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Os jovens têm de lidar com algumas práticas digitais e desenvolver discursos mediáticos por conta própria. O objetivo do nosso estudo é aprofundar estes conceitos do ponto de vista da participação guiada, compreendida, neste caso, como um processo colaborativo de literacia mediática baseado em atividades culturalmente significativas. Os nossos dados provêm de uma série de workshops realizados na Telefonica Flagship Store (Madrid, Espanha) com adolescentes entre os oito e os 14 anos de idade. As observações foram recolhidas através de técnicas de pesquisa qualitativa, como a observação, conversação e análise descritiva. Os resultados fornecem-nos algumas ideias preliminares para discussão: 1) as práticas nas redes sociais permitem que os jovens liguem as suas atividades online e offline aos seus interesses; 2) a geração de cenários de aprendizagem colaborativa baseados na interação entre jovens torna-se um elemento fundamental da literacia mediática; e 3) o conteúdo gerado pelo utilizador surge como uma identidade e representação de hábitos nos media, especialmente entre os jovens. Youth has to deal with some digital practices and develop media discourses on their own. Our study aims to deepen these concepts from the point of view of the guided participation, understood in this case as a collaborative process of media literacy based on culturally significant activities. Our data comes from a series of workshops that took place at the Telefonica Flagship Store (Madrid, Spain) with teens between eight and 14 years old. The evidence was collected by qualitative research techniques such as observation, conversation and descriptive analysis. The results give us some preliminary ideas for discussion: 1) social media practices enable youth to connect their online and offline activities with their interests; 2) the generation of collaborative learning scenarios based on the interaction between young people becomes a fundamental element of media literacy and 3) user-generated content emerges as an identity and habits depiction in media, especially among young people.

Youth has to deal with some digital practices and develop media discourses on their own. Our study aims to deepen these concepts from the point of view of the guided participation, understood in this case as a collaborative process of media literacy based on culturally significant activities. Our data comes from a series of workshops that took place at the Telefonica Flagship Store (Madrid, Spain) with teens between eight and 14 years old. The evidence was collected by qualitative research techniques such as observation, conversation and descriptive analysis. The results give us some preliminary ideas for discussion: 1) social media practices enable youth to connect their online and offline activities with their interests; 2) the generation of collaborative learning scenarios based on the interaction between young people becomes a fundamental element of media literacy and 3) user-generated content emerges as an identity and habits depiction in media, especially among young people., Os jovens têm de lidar com algumas práticas digitais e desenvolver discursos mediáticos por conta própria. O objetivo do nosso estudo é aprofundar estes conceitos do ponto de vista da participação guiada, compreendida, neste caso, como um processo colaborativo de literacia mediática baseado em atividades culturalmente significativas. Os nossos dados provêm de uma série de workshops realizados na Telefonica Flagship Store (Madrid, Espanha) com adolescentes entre os oito e os 14 anos de idade. As observações foram recolhidas através de técnicas de pesquisa qualitativa, como a observação, conversação e análise descritiva. Os resultados fornecem-nos algumas ideias preliminares para discussão: 1) as práticas nas redes sociais permitem que os jovens liguem as suas atividades online e offline aos seus interesses; 2) a geração de cenários de aprendizagem colaborativa baseados na interação entre jovens torna-se um elemento fundamental da literacia mediática; e 3) o conteúdo gerado pelo utilizador surge como uma identidade e representação de hábitos nos media, especialmente entre os jovens.

A ideia de associar a matemática às histórias, não sendo nova, é contudo pouco discutida e, menos ainda, concretizada em Portugal (Menezes et al., 2009). A história é uma ferramenta pedagógica para envolver as crianças matematicamente e é um mundo pelo qual a matemática pode ser imaginada (McGrath, 2014). Este Relatório Final divide-se em duas partes. Uma primeira parte pretende refletir sobre o percurso de formação da mestranda adotando uma atitude crítica e reflexiva sobre as aprendizagens efetuadas ao longo do estágio em jardim de infância e em creche. A segunda parte do Relatório apresenta uma proposta de intervenção educativa, de natureza qualitativa com cunho interpretativo, cujo tema é “O vocabulário espacial em crianças de dois anos” e cujas questões de investigação foram: como crianças de dois anos interpretam vocabulário espacial? e Qual a reflexão da investigadora sobre o estudo?. Os resultados deste estudo apontam, fundamentalmente, para: a interpretação do vocabulário espacial pelas crianças ainda estar em construção; a construção pela criança da interpretação do vocabulário específico face a um referencial exterior ao próprio corpo parecer ser feita por perceção, a partir da comparação feita pela criança com a interpretação que usa quando se refere ao seu próprio corpo; o processo cíclico, usado no estudo, de planear, implementar e avaliar espaços de aprendizagem ser importante para fomentar o desenvolvimento profissional do/a educador/a.

À partir d’un cadre qui définit l’évaluation-soutien d’apprentissage et l’évaluation formative élargie, cet article étudie une forme particulière d’évaluation formative qui a pour intérêt de s’intégrer aux activités d’apprentissage des élèves. Conceptualisée comme une évaluation-régulation interactive en tant que participation guidée qui a une fonction d’étayage et de médiation à l’autorégulation de l’élève, elle n’est cependant pas à confondre avec toute évaluation interactive. Cet article présente une recherche collaborative menée avec neuf enseignants de l’école primaire genevoise qui s’interrogent sur leur façon d’intervenir dans des situations complexes à des fins de soutien d’apprentissage. Les résultats sont présentés sous forme de quatre structures de participation guidée qui caractérisent les processus dialogiques des évaluations-régulations interactives étudiées. Afin d’illustrer la façon dont les enjeux d’apprentissage sont traités dans ces évaluations, les résultats se centrent sur un problème en particulier, « Enclos de la chèvre », issu des moyens d’enseignement romands des mathématiques., From an enlarged conception of formative assessment and from the model of assessment for learning, this article examines a specific form of classroom-based assessment, which is integrated in students’ learning activities. This form of assessment is designed as an “interactive regulation-assessment” and a guided participation, whose function is to scaffold student’s self-regulation. However, this form of assessment should not be taken as any form of interactive assessment. The article presents a collaborative research carried out with nine teachers working in primary education in the canton of Geneva and having questions about how intervening in complex situations in order to support students’ learning. The results show four structures of guided participation that characterize dialogical processes of interactive regulation-assessment. In order to exemplify how leaning stakes are treated in these processes, the results focus on a specific problem in mathematics education, “Enclos de la chèvre”, taken from official textbook of French-speaking part of Switzerland., A partir de um quadro que define a avaliação-apoio da aprendizagem e a avaliação formativa alargada, este artigo analisa uma forma particular de avaliação formativa que tem como finalidade integrar-se nas atividades de aprendizagem dos alunos. Concetualizada como uma avaliação-regulação interativa enquanto participação guiada que tem uma função de suporte e mediação da autorregulação do aluno, não se deve confundir, no entanto, com qualquer avaliação interativa. Este artigo apresenta uma investigação colaborativa realizada com nove professores do 1.º ciclo do ensino básico de Genebra que se questionam sobre a sua forma de intervir em situações complexas de apoio à aprendizagem. Os resultados são apresentados sob a forma de quatro estruturas de participação guiada que caracterizam os processos dialógicos das avaliações-regulações interativas estudadas. Para ilustrar o modo como os desafios de aprendizagem são abordados nestas avaliações, os resultados centram-se num problema particular, « o recinto da cabra », retirado dos recursos de ensino romandos de matemática.