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The ritual ceremony of the Papantla flyers is a pre-Hispanic cultural practice performed since 600 B. C. by various indigenous peoples of Mexico and Central America. This intricate ceremony comprises multiple stages, with the most notable being “the flight,” where a group of five individuals ascend a tall mast, known as the flying pole, to perform songs and dances from the top. Tied by their feet with ropes, the flyers then descend in concentric circles until they reach the ground. This article focuses on two contemporary practices in Mexico: one at the Xcaret Tourist Park in Quintana Roo, and the other in the municipality of Papantla, Veracruz. The aim is to compare these practices to highlight the tensions between colonial legacies and community resistance. Using the method of montage, we analyze two dialectical images across different dimensions: spaces, times, technical-material contents, participating social subjects, and the objectivity of the practice itself. The results reveal the tension between the colonial persistence of capitalist modernity—manifested in the commodification and patrimonialization of the practice—and community resistance, demonstrated through the revival of memories and traditions. While this research focuses on two specific practices, the methodological and analytical approach can be applied to other activities within the ritual flyers ceremony, or to other cultural practices recognized as intangible cultural heritage. This study contributes to the field of critical heritage studies. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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El presente trabajo tiene por propósito sostener que la pregunta por la justicia social persiste en la actualidad porque su permanente aparición en el pensamiento político se encuentra conectada con la apertura característica de los procesos de subjetivación. De modo que la pregunta por la justicia social permanece abierta porque está enraizada en los procesos de subjetivación, también ellos siempre abiertos. A estos fines, se propone un recorrido tanto por las elaboraciones de la justicia como problema permanente como aquellas dedicadas a la imbricación entre la justicia de los ordenamientos sociales y los procesos de subjetivación. Finalmente, se intentará demostrar que tanto el carácter permanente de la justicia social como problema político y los procesos de subjetivación co-constituyen la formulación contemporánea de la justicia social.

Na pesquisa que deu origem a este artigo buscamos identificar e analisar os regimes de identificação presentes em parte da nova direita política brasileira a fim de debater as atribuições de fascismo que a ela têm sido feitas. Para tanto, além de um levantamento teórico-bibliográfico acerca das temáticas da psicologia das massas e da personalidade autoritária inspirado nas ideias de Freud e Adorno, utilizamo-nos do lurking, técnica de coleta de dados associada à netnografia, acompanhando assim com regularidade as interações no campo de comentários da página de Facebook do Movimento Brasil Livre - MBL para, em seguida, proceder à análise de seu conteúdo. Em termos conclusivos, validamos a noção de fascismo como categoria analítica capaz de dar conta das tendências sociais supramencionadas e defendemos que o que vem se sucedendo na atualidade política nacional pode ser lido como a (re)politização de uma personalidade autoritária preexistente, aqui compreendida como sistema ideológico e psicológico profundamente vinculado ao desenvolvimento das sociedades capitalistas modernas, constitutivamente inclinadas ao preconceito, à discriminação e à dominação.

O presente estudo tem por objetivo ensaiar uma crítica da responsabilidade civil extrapatrimonial, a propor reflexão a respeito de seus conceitos técnico-operativos mediante a problematização de seus fundamentos filosóficos e sociológicos, cuja explicação é comumente dispensada pela civilística, que os aceita como (auto)evidentes. Assim, o ensaio põe em questão as representações cotidianas produzidas a respeito do instituto, a partir das quais as categorias tradicionalmente manejadas pela civilística obtêm sua plausibilidade. Nesse sentido, o estudo procura investigar, mediante o arsenal teórico da crítica da economia política, sobre a gênese categorial da personalidade em sentido objetivo, isto é, como o conjunto de atributos da pessoa humana considerada como objeto de proteção pelo ordenamento. Na sequência, analisará a maneira pela qual as predicações humanas passam a ser juridicizadas, assumindo a forma de direitos da personalidade, de modo a investigar de que maneira a personalidade – atributo eminentemente social que se apresenta como propriedade natural e intrínseca à pessoa humana – configura dimensão constitutiva do imaginário social próprio da modernidade, encontrando neste momento histórico sua gênese e na predicação proprietária a sua forma de aparição social fetichizada. Por fim, o ensaio analisa, a partir da teoria do valor e da financeirização, a função que a responsabilidade civil extrapatrimonial materialmente exerce na sociedade contemporânea, isto é, a maneira pela qual o instituto se insere na reprodução sócio-jurídica do capitalismo pós-fordista do primeiro quarto do século XXI.

