comemorativo) popular, vem o subsequente O material provém de um repositório, e de acordo com o processo revolucionário (PREC). perspectiva artística de Craveiro e dos seus critérios de selecção, é transformada numa perspectiva interpretativa monólogo que chama muitas outras vozes através de uma construção inclusiva: "O Museu é minha, mas é também das pessoas que nunca tinham tido uma voz e cuja voz eu queria ouvir". PÓS-MEMÓRIA / POLÍTICA / TRANSMISSÃO / HISTÓRIA / REVOLUÇÃO / PERFORMANCE DE PALESTRA
Details
- Language :
- Portuguese
- ISSN :
- 16460715 and 21849552
- Database :
- OpenAIRE
- Journal :
- Sinais de Cena
- Accession number :
- edsair.dedup.wf.001..4351486abaf4e488d9201ea43bdf1df3