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Por outro lado, o sistema de produção verticalizado produz indicadores sociais e ambientais ineficazes, devido, principalmente, à adoção sistemática dos métodos de agricultura convencional. Percebe-se, assim, o que se chama de contradição entre a primazia econômica e a conservação da vida ecossistêmica. Tentativas de enfrentamento dessa realidade se iniciaram há algum tempo, com a execução de alternativas tecnológicas, econômicas e ambientais. Esse novo processo, porém, não se realiza tão facilmente nem está dado. A questão principal que se coloca é saber por que alguns agricultores permanecem e outros não permanecem executando o projeto da transição agroambiental. A análise dos limites e das possibilidades dessa nova experiência parte, em primeiro lugar, da leitura específica de autores-fonte da sociologia rural, da sociologia do desenvolvimento, da teoria do conhecimento, da ecologia e da agronomia. Secundariamente, este estudo de caso buscou subsídios teóricos e práticos na pesquisa qualitativa. A sua operacionalização se iniciou com a escolha intencional dos sujeitos pesquisados (oito agricultores e um técnico). As ferramentas metodológicas aplicadas no campo se constituíram de um conjunto de técnicas, como a entrevista semi-estruturada, o questionário, a observação, as fontes documentais, além de recorrer-se aos informantes qualificados. Os principais resultados conclusivos, com relação à questão levantada, são de natureza essencialmente econômicas. Os agricultores podem tanto desistir quanto frear o processo de transição agroambiental, devido à insegurança com o mercado da produção de base ecológica. Mesmo assim, todos os agricultores reconhecem a importância tecnológica e socioeconômica da perspectiva agroecológica. Trabalhar integralmente nessa perspectiva alternativa é uma utopia para a maioria dos agricultores que gostariam de desistir da ocupação na lavoura de fumo. Os obstáculos existentes não são intransponíveis. Precisaria criar mecanismos mais consistentes e seguros para os agricultores poderem comercializar seus produtos de origem ecológica. The recent path of the agro-environmental transition on a region known for its traditional tobacco production of the RS, the central sub region of Rio Pardo’s Valley is composed, nowadays, in a technical and socioeconomic alternative that’s apparently on its primordium. The difficulties to develop the transition project based on the agroecological references start, essentially, from the context of the local agricultural economy to the basis of the tobacco chain. The local historic production of tobacco has been preserved economically dominant due to the commercial guarantee of the farmer’s production, among other advantages offered by the vertical system of production, it produces ineffectual social and environmental indicators specially due to the systematic use of the conventional agricultural methods. It can be realized, this way, what is called a contradiction between economic primacy and the preservation of life in the ecosystem. Attempts of confrontment of this reality have been started some time ago, with the performance of the technological, economic and environmental alternatives. This new process, however, is not made easily and it is not given. The main question that is asked is to know why some farmers remain and others don’t remain performing the project of agroenvironmental transition. The analysis of the limits and possibilities of the new experience starts, firstly, on the specific reading of the source authors of the rural sociology, sociology of development, ecology and agronomy. Secondly, this case study searched for theoretical and practical subsidies on the quality research. Its operationalization started with the choice of the researched people (eight farmers and one technician). The methodological tools applied on the field were constituted of a group of techniques such as: the semi-structured interview, the questionnaire, the observation, the documentary sources and the qualified informers. The main conclusive results related to the question raised are essentially of economic nature. The farmers can quit or stop the process of agroenvironmental transition due to the insecurity with the production market of ecological basis. Even though, all the farmers admit the technological and socioeconomical importance of the agroecological perspective. Working integrally on this alternative perspective is a utopia for most farmers that would like to quit the occupation on the tobacco field. The existent obstacles are not unbreakable. It would be needed to create more consistent and safe mechanisms so the farmers can commercialize their products of ecological origin.