The current project has as its objective the tracing of the borders of the concept of community in the work of a Latin American author and “Latin Americanist” who in recent years has come to be more relevant in social sciences: Walter Mignolo. As he is recognized based on his writings in the framework of the Modernity/Coloniality Project and the so-called “de-colonial” studies, his early preparation was associated with semiotics and literary theory, and it was in this same direction that his first productions were oriented. The article focuses on this early period of the author’s works—that rangefrom the 1980s to the end of the century—making efforts to trace the polysemy of the concept of community, which results in being one of the key ideas of his entire thought process. The different meanings that community assumes in this first part of Mignolo’swork ranges, according to our hypothesis, between the language problem and the matter of territory or, more specifically, between literacy and territoriality. To trace these problematic situations, a special section is created to see how each one of them is treatedseparately by the author in order to later delve into its analysis together in a third section. Then later some notes are revealed that have to do with the way the aforementioned is framed in a singular, epistemological reflection, given that the ways (established by theauthor) to understand the literacy and territoriality imply, inevitably, a singular way of conceiving the epistemology of social sciences; in other words, our own relationship with knowledge that we maintain with the world. Such epistemology would be very much intune with what has been already seen, a group but also dialogical and in place. Finally, a series of conceptual conclusions are outlined which emerges from the triple cross of the ideas of community, language and territory, and from these the concept of locus ofenunciation emerges, which, according to our hypothesis, will tie in a spatia, El presente trabajo tiene como objetivo rastrear las fronteras del concepto de comunidad en la obra de un autor latinoamericano y latinoamericanista, que en los últimos años ha cobrado creciente relevancia en las ciencias sociales: Walter Mignolo. Si bien este es reconocido por sus escritos en el marco del proyecto Modernidad/Colonialidad y los llamados estudios decoloniales, su formación inicial estuvo asociada con la semiótica y la teoría literaria, y en esa misma dirección, se orientaron sus primeras producciones. El artículo se enfoca en este primer periodo de la obra del autor —que se extiende aproximadamente desde los años ochenta hasta el cambio de siglo—, intentando rastrear la polisemia del concepto de comunidad, que resulta ser una de las nociones clave de todo su pensamiento. Los distintos significados que la comunidad asume en esta primera parte de la obra de Mignolo, oscilan, según nuestra hipótesis, entre el problema del lenguaje y la cuestión del territorio o, más ajustadamente, entre la literacidad y la territorialidad. Para rastrear estas problemáticas, se dedica un apartado a ver cómo cada una de ellas es tratada por separado por el autor, para luego profundizar en su análisis conjunto en un tercer apartado. Más adelante, se exponen unas notas respecto al modo en que lo anterior se enmarca en una reflexión epistemológica singular, dado que los modos planteados por el autor para comprender la literacidad y la territorialidad implican, inevitablemente, una forma singular de concebir la epistemología de las ciencias sociales, es decir, la propia relación de conocimiento que mantenemos con el mundo. Dicha epistemología sería, muy a tono con lo visto anteriormente, una comunal, pero también dialógica y situada. Finalmente, se esboza una serie de conclusiones conceptuales, que surgen del triple cruce de las nociones de comunidad, lenguaje y territorio, del que emerge el concepto de locus de enunciación, que según nuestra hipótesis anudará una dimensión e, Este trabalho tem como objetivo pesquisar as fronteiras do conceito de comunidade na obra de um autor latino-americano e latino-americanista que, nos últimos anos, vem ganhando crescente relevância nas ciências sociais: Walter Mignolo. Embora eleseja reconhecido por seus textos no âmbito do projeto Modernidade/Colonialidade e os chamados estudos decoloniais, sua formação inicial esteve associada à semiótica e à teoria literária, e, nessa direção, suas primeiras produções foram orientadas. Este artigo enfoca esse primeiro período da obra do autor —que se estende aproximadamente dos anos 1980 até a mudança do século—, tentando rastrear a polissemia do conceito de comunidadeque resulta ser uma das noções-chave de todo seu pensamento. Os diferentes significados que a comunidade assume nessa primeira parte da obra de Mignolo variam, segundo nossa hipótese, entre o problema da linguagem e a questão do território ou, mais precisamente, entre a literacidade e a territorialidade. Para rastrear essas problemáticas, dedica-se uma seção a ver como cada uma delas é tratada por separado pelo autor para, em seguida,aprofundar em sua análise conjunta numa terceira seção. Mais adiante, expõem-se anotações a respeito do modo em que o anterior se delimita numa reflexão epistemológica singular, tendo em vista que os modos propostos pelo autor para compreender a literacidade e a territorialidade implicam, inevitavelmente, uma forma singular de conceber a epistemologia das ciências sociais, isto é, a própria relação de conhecimento que mantemos com o mundo. Essa epistemologia seria, nesse sentido, uma comunal, mas também dialógica e situada. Finalmente, esboça-se uma série de conclusões conceituais que surge do cruzamento entre as noções de comunidade, linguagem e território, do qual emergemo conceito de lócus de enunciação, que, conforme nossa hipótese, ligará uma dimensão espacial, uma discursiva e o problema do poder