This article reviews the debate around the category of interculturality to highlight its theoretical achievements and its current relevance in public policy. However, it also attempts to show its limits, contradictions and aporias. Beyond asking what interculturality refers to, it reviews how it is used and what effects it has in the spaces where it is implemented. The ideas arise from a permanent observation of different projects, although this is not ethnographic research. In this case, it has been of interest to place the theoretical discussion in the foreground. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article explores the connections that can be established between Walter Benjamin's aesthetic theory and John Dewey's aesthetic theory. To make this comparison, we first analyze Dewey's approach to the notion of aesthetic experience as a way of reconnecting the realm of art with everyday life, and then we study different texts by Walter Benjamin in which he suggests a form of aesthetic experience based on avant-garde art. This work hypothesizes that in both authors the notion of aesthetic experience is understood similarly and answers common problems concerning the place of art in the modern world. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Para algunos analistas críticos recientes interesados en rehabilitar la categoría de resentimiento, la trampa que invoca la necesidad de un “regreso social” estriba en entender simplificadamente que cierta hipertrofia “culturalista” de las políticas de la identidad erosionó las bases de la clase trabajadora. Un análisis crítico del resentimiento muestra cómo este discurso falsamente “materialista” del “regreso social” ha tenido como objetivo, sobre todo, desagregar y escindir un posible bloque emancipatorio social y cultural desde los marcos de la batalla ideológica. Bajo esta perspectiva, este supuesto “regreso” sirve de coartada ideológica y hegemónica en la estrategia conservadora para separar y autonomizar las luchas. En esta contribución se intenta matizar y cuestionar este diagnóstico con la ayuda del ensayo de Didier Eribon: Regreso a Reims (2009).

Este artigo visa compreender as múltiplas possibilidades hermenêuticas do cosmopolitismo na discussão teórica das Relações Internacionais, de modo a criticar a hegemonia compreensiva que se tem desta discussão no liberalismo. Como muito do que é discutido nesse campo de estudos, o ideal cosmopolita é algo anterior às Relações Internacionais, sendo debatido, centralmente, na Filosofia Política e no direito internacional. Ao absorver tal debate, as Relações Internacionais tendem a demonstrar no liberalismo a herança do cosmopolitismo, contudo, tanto a Escola inglesa quanto a teoria crítica têm espaços dedicados à tal questão. Assim, ao apontar os déficits normativos da apreensão liberal na formulação de uma proposta cosmopolita às Relações Internacionais, defende-se uma concepção cosmopolita mais próxima destas outras duas escolas supracitadas, as quais conseguem avançar questões mal trabalhadas pela tradição liberal.

Este trabajo aborda las diferentes reflexiones acerca de la libertad que se suscitaron en el contexto de la discusión que autores como Wellmer, Bohrer, Hamacher y Menke establecieron con la concepción habermasiana que entiende a la libertad como el resultado de un proceso de discusión y deliberación racional. A pesar de las diferencias que subyacen al pensamiento de cada uno de estos autores, en todos ellos se manifiesta la idea de que, la libertad exclusivamente concebida en relación a la decisión racional, es una noción restringida. Estos autores coinciden en señalar la necesidad de incorporar a la noción de la libertad un momento espontáneo, no racionalmente controlable, asociado a la experiencia estética. Proponemos que ese carácter espontáneo, que estos autores asocian a lo estético, puede rastrearse en las filosofías de Adorno y Horkheimer como subyacente a otros ámbitos de la cotidianeidad.

El artículo “En busca de un pensamiento social cristiano comparativo” busca proponer una metodología para elaborar un pensamiento social cristiano comparado. Para ello explora dos fuentes de inspiración: la subdisciplina de la ética religiosa comparada, propia de la ciencia de las religiones, y la corriente de la teología comparativa. La ética religiosa comparada ofrece una potente reflexión teórica sobre el problema de un método para la comparabilidad y la teología comparativa permite reinterpretar ese método para garantizar el carácter teológico y confesional de éste. Tomando elementos de ambas fuentes y combinándolos podemos presentar un método suficientemente sistematizado que parta de categorías de comparación propias del pensamiento político que se iluminen en la mirada comparada entre el cristianismo y otras tradiciones religiosas.

Esta aproximación conceptual sobre pensamiento computacional busca fundamentar el desarrollo de propuestas para su enseñanza desde una perspectiva crítica, lo que implicaría avanzar desde un proceso caracterizado por el instrumentalismo de su formación hacia uno que fortalezca procesos cognitivos como el pensamiento crítico, el razonamiento lógico y la resolución de problemas. Se abordaron tres categorías de análisis, la primera, reconoce el pensamiento computacional como una de las habilidades digitales fundamentales para el desempeño de las personas en un mundo caracterizado por los avances tecnológicos. La segunda categoría, explora un análisis epistemológico de la educación en tecnología y su importancia en la construcción de propuestas de enseñanza. Finalmente, la tercera categoría se construye a partir de los elementos teóricos abordados, proponiendo algunos aspectos que pueden fundamentar propuestas de enseñanza del pensamiento computacional desde el reconocimiento como una habilidad digital enmarcada dentro de una visión distinta para una educación en tecnología.

The concept of "common evil" is central to Ellacuría's work, however, it has been one of the least studied. It is a concept that was developed in the maturity of his intellectual proposal, and that synthesizes and applies other dimensions of his thought that have been more studied. This text focuses on showing the relevance and validity of the "common evil" by relating the approach of the concept in its origins with some features of the historical configuration of the world today; that is, it aims to show the validity of Ellacurian thought to identify and continue thinking about the negativity of the current world to try to be up to the task of taking charge of reality. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Resumo A presente apresentação serve a triplo propósito: situar melhor a chamada de trabalho que havíamos lançado, elucidando um pouco mais nossa intenção com a problematização pensamento crítico versus pensamento organizacional; apresentar ao público uma distinção entre pensamento organizacional formal e pensamento organizacional, situando-os em seus respectivos planos teóricos e práticos; antecipar ao leitor as ideias subjacentes nos textos dos autores que se propuseram a sistematizar opiniões e argumentos em resposta à provocação que nossa chamada de trabalho lançou à comunidade acadêmica.

O presente artigo investigou a possível influência da Indústria Cultural no fenômeno de visibilidade crescente dos abusos psicológicos em relacionamentos afetivos entre os jovens, temática pouco abordada nas pesquisas acadêmicas. Para tal, foi realizado revisão bibliográfica da literatura relacionada a adolescência e juventude, a indústria cultural e a subjetividade, a violência e os modelos de relacionamento interpessoal da contemporaneidade. A hipótese é de que os produtos midiáticos da indústria cultural exercem influência na subjetividade de maneira a estabelecer uma relação com relacionamentos abusivos. Através da leitura, verificou-se uma suscetibilidade particular dos adolescentes e jovens às ideologias difundidas pelos produtos de massa, o que acaba por idealizar relações afetivas a partir do viés do amor romântico e por banalizar a violência em ato, ambas consequências podendo produzir relacionamentos abusivos.

Resumo: Este artigo busca analisar o conhecimento de alunos do ensino médio sobre a história do esporte. Elaborou-se um questionário sobre a temática, respondido por 148 discentes de escolas públicas do noroeste do Paraná, cujos dados foram analisados à luz da teoria crítica da sociedade. Os alunos participantes indicaram rupturas entre as diferentes manifestações corporais, de períodos históricos distintos, acerca das regras, técnicas corporais, níveis de violência física e sentidos e significados dessas práticas, com predomínio da associação do esporte à Antiguidade, sem o reconhecimento deste como um fenômeno contemporâneo. Esse entendimento, influenciado pela indústria cultural, dificulta a reflexão sobre as manifestações corporais violentas como reprodução da própria dominação social.

O projeto iluminista é considerado obsoleto devido à desconfiança na razão e na capacidade do homem em conhecer a realidade e a natureza. A crise do projeto marxista gerou a necessidade de novas estratégias e explicações para o contínuo sucesso da sociedade industrial, resultando em uma nova escola intelectual e um método crítico para responder a tais questões. O presente artigo aborda a origem das bases filosóficas do pós-modernismo segundo Stephen Hicks e as mudanças conjunturais da identidade segundo Stuart Hall, ademais, apresenta a relação dessas teses com a origem do “pós-modernismo aplicado”, termo cunhado por Pluckrose e Lindsay para descrever a implementação prática de ideias pós-modernas.

O tema deste estudo é o pensamento político de Theodor Adorno, referente às suas contribuições sobre o radicalismo de direita e a personalidade autoritária. Na conferência que pronunciou, em 6 de abril de 1967, intitulada Aspectos do novo radicalismo de direita, Adorno partiu do pressuposto de que o novo radicalismo em nada diferia do antigo, isto é, não havia rupturas nas posições políticas autoritárias que se estabeleceram no Pré-Guerra e no Pós-Guerra, de 1945. Essa constatação o levou a considerar o fascismo-nacionalismo um fenômeno social e político vinculado à sociedade burguesa e à personalidade autoritária, que ele investigou nos Ensaios sobre psicologia social e psicanálise. Para o estudo do tema, a compreensão dos acontecimentos e ideias aludidas por Adorno se faz relacionada à história, em sua dinâmica de mudança e permanência, e à Teoria Crítica, capaz de pôr em discussão esse movimento. A permanência de ideias e políticas autoritárias, mesmo na atualidade, suscita interesses de investigadores desejosos em entender as motivações e fundamentos. Isso justifica um retorno ao pensamento de Adorno. Por isso, o objetivo proposto é o de compreender, em Adorno, a permanência (ou retorno) de posições políticas autoritárias, num momento no qual elas foram vencidas, com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Este artículo aborda las relaciones entre dialéctica y aprendizaje dentro de las constelaciones de los universos conceptuales de Adorno y Vygotsky. En ese orden, se procede a analizar el conjunto de vínculos entre las principales categorías dialécticas que estructuran el enfoque dialéctico que caracteriza a ambos representantes de la tradición del pensamiento marxista (proceso, totalidad, mediación, campos de fuerza, contradictorio, praxis) y los vasos comunicantes que van desde la epistemología a la estética y que demuestran la pertinencia de las tareas del pensamiento frente a la transformación social. Finalmente, el artículo aborda la pregunta por un (im)posible horizonte analítico que surge, desde ambos pensadores, para pensar, hoy en día, enfáticamente la emancipación social y sus desafíos.

Este artículo repasa el debate en torno a la categoría de interculturalidad para subrayar sus conquistas teóricas y su pertinencia actual en las políticas públicas. Sin embargo, también intenta mostrar sus límites, contradicciones o aporías. Más allá de preguntar a qué refiere la interculturalidad, se pasa revista a cómo es usada y qué efectos tiene en los espacios donde se implementa. Las ideas surgen de una permanente observación de diversos proyectos, aunque no se trata de una investigación etnográfica. En este caso, ha interesado colocar la discusión teórica en un primer plano.

A presente resenha aborda a obra Arqueologias do fantasma: técnica, cinema, etnografia, arquivo (2017), de Serge Margel. Resultado de sete conferências ministradas no Brasil, entre 2015 e 2016, o livro oferece uma profunda reflexão sobre a transição da sociedade do espetáculo para a sociedade espectral. Organizado em três seções, o livro explora a espectralização das relações sociais, onde os sujeitos se tornam meros objetos de um discurso desprovido de subjetividade. Nesse contexto, a obra de Margel oferece uma análise crucial sobre o papel da teoria crítica em um contexto social marcado pela espectralização.

En el particular contexto filosófico de la Alemania de entreguerras, el joven H. Marcuse llevó a cabo una original recepción en clave marxista de la fenomenología existencial y de la Lebensphilosophie (I). En sus primeros artículos, «Contribuciones a una fenomenología del materialismo histórico» (1928) y «Sobre filosofía concreta» (1929), esa recepción se orientó al proyecto de elaboración de una fenomenología dialéctica y, vinculado con ello, al intento de fundamentar la acción radical en el concepto ontológico de historicidad (Geschichtlichkeit) sin descuidar su componente material (II, III, IV). Asimismo, en la situación de caída (Verfallen) del Dasein, Marcuse va a otorgar una misión primordial a la filosofía concreta (V).

Este artículo tiene dos objetivos. El principal es mostrar la concepción de la historiografía como teoría crítica en la obra de Dominick LaCapra. El secundario es exponer las consecuencias impolíticas de la teoría crítica contemporánea que subestima la atención a la historia. Con tal fin, enmarco la historia intelectual de LaCapra en el contexto de la renovación de la metodología historiográfica y muestro la relevancia del estudio del trauma en su concepción del conocimiento histórico. Posteriormente, muestro que la clave que convierte su concepto de historia en una teoría crítica es la idea de que la historia debe contribuir a elaborar el trauma y capacitar para la acción, así como la relación entre esta idea y el vínculo entre experiencia e identidad política. Después expongo la crítica de LaCapra a una corriente contemporánea de teoría crítica que renuncia a la elaboración del trauma. Por último, propongo tres categorías para identificar y analizar dicha corriente: diferencia histórica, viraje ético e impoliticidad.

Antes de incorporarse al Institut für Sozialforschung, encabezado por Horkheimer y Adorno, el joven Herbert Marcuse propuso la idea de una fenomenología dialéctica, un diálogo entre el pensamiento de Marx y de Heidegger, elaborado entre 1928 y 1933, en el marco de su habilitación docente. Pero, con su posterior adhesión al naciente programa de teoría crítica, tal propuesta fue abandonada y ensombrecida por la obra posterior de su autor. El presente artículo busca, en primer lugar, mostrar en qué consistía tal fenomenología dialéctica (apropiación de Heidegger), con el objetivo de evaluar si ésta aún puede abonar al desarrollo de los estudios fenomenológicos. En segunda instancia, se indagan las razones filosóficas por las cuales dicho proyecto quedó suspendido (crítica de Heidegger). A partir de los resultados, se proponen algunas líneas de investigación que apuntan a la posibilidad de una reelaboración contemporánea de la fenomenología dialéctica.

Resumo Em 2023, o Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt completa cem anos. Desde então, a “Escola de Frankfurt” realizou um amplo diagnóstico da perenidade do capitalismo e de suas contradições. Até meados dos anos 1960, entretanto, o mundo anglófono ainda estava relativamente alheio ao importante legado dessa experiência. Amplamente responsável pela reversão dessa situação, surge em 1973 a obra A imaginação dialética: História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais 1923-1950, de Martin Jay. Nessa conversa com o autor, discorremos sobre a história e os pressupostos da teoria crítica, a relação dela com outras correntes de pensamento e, por fim, sua atualidade e relevância para se pensar a periférica situação brasileira.

Este artigo retoma a evolução do debate sobre Segurança Internacional para analisar as chamadas Escolas Críticas de Segurança. Por meio desta reconstrução, que em um primeiro momento analisa as abordagens tradicionais dos Estudos de Segurança para depois compreender os posteriores estudos críticos, pretende-se avaliar os méritos de tais correntes. Nessa égide, entende-se por meritórias algumas das intenções propostas por estas escolas que rompem com o tradicionalismo dos Estudos de Segurança; contudo, evidenciam-se algumas insuficiências no que tange uma crítica mais profunda. O problema central apontado é a cegueira que a agenda securitária ainda possui em relação ao Sul Global, sendo que o presente artigo enfatiza, para fins analíticos, a América Latina e o Brasil. Enfim, propõe-se uma crítica da crítica, no que se defende um aprofundamento metateórico àqueles preocupados em compreender as dinâmicas securitárias latino-americanas.

El presente artículo analiza la importancia del patrimonio gastronómico como parte esencial de la cultura alimentaria de un territorio, que busca potencializarlo en el turismo cultural sostenible. El problema central es la pérdida de la producción tradicional del ahuautle en el municipio de Atenco, México, que trastoca las manifestaciones alimentarias y culturales de este lugar. La finalidad del estudio es analizar la importancia del ahuautle como recurso endémico en la gastronomía tradicional de Atenco que favorece la identidad cultural, histórica, ritual y nutritiva del municipio. El enfoque teórico-metodológico es la perspectiva crítico-reflexiva que aborda los procesos de mercantilización, espectacularización y exotización de este tipo de recursos para revalorar la llamada “gastronomía crítica”. El procedimiento se desarrolla en tres etapas: la primera una sistematización de estudios sobre la importancia de la gastronomía tradicional, en particular la del ahuautle; una segunda sobre la detección y evaluación de necesidades y potencialidades de distintos actores sociales del municipio para implementar un plan de intervención que fomente un turismo cultural sostenible en Atenco; y, una tercera, la propuesta que dé lugar al desarrollo de diversas acciones sobre el recurso gastronómico en el municipio. Los principales resultados no solo buscan promover una conciencia solidaria del desarrollo turístico cultural sostenible, sino acciones concretas para la recuperación y potencialización del ahuautle en Atenco.

Isotopic methods have provided breakthrough insights into bioarchaeological identity studies, yet merit more critical theoretical perspectives. Inspired by and in conversation with intersectional feminist, Indigenous, and environmental literatures, we interrogate with and for whom such research is conducted. Potential inequities in bioarchaeological research using isotopes include the extractive and specialized nature of isotopic methods. Additionally, in the context of identity studies, Western notions of the individual may separate humans from nature, creating an artificial division between people and place. We propose isotopic baselines may create a more engaged practice by considering living human dynamics and place. Looking toward a more inclusive and equitable future for bioarchaeological and isotopic research, we propose ways to reduce power imbalances created by isotopic research. Ultimately, we suggest the collection and interpretation of environmental baseline data provide an opportunity to reconcile and expand conceptualizations of identity beyond the West. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

In this paper, I argue for a normative reconstruction, from a decolonial perspective of critical theory in Brazil and Latin America, of a democratic ethos that despite its weaknesses and normative deficits is capable of fostering an increasingly deliberative, participatory, and egalitarian democracy by making extensive use of new digital technologies (comprising both AI systems and digital governance). Its argumentative core boils down to the promotion of intersectional egalitarianism (socio-economic, gender, racial-ethnic, environmental) through digital inclusion, which seems only feasible to us from a perspective capable of accommodating the normative claims of a critical decolonial theory combined with a naturalistic view of sustainability, within a research program that I dubbed “mitigated social constructionism” in response to the phenomenological deficit of normative and naturalistic theories (including critical theory and neurophilosophy). If what matters is normativity, then to avoid the divide between naturalism and non-naturalist normativity one nonfoundationalist alternative is to resort to hermeneutical and procedural accounts of normativity as helpful clues to making sense of the naturalism-normativity problem, avoiding reductionist interpretations of both naturalism (Churchland) and normativism (Parfit). [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The aim of the article is to analyze certain elements of the critique of feminist political economy that can contribute to an understanding of femicide. This critique includes the theory of value-dissociation in conjunction with other ideas of contemporary Marxist feminism and coincides with a number of findings of traditional research of femicide, in addition to making new contributions to explain this form of violence, by clarifying the dialectic relationship between patriarchy and capitalism, in theoretical-methodological coordination with Critical Theory. The purpose is to analyze the social historical constellation that explains the relationship between patriarchy and capitalism —its immanent logic and dialectical relationship— from a perspective of negative totality that makes visible, at least at a first approximation level, some of the articulations between the different dimensions of social life that can contribute to the explanation of femicidal violence. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This text discusses the principles for the critique of the notion of national culture and discerning the dialectic of its cultural-political identity, from a philosophical perspective oriented by the inconsistencies of the relationship between nation-states and market dynamics at the global level, instead of by the interpretation of the meaning of cultural traditions and ethnic identifications or by the liberal pretensions of an integrating system of cultural diversity. Based on Hannah Arendt's diagnosis of the two main symptoms of imperialism as correlate of the consolidation of the Nation-State: racism and the stateless, the possibility of an emancipatory political action of the excluded from the nation will be discussed from a decolonial perspective supported by Frantz Fanon, Tzvetan Todorov and Houria Bouteldja. Finally, through Giorgio Agamben, Judith Butler, Alain Badiou and Slavoj Žižek, the cultural-political identity of the subject who tries to overcome the inconsistencies of nationalism will be discussed, considering the performativity of his intervention in the public space, the nature of the political events that generates and the critique of the ideology required to specify the dialectical sense of his strategies. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This conceptual approach to computational thinking seeks to support the development of proposals for its teaching from a critical perspective, which would imply moving forward from a process characterized by the instrumentalism of its training towards one that strengthens cognitive processes such as critical thinking, logical reasoning and problem resolution. Three categories of analysis were addressed, the first recognizes computational thinking as one of the fundamental digital skills for people's performance in a world characterized by technological advances. The second category explores an epistemological analysis of technology education and its importance in the construction of teaching proposals. Finally, the third category is built from the theoretical elements addressed, proposing some aspects that can support teaching proposals for computational thinking from the recognition as a digital skill framed within a different vision for technology education. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article seeks to suggest some fundamental points of intersection between the genesis of the Marxist thought and the problems pertinent to urbanization, especially as far as the problem of capitalist property of land is concerned. The idea in the end is to underscore the constitutive nature of "real estate income" and the role it represents within Marx´s critical theory. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The article is the result of doctoral research which aims to understand, from the appeal to happiness, how animated films by Disney studios develop a language that sediments the assumptions of the hegemonic cultural industry. In dialogue with the critical theory of society by Theodor Adorno and Walter Benjamin, three animations are analyzed -- The Lion King (1994), Frozen (2013) and Zootopia (2016) -- and defends the thesis that happiness sold by Disney, in addition to blindfolding the spectators' senses, makes it difficult for the public to perceive the tricks of the cultural policy of domestication of memory, whose tendency is to anesthetize sensitivity and reproduce the sensation of a continuum of history linked to an attempt at social asepsis that impoverishes and empties the critical-emancipatory potential of cinematographic language. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Psychotherapy is an art: for many practitioners this claim has considerable appeal. My intention here is not to merely defend the claim, but to see how far it can go. To vaguely endorse it feels apologetic; it also implies a facile polarization between art and science – between a (preferred) subjective, qualitative dimension, and a seemingly objective and quantitative domain. It would be wrong to bring art into the equation without some appreciation of the aesthetic experience. In relation to therapy, this requires developing a better grasp of the craft of therapy – of its imaginative response to the sheer elusiveness of mental distress. aesthetics. Psychotherapy is also a form of political praxis. Some practitioners – myself included – would support that claim. Can psychotherapy become a praxis? Can it be, in other words, linked to action, and as such become a political force in the wider, transformational sense of the term? These are among the questions explored in the second part of the current paper. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Resumo Este artigo reconstrói a trajetória do trabalho como categoria conceitual internamente à tradição intelectual que se designa como teoria crítica da sociedade, em suas transformações ao longo do século XX e na passagem para o século XXI. O artigo demonstrará um movimento de pêndulo: partindo de uma formulação teórica nos primórdios da Escola de Frankfurt, passou-se a uma concepção puramente empírica na sociologia do trabalho nos anos 1980, associada ao diagnóstico do “fim da sociedade do trabalho”, diagnóstico que se revela hoje questionável à luz das novas relações de trabalho da Gig Economy. Com isso, chega-se hoje a um movimento em que o trabalho pode voltar a ocupar a centralidade do pensamento crítico, inclusive rearticulando um programa político. Este artigo remonta esse movimento, mostrando como a centralidade da categoria trabalho oscilou ao longo do tempo, de acordo com as transformações estruturais do capitalismo mundial.◊

Resumo Em sua história centenária, a tradição de pensamento conhecida como teoria crítica da sociedade, inicialmente associada à Escola de Frankfurt e posteriormente desenvolvida como uma ampla perspectiva teórica, atribuiu lugar central ao trabalho, seja por meio da reflexão conceitual sobre essa categoria seja por meio de análises histórico-diagnósticas das transformações nas atividades concretas de trabalho. Assim, às vezes de modo mais estreito, outras de modo mais tenso, a teoria crítica buscou conectar a dimensão normativa da atividade genérica do trabalho com a investigação sobre dimensões intersubjetivas e morais das relações que envolvem o mercado de trabalho. No presente texto, apresentamos introdutoriamente a trajetória do conceito de trabalho e da análise do mercado capitalista na teoria crítica, tomando por base os textos que compõem o dossiê “Teoria crítica e sociologia do trabalho e do mercado”, apresentado na sequência. Além de comentar brevemente os textos do dossiê, indicamos sua conexão com a tentativa mais recente de retomar o tema no âmbito da teoria crítica, a monografia de Axel Honneth, lançada em 2023, chamada O trabalhador soberano. Uma teoria normativa do trabalho.

O presente artigo tem como objetivo compreender o desenvolvimento histórico da Educação Matemática Crítica, essa perspectiva educacional busca promover uma visão crítica e reflexiva sobre a matemática e sua utilização na sociedade. Para tanto, foram observadas as contribuições históricas da Teoria Crítica e da Educação Crítica para o desenvolvimento da Educação Matemática Crítica, assim como as contribuições da Educação Matemática Crítica para o ensino-aprendizagem de matemática. Para o desenvolvimento deste artigo foi utilizado a pesquisa bibliográfica e descritiva. Dessa forma, concluímos que compreender a trajetória histórica da Educação Matemática Crítica contribui para a compreensão dessa perspectiva, incentivando discussões e práticas que valorizem o pensamento crítico e a contextualização da matemática tornando-a significativa na formação dos indivíduos.

Resumo A atuação de Donald Trump durante o período em que esteve na presidência dos Estados Unidos suscita a investigação de possíveis semelhanças entre ele e líderes fascistas do passado. A proposta deste ensaio é apresentar reflexões sobre a atuação política de Trump, inspiradas pelas discussões sobre a psicologia e a propaganda fascista na teoria crítica. Embora pareça impossível tomar Trump por um líder fascista clássico, principalmente em razão de contextos históricos muito diferentes, também é impossível desconsiderar o nexo entre suas estratégias políticas e o modus operandi de agitadores fascistas no século XX. Além disso, é inegável que sua política mobiliza elementos sociopsicológicos que remontam às análises da emergência do fascismo histórico, como a identificação com uma figura idealizada e transcendente, a submissão a uma autoridade ou causa superior e a agressividade direcionada às ameaças do out-group.

Al esbozar su proyecto de una fenomenología dialéctica, el joven Herbert Marcuse dirigió a Heidegger una crítica, la cual consistía en que, a pesar de sus genuinos aportes a una tematización de la facticidad y la historicidad, terminaba por recaer en una falta de concreción. Este artículo busca evaluar si dicha crítica es pertinente. Se propondrá que tal señalamiento es acertado ontológicamente, pero no metodológicamente. De las conclusiones derivadas de ello, se sugieren algunas posibles líneas de reinterpretación del pensamiento heideggeriano, la fenomenología y el pensamiento crítico. En última instancia, se aborda la posibilidad que la idea de habitar (Wohnen) sea una respuesta de Heidegger al planteamiento de la mera praxis, considerado por él como insuficiente